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História
Por: Museu da Pessoa, 5 de maio de 2016

Zona Cerealista do mundo inteiro

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Zona Cerealista do mundo inteiro

Ter conhecimento no comércio é tudo. Você tem que ter o conhecimento para poder negociar. Mas não é o conhecimento apenas, você tem que saber dos compradores, dos vendedores, tem que ter o conhecimento de tudo. Ajuda bastante você ter um conhecimento geral do mercado no mundo. As feiras internacionais são feiras muito grandes que se realizam na França, na Alemanha, anualmente, elas se realizam na França, na Alemanha e em Dubai. Hoje em dia, o melhor mercado pra gente é Dubai, são os clientes do mundo árabe, nós deixamos de vender para os Estados Unidos, nós deixamos de vender para a Europa, hoje, praticamente, o nosso comprador e o mercado árabe. Nós vendemos café, pimenta, cravo da índia, nós vendemos gergelim, nós vendemos feijão, pipoca, tudo o que o Brasil produz, a gente vende. E se tiver que vender mais coisas também que o Brasil venha a produzir a mais do que a necessidade daqui, a gente vende. Nenhum comerciante daqui vai às feiras. Hoje em dia, um ou outro vai para participar, mas nós íamos sempre com estande, nós montamos um estande nas feiras desde aquela época, nos anos 70, nós montávamos estande, quando tinha que pagar; hoje em dia, o governo ajuda com uma parte, colabora com uma parte dos custos, mas nós chegamos a fazer muitas e muitas feiras que nós bancávamos sozinhos e toda feira que nós bancávamos, sempre tinha um retorno, sempre se achava um comprador diferente que pagava a feira. Todas as feiras nos últimos 40 anos, que a gente fez, em todas elas, nós tivemos retorno, nunca nós tivemos de uma feira que nós tivemos que bancar do nosso bolso Para quem não viu, numa feira, você expõe os seus produtos que você tem para vender para todos os compradores do mundo, todo mundo costuma frequentar as feiras. Os compradores, principalmente. Como uma feira daqui que você expõe os produtos para os supermercados comprarem. Lá, você expõe para o mundo, em vez de você expor aqui, você...

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Dados de acervo

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P/1 – Só para registrar, fala pra mim o seu nome completo, local e data de nascimento.

R – João Luís Correa Lima, São Paulo, nascido dia 24 de abril de 48.

P/1 – Você, desde a sua adolescência, juventude, já queria ser comerciante, como é que era isso aí?

R – Eu comecei a minha vida aos 13 anos de idade. Eu vim trabalhar com um tio meu que era comerciante, José Lins Guglielmi, que é comerciante até hoje também e eu comecei trabalhando com ele. Nos últimos tempos que eu estava com ele, eu estava já… eu comecei com 13, estava já com 15, 16 anos, a gente começou exportar banana, ia para Itariri, Petroleiro, pegava o trem, ia até lá, comprava banana e mandava para a Argentina e depois disso, com 16, 17 anos, eu vim trabalhar com um outro meu tio, Júlio Guglielmi, que foi meu sócio até há pouco, que ele morreu. Em 1967, nós fizemos a JMG, que existe até hoje e essa firma se dedicava à importação, principalmente, de cravo da índia, especiarias e trabalhávamos com alho também aqui na frente, na frente desta loja em que nós estamos agora, na Rua da Alfandega mesmo, e nós trabalhávamos muito forte com alho, nós não tínhamos dinheiro, não podíamos perder, então, trabalhávamos com especiaria, que era um mercado bem seguro, que não se perdia nunca. Antigamente, importação era… naquela época, você escolhia mercadorias que você ia importar para ver o que dava mais lucro, porque o dinheiro não tinha, não existia dinheiro, entendeu, nós não tínhamos dinheiro…

P/1 – Como assim?

R – Não existia dinheiro, nós não tínhamos dinheiro par importar, não tínhamos dinheiro pra… então, tinha que comprar coisa que dava muito lucro, só, só isso. A gente procurava comprar coisas que davam muito lucro e trabalhava com alho para vender no varejo, a caixinha, nós vendíamos alho aqui na frente, a firma era aqui na frente, onde existe hoje uma agência de viagens. E daí, dessa data em diante, nós fomos...

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