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Personagem: Nair Gutierrez Motta
Por: Museu da Pessoa, 6 de setembro de 2000

Uma vida inteira no Brás

Esta história contém:

Dados de acervo

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Projeto Memória nos Bairros

Depoimento de Nair Gutierrez Motta

Entrevistado por Stella Franco

São Paulo, 6 de outubro de 2000

Realização Museu da Pessoa

Transcrito por Ronaldo Ventura Souza

P/1 - Projeto Memória nos Bairros, depoimento da dona Nair Gutierrez Motta, realizado em sua residência no Brás, por Stella Franco, hoje é dia 6 de outubro de 2000, realização Museu da Pessoa. Então, dona Nair, para a gente começar, eu queria que a senhora dissesse seu nome completo, local e data de nascimento.

R - É Nair Gutierrez Motta, eu nasci no dia 6 de julho de 1930, nasci na rua Silva Teles, aqui no Brás.

P/1 - E qual o nome dos seus pais?

R - Meu pai chama Plácido Gutierrez Pérez, está vivo, com noventa e quatro anos, e minha mãe chamava Dolores Vila Lobo Gutierrez, mas já está falecida há seis anos.

P/1 - E a senhora conheceu os seus avós?

R - É, eu conheci minha avó e meu avô pela parte da minha mãe, do meu pai não.

P/1 - Como é que eles se chamavam?

R - Ah, meu avô chamava Pepe Vila Lobo Martins e a minha avó chamava Dolores Vila Lobo Martins.

P/1 - A senhora sabe a história dos seus avós?

R - Meu avô, quando veio da Espanha...

P/1 - Qual avô? Paterno ou materno?

R - Pai da minha mãe, ele veio e começou a trabalhar na rua Santa Rosa, de carroceiro, ele dirigia uma carroça, agora minha avó não, né, minha avó fazia só serviço de casa, né, que tinha muitos filhos.

P/1 - Ah, é? quantos filhos, a senhora sabe?

R - Ela teve cinco filhos.

P/1 - Cinco filhos.

R - É.

P/1 - Eles contavam histórias da Espanha?

R - Sempre contavam, né, que eles estavam bem lá, que não estavam mal, mas puseram na cabeça de querer vir para o Brasil, então vieram, né, e quando chegaram aqui, eles foram morar no... eles viveram uma parte em Jundiaí, depois de Jundiaí, eles vieram aqui para o Brás, e moraram na rua Claudino Pinto, há muitos anos, e depois vieram morar na Caetano Pinto, que a Caetano Pinto tinha poucas casas...

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