Eu venci ou estou vencendo.
Esta história pode parecer um tanto triste, mas é minha história sou um homem com origem na roça, filho e neto de sertanejos e pasmem desde os seis anos até os quatorze eu acordava pedindo a morte, não queria que aquele dia chegasse ao fim para mim.
Mais tarde aos quarenta anos viria ser acometido por doenças mentais como depressão, pânico social e até com bipolaridade fui diagnosticado, mas tudo passou há sete anos não tomo nenhum remédio psiquiátrico, mas levei algum tempo e estudo para entender o que acontecia comigo.
Fiz vários cursos em psicoterapia, massoterapia a até uma pós em psicanálise me fez chegar a uma conclusão de diagnóstico que profissionais renomados não chegaram não por incompetência deles , mas por eu estar estudando a mim ficava mais fácil acessar alguns arquivos que eles não acessavam.
Vamos a infância e adolescência, não sei o motivo que nunca me senti acolhido com carinho pela minha progenitora a quem deveria chamar de mãe, mas aos seis anos começou um forma de tratamento que nenhuma criança merece, eram surras e surras sem motivos e sem tréguas.
Eu acordava e muitas vezes ouvia hoje prepare-se você vai dormir de couro quente não falhava um dia todos os dias portanto eu acordava pedindo para morrer, ela me batia se fazia sol, me batia se chovia, me batia se meu pai não lhe fizesse algo que pediu, me batia pelo prazer de bater.
Eu era obrigado ser babá de minhas irmãs enquanto outros meninos brincavam eu morria de vontade de brincar eu meio que me atrofiava mentalmente pois nada era permitido para mim de ser criança, eu não entendia por que sofria tanto cheguei a ter inveja de meus primos que eram tratados com carinho por suas mães.
Quando dos oito aos onze anos eu vivia no mato literalmente era uma área de matas então eu passava o dia todo em mata (quando não era obrigado ser babá) era uma forma de me sentir livre para sonhar, pensar, mas eu jamais acreditei que...
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Eu venci ou estou vencendo.
Esta história pode parecer um tanto triste, mas é minha história sou um homem com origem na roça, filho e neto de sertanejos e pasmem desde os seis anos até os quatorze eu acordava pedindo a morte, não queria que aquele dia chegasse ao fim para mim.
Mais tarde aos quarenta anos viria ser acometido por doenças mentais como depressão, pânico social e até com bipolaridade fui diagnosticado, mas tudo passou há sete anos não tomo nenhum remédio psiquiátrico, mas levei algum tempo e estudo para entender o que acontecia comigo.
Fiz vários cursos em psicoterapia, massoterapia a até uma pós em psicanálise me fez chegar a uma conclusão de diagnóstico que profissionais renomados não chegaram não por incompetência deles , mas por eu estar estudando a mim ficava mais fácil acessar alguns arquivos que eles não acessavam.
Vamos a infância e adolescência, não sei o motivo que nunca me senti acolhido com carinho pela minha progenitora a quem deveria chamar de mãe, mas aos seis anos começou um forma de tratamento que nenhuma criança merece, eram surras e surras sem motivos e sem tréguas.
Eu acordava e muitas vezes ouvia hoje prepare-se você vai dormir de couro quente não falhava um dia todos os dias portanto eu acordava pedindo para morrer, ela me batia se fazia sol, me batia se chovia, me batia se meu pai não lhe fizesse algo que pediu, me batia pelo prazer de bater.
Eu era obrigado ser babá de minhas irmãs enquanto outros meninos brincavam eu morria de vontade de brincar eu meio que me atrofiava mentalmente pois nada era permitido para mim de ser criança, eu não entendia por que sofria tanto cheguei a ter inveja de meus primos que eram tratados com carinho por suas mães.
Quando dos oito aos onze anos eu vivia no mato literalmente era uma área de matas então eu passava o dia todo em mata (quando não era obrigado ser babá) era uma forma de me sentir livre para sonhar, pensar, mas eu jamais acreditei que envelheceria pensava que morreria cedo.
Mas chegou um dia aos quatorze houve uma cena onde minhas irmãs fizeram algo e ela (a progenitora) veio igual uma fera para me bater, eu levantei apontei-lhe o dedo na cara e disse bate se bater em mim mais uma vez esquece que um dia teve um filho, isso se deu na frente de meu pai, tia e outros parentes, talvez por isso ela tenha atendido e nunca mais me bateu.
Mas o tratamento passou a ser de desprezo, me chamava de cavalão e o estrago em minha cabeça já estava feito eu tinha medo de tudo, de fantasma, de brigar, de namorar tanto que fui ter minha primeira relação sexual aos vinte e oito anos e propensão a depressão e pânico social era demais, frequentei inúmeros psiquiatras.
Em São Paulo capital, em Joinville nesta cidade eu cheguei a frequentar o CAPS era meio que um semi-internato eu ia as oito da manhã e era dispensado as dezessete horas não me lembro por quanto tempo, foram overdoses de remédios, bebidas alcoólicas até que resolvi me curar.
Já em Jacareí por volta de dois mil e dezessete eu frequentava uma psiquiatra do SUS que era super simpática, mas os remédios que ela me dava me transformava em um robô eu pensei onde vou parar assim? Comecei a estudar e descobri o inicio de tudo, se aquela que deveria ser minha protetora me torturava o que esperara do mundo? Minha \\\"mãe\\\" me causou a depressão e o pânico social.
Ao tomar conhecimento e consciência destes fatos, resolvi que a cura estava em mim a perdoei, embora não a ame, me perdoei esqueci os medos( a maioria deles) e com isso mantenho equilibrado sem remédios desde então já se vão quase sete anos e posso dizer eu venci e você tambem pode vencer.
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