Quando o sol apareceu, o universo se transformou em uma galáxia e nela só havia flores, árvores e estrelas. O sol nunca mais apareceu naquele lugar. Só havia luz, sombra e chuva. Tomar banho de chuva era a nossa brincadeira preferida. Um dia você pediu para eu apreciar o último pôr do sol.
- Veja, olhe quanta beleza! Eu disse:
- Nada me interessa, nada é mais importante que a minha volta para casa.
De fato, era nisso que eu me apegava. Havia uma razão que era fugir de você. Fugir para bem longe para que você nunca mais me visse, me tocasse. Fico me perguntando se consegui tal proeza. Conseguirei ficar longe de ti? Sim, a resposta é sim. Tudo que transborda o meu ser mora em você. Ontem, ouvi uma canção que dizia que amor era lembrar da pessoa amada. Por onde quer que eu vá, você sempre está comigo. Você não imagina o tanto de lugares que você já conheceu, sem conhecer verdadeiramente, é claro. É uma parte sua que me acompanha que deixou de existir, mas tento mantê-la viva no meu coração. Talvez seja a sua alma... Talvez seja o seu eu das nossas vidas passadas. Talvez nem seja você. Pode ser um fantasma, uma assombração alimentada pela minha imaginação! Escrevi em algum lugar que a poesia mora em mim. Quanta presunção da minha parte. Eu? Uma pessoa que se atreve a escrever quando sente que o mundo está ruindo, despedaçando. Meu corpo desaba em lágrimas, em pensamentos. Os textos me perseguem e imploram para eu escrever na tela. Eles sussurram na minha cabeça e enquanto eu não escrevo, não tenho paz. Tudo que passa pelos meus olhos se transforma em narrativas perturbadoras. Escrever acalma o meu ser, a minha alma, aquilo que me transforma em outra pessoa para que eu possa recomeçar tudo mais uma vez.
Mais uma vez, você domina os espaços em branco e, no teclar de cada letra, seu nome ecoa e pede para ser lembrado.
Quando me deixará viver um novo amor? Quando deixará de me enviar mensagens mecânicas e mentirosas? Quem...
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Quando o sol apareceu, o universo se transformou em uma galáxia e nela só havia flores, árvores e estrelas. O sol nunca mais apareceu naquele lugar. Só havia luz, sombra e chuva. Tomar banho de chuva era a nossa brincadeira preferida. Um dia você pediu para eu apreciar o último pôr do sol.
- Veja, olhe quanta beleza! Eu disse:
- Nada me interessa, nada é mais importante que a minha volta para casa.
De fato, era nisso que eu me apegava. Havia uma razão que era fugir de você. Fugir para bem longe para que você nunca mais me visse, me tocasse. Fico me perguntando se consegui tal proeza. Conseguirei ficar longe de ti? Sim, a resposta é sim. Tudo que transborda o meu ser mora em você. Ontem, ouvi uma canção que dizia que amor era lembrar da pessoa amada. Por onde quer que eu vá, você sempre está comigo. Você não imagina o tanto de lugares que você já conheceu, sem conhecer verdadeiramente, é claro. É uma parte sua que me acompanha que deixou de existir, mas tento mantê-la viva no meu coração. Talvez seja a sua alma... Talvez seja o seu eu das nossas vidas passadas. Talvez nem seja você. Pode ser um fantasma, uma assombração alimentada pela minha imaginação! Escrevi em algum lugar que a poesia mora em mim. Quanta presunção da minha parte. Eu? Uma pessoa que se atreve a escrever quando sente que o mundo está ruindo, despedaçando. Meu corpo desaba em lágrimas, em pensamentos. Os textos me perseguem e imploram para eu escrever na tela. Eles sussurram na minha cabeça e enquanto eu não escrevo, não tenho paz. Tudo que passa pelos meus olhos se transforma em narrativas perturbadoras. Escrever acalma o meu ser, a minha alma, aquilo que me transforma em outra pessoa para que eu possa recomeçar tudo mais uma vez.
Mais uma vez, você domina os espaços em branco e, no teclar de cada letra, seu nome ecoa e pede para ser lembrado.
Quando me deixará viver um novo amor? Quando deixará de me enviar mensagens mecânicas e mentirosas? Quem você engana?
E assim vou vivendo e morrendo... Morrendo de saudade de uma vida que não volta mais. Nunca mais!
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