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Por: Museu da Pessoa, 6 de maio de 2007

Vó Maria é dez

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Vó Maria é dez

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Olha, os meus irmãos, um toca saxofone, outro tocava flauta, começou com flauta de bambu, ele mesmo fazendo a flauta, mas ele tocava flauta, esse que morreu da marinha. O outro toca saxofone, o outro toca bandolim, que morreu também. E o caçula, depois que começou com o samba em Mendes, ele começou a tocar tamborim, aquelas coisas, aí ele não bebia, nunca bebeu, porque não era crente, então eles não bebiam. E ele quando entrou para a escola de samba começou a beber. Mas então eu desde criança, não só meus irmãos tocavam como minha irmã não casou logo porque meu cunhado tocava violão. E na época, em 1918, essa irmã mais velha por parte de pai, ela começou a namorar um. E ele tocava violão. Meu pai não deixou ela casar, porque ele dizia que ele era malandro tocador de violão. E eu ia, eu cantava as modinhas para ele, que ele tocava violão, mas sempre cantei na roça. Começamos com a roda, brincava de roda, né, então sempre cantei. E os meus irmãos esses tocam, então sempre nós tivemos a harmonia assim de samba. E quando começou o samba mesmo, o samba, eu, meus irmãos tocando, eu sempre cantei com eles. Agora, quando eu me casei com Donga, aí eu comecei fazer, porque não tinha. Era só o Jacob do Bandolim, a turma toda de choro. Então, o Benedito Lacerda, a turma toda ia lá para casa. Aí o Donga ainda tinha. O samba ficou, quando eu fui para casa, que era na Almirante Candido Brasil, que ele morava, que ele ficou bom. A casa tava consertando, ficou boa,aí eu trouxe ele prá casa. Ele ficou assustado porque ele nem sabia, porque ele doente, o engenheiro fechou a casa que ele queria. Aí eu, como morava perto mandei acabar a casa. e fiz o samba, e o Martinho da Vila, a Clara Nunes, eles todos, quando acabava o show deles, as vezes eles ficavam lá em casa. E todo dia cinco, aniversário do Donga, fazia uma missa. E todo dia cinco tinha samba. Cinco de abril. Todo cinco de abril tinha samba lá em casa. E começava no sábado ás...

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