Vampira Anêmica
Olá, me chamo Amanda, atualmente tenho 17 anos e vou contar como foi( e continua sendo) o meu caso de anemia ferropriva crônica e como eu lido com ele. Tudo começou no final de 2018, especificamente 12 dias antes do natal, quando a minha Ginecologista mandou eu correr para o hospital, pois a minha contagem de glóbulos vermelhos estava muito abaixo do limite de uma pessoa normal, que eu poderia estar desmaiada naquele momento e ela não sabia como eu estava consciente.
Fomos(eu, minha mãe e madrinha) para a emergência do hospital Donna Helena e demoraram exatamente 3 horas e 32 minutos para me atenderem, e quando o fizeram, tiraram mais sangue para refazer os exames porque era meio irreal o meu quadro clínico, depois viram que era mesmo aquilo e fui levada a uma sala onde recebi um antialérgico na veia e logo após 2 bolsas de sangue, dai o título \"Vampira anêmica\"(só usado pela minha irmã para tirar sarro com a minha cara).
Minha vida a partir desse ponto se tornou um entra e sai de hospitais para determinar uma causa pra essa doença persistente. Houve até uma vez em que foi agendada uma consulta (2023) com um Hematologista renomado em Jaraguá do Sul, e eu iria para lá de ambulância para talvez conseguir furar o bloqueio dos caminhoneiros que estava acontecendo na época, resumindo, eles não nos deixaram passar e aconteceu mais um fracasso. Tiveram muitas outras tentativas, e nenhuma mostrou resultado, e eu continuo o meu caminho pela cura, pois mesmo sendo uma anemia muito comum, no meu caso, ela dificulta o meu cotidiano nos níveis mais simples, como por exempo, não poder fazer atividades físicas intensas por causa da minha fraqueza corporal, ou não poder doar sangue. Enfim, foi só um desabafo e eu espero poder voltar aqui um dia e dizer que estou bem e vivo normalmente como qualquer outra pessoa normal.