Facebook Informações Ir direto ao conteúdo
Por: Museu da Pessoa,

Zelador de uns cantinhos de paraíso

Esta história contém:

P/1- Guilherme, boa tarde. A gente costuma pedir para que as pessoas se apresentem, dizendo nome, data e local de nascimento.

R- Eu sou Guilherme. Guilherme Peirão Leal ou Guilherme da Natura. [risos] Eu nasci em 22 de fevereiro de 1950, estou com 55 anos, em Santos, São Paulo. E depois vim, logo em seguida, aos 9 anos, vim pra São Paulo.

P/1 - E você lembra da sua infância em Santos?

R- Eu tenho algumas memórias, algumas boas memórias. A primeira delas era dos bons tempos, quando você ia pro primeiro ano da escola primária, pegando bonde com seu irmão que tinha 2 anos a mais, quer dizer, um de 7 e outro de 9. Bons tempos esses que as crianças de 7, 9 anos podiam andar e se utilizar do transporte público pra ir pra escola. Eu me lembro, sim, de alguns momentos muito gostosos das escolas que eu estudei em Santos, das amizades e do jeito provinciano e gostoso que era Santos naquela, naquela época. É... Me deixou boas lembranças lá de Santos. É uma pena que eu tive que vir quando eu tinha ganhado a minha bicicleta. Que eu era o quarto de uma família de quatro irmãos, era o mais novo, o caçula. E quando eu ia começar a aproveitar um pouco mais Santos, eu vim pra São Paulo.

P/1- Sacanagem.

R- Sacanagem.

P/1- Melhor lugar do mundo pra andar de bicicleta.

R- Pois é. Eu nunca tive uma bicicleta. Fui comprar minha primeira bicicleta aos 26 anos de idade, sei lá, qualquer coisa assim. Porque perdi a chance.

P/1- Deve ter dado anos de análise, não?

R- É.

P/1- E por que que vocês saíram de Santos?

R- Saímos porque, pela causa mais comum das pessoas deixarem Santos que é a questão da educação, da qualidade da educação e das oportunidades profissionais. Como nós éramos quatro...quatro filhos, quatro jovens: meu irmão mais velho era, sei lá, oito anos mais velho que eu, coisa assim; então tínhamos uma escadinha. E meu pai, que era funcionário público, trabalhava na alfândega de Santos,...

Continuar leitura

Dados de acervo

Baixar texto na íntegra em PDF

Projeto Associação Brasileira de Empresas de Venda Direta

Realização Instituto Museu da Pessoa

Entrevista de Guilherme Peirão Leal

Entrevistado por Carla Vidal São Paulo, 03 de agosto de 2005

Código: ABEVD_HV14

Transcrito por Anabela Almeida Costa e Santos

Revisado por Marina Tunes

P/1- Guilherme, boa tarde. A gente costuma pedir para que as pessoas se apresentem, dizendo nome, data e local de nascimento.

R- Eu sou Guilherme. Guilherme Peirão Leal ou Guilherme da Natura. [risos] Eu nasci em 22 de fevereiro de 1950, estou com 55 anos, em Santos, São Paulo. E depois vim, logo em seguida, aos 9 anos, vim pra São Paulo.

P/1 - E você lembra da sua infância em Santos?

R- Eu tenho algumas memórias, algumas boas memórias. A primeira delas era dos bons tempos, quando você ia pro primeiro ano da escola primária, pegando bonde com seu irmão que tinha 2 anos a mais, quer dizer, um de 7 e outro de 9. Bons tempos esses que as crianças de 7, 9 anos podiam andar e se utilizar do transporte público pra ir pra escola. Eu me lembro, sim, de alguns momentos muito gostosos das escolas que eu estudei em Santos, das amizades e do jeito provinciano e gostoso que era Santos naquela, naquela época. É... Me deixou boas lembranças lá de Santos. É uma pena que eu tive que vir quando eu tinha ganhado a minha bicicleta. Que eu era o quarto de uma família de quatro irmãos, era o mais novo, o caçula. E quando eu ia começar a aproveitar um pouco mais Santos, eu vim pra São Paulo.

P/1- Sacanagem.

R- Sacanagem.

P/1- Melhor lugar do mundo pra andar de bicicleta.

R- Pois é. Eu nunca tive uma bicicleta. Fui comprar minha primeira bicicleta aos 26 anos de idade, sei lá, qualquer coisa assim. Porque perdi a chance.

P/1- Deve ter dado anos de análise, não?

R- É.

P/1- E por que que vocês saíram de Santos?

R- Saímos porque, pela causa mais comum das pessoas deixarem Santos que é a questão da educação, da qualidade da educação e das...

Continuar leitura

O Museu da Pessoa está em constante melhoria de sua plataforma. Caso perceba algum erro nesta página, ou caso sinta falta de alguma informação nesta história, entre em contato conosco através do email atendimento@museudapessoa.org.

Histórias que você pode gostar

Manutenção de vínculos
Vídeo Texto

Maria Luiza Pinto e Paiva

Manutenção de vínculos
A importância do Desenvolvimento humano
Vídeo Texto

Carlos Alberto Seiji Nomoto

A importância do Desenvolvimento humano
Eu gosto de buscar a natureza e resgatar minha essência
Vídeo Texto
Trilhas rumo à sustentabilidade
Vídeo Texto

Luiz Eduardo Rielli

Trilhas rumo à sustentabilidade
fechar

Denunciar história de vida

Para a manutenção de um ambiente saudável e de respeito a todos os que usam a plataforma do Museu da Pessoa, contamos com sua ajuda para evitar violações a nossa política de acesso e uso.

Caso tenha notado nesta história conteúdos que incitem a prática de crimes, violência, racismo, xenofobia, homofobia ou preconceito de qualquer tipo, calúnias, injúrias, difamação ou caso tenha se sentido pessoalmente ofendido por algo presente na história, utilize o campo abaixo para fazer sua denúncia.

O conteúdo não é removido automaticamente após a denúncia. Ele será analisado pela equipe do Museu da Pessoa e, caso seja comprovada a acusação, a história será retirada do ar.

Informações

    fechar

    Sugerir edição em conteúdo de história de vida

    Caso você tenha notado erros no preenchimento de dados, escreva abaixo qual informação está errada e a correção necessária.

    Analisaremos o seu pedido e, caso seja confirmado o erro, avançaremos com a edição.

    Informações

      fechar

      Licenciamento

      Os conteúdos presentes no acervo do Museu da Pessoa podem ser utilizados exclusivamente para fins culturais e acadêmicos, mediante o cumprimento das normas presentes em nossa política de acesso e uso.

      Caso tenha interesse em licenciar algum conteúdo, entre em contato com atendimento@museudapessoa.org.

      fechar

      Reivindicar titularidade

      Caso deseje reivindicar a titularidade deste personagem (“esse sou eu!”),  nos envie uma justificativa para o email atendimento@museudapessoa.org explicando o porque da sua solicitação. A partir do seu contato, a área de Museologia do Museu da Pessoa te retornará e avançará com o atendimento.