Em uma viagem com minha família a São Paulo, decidimos visitar o Mercado Público. Enquanto explorávamos, um homem se aproximou de mim e me perguntou o que eu gostaria de comprar. Respondi que não estava interessada em comprar nada no momento.
Irritado, ele questionou por que eu estava ali se não tinha intenções de comprar, insinuando que, como não era de São Paulo, não tinha razão para estar naquele lugar. Curioso, perguntei por que ele achava que eu não era de São Paulo. Ele, então, respondeu que a cor da minha pele era muito clara para ser da região.
Após essa interação desconfortável, afastei-me um pouco e decidi pegar um sorvete. Enquanto degustava, observei o homem e percebi que ele abordava muito mais pessoas com pele clara do que aquelas com tonalidades mais escuras. Isso me fez refletir sobre preconceitos e estereótipos que ainda existem em nossa sociedade.