Sonhei que estava em um bar bonito, chamado Frida, que um casal de amigos pernambucanos tinha acabado de abrir. Em pouco tempo, começou uma tensão nas ruas, pois uma nova ordem estava sendo imposta. Voltávamos para os costumes da idade média. Tanto em relação à religião, como nas vestimentas. Fui para um cenário que lembrava a sala de jantar de um castelo. Duas mulheres estavam sentadas comigo. Uma delas, uma amiga muito conhecedora de Boal e Paulo Freire. Ela vinha para me avisar sobre o que estava acontecendo, mas logo chegaram homens representantes da nova ordem e nos vestiram com véus brancos que cobriam os cabelos e tinham detalhes em pérolas. Minha amiga perguntou ao homem se aquela veste significava que teríamos que agir como exemplos da nova ordem. Ele confirmou, então ela é a outra mulher arrancaram o véu e fugiram. Como adoro muito essa amiga, mesmo sem entender, fiz o mesmo. Já na cidade, vi que todos usavam roupas diferentes, de outra época. Encontrei uma amiga que estava com uma lenço/canga na mão e pedi para que me ensinasse a usar. Estávamos caminhando e quando percebi que estávamos voltando para o castelo de onde fugi, corri na direção oposta, mas minha amiga tinha sido trancafiada no castelo. Sozinha na rua, encontrei uma casa com a porta aberta e me escondo num quarto. 3 mulheres entraram. Uma delas, uma amiga da infância, que era uma das únicas meninas negras do colégio católico particular onde estudei. As mulheres pareciam tranquilas com a situação. Uma delas ia se casar. Enquanto duas delas iam embora, minha amiga me reconheceu e se dispôs a me ajudar a colocar as novas vestimentas. Era como uma canga usada como vestido trespassado. Quando consegui me arrumar, fui até um terminal de trem. Estava lotado de crianças pequenas e grávidas (como eu efetivamente estou). Eu ia tentar fugir para a Nova Zelândia, esperando poder ter meu filho num país em que a ciência não seria criminalizada.
Que associações...
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Sonhei que estava em um bar bonito, chamado Frida, que um casal de amigos pernambucanos tinha acabado de abrir. Em pouco tempo, começou uma tensão nas ruas, pois uma nova ordem estava sendo imposta. Voltávamos para os costumes da idade média. Tanto em relação à religião, como nas vestimentas. Fui para um cenário que lembrava a sala de jantar de um castelo. Duas mulheres estavam sentadas comigo. Uma delas, uma amiga muito conhecedora de Boal e Paulo Freire. Ela vinha para me avisar sobre o que estava acontecendo, mas logo chegaram homens representantes da nova ordem e nos vestiram com véus brancos que cobriam os cabelos e tinham detalhes em pérolas. Minha amiga perguntou ao homem se aquela veste significava que teríamos que agir como exemplos da nova ordem. Ele confirmou, então ela é a outra mulher arrancaram o véu e fugiram. Como adoro muito essa amiga, mesmo sem entender, fiz o mesmo. Já na cidade, vi que todos usavam roupas diferentes, de outra época. Encontrei uma amiga que estava com uma lenço/canga na mão e pedi para que me ensinasse a usar. Estávamos caminhando e quando percebi que estávamos voltando para o castelo de onde fugi, corri na direção oposta, mas minha amiga tinha sido trancafiada no castelo. Sozinha na rua, encontrei uma casa com a porta aberta e me escondo num quarto. 3 mulheres entraram. Uma delas, uma amiga da infância, que era uma das únicas meninas negras do colégio católico particular onde estudei. As mulheres pareciam tranquilas com a situação. Uma delas ia se casar. Enquanto duas delas iam embora, minha amiga me reconheceu e se dispôs a me ajudar a colocar as novas vestimentas. Era como uma canga usada como vestido trespassado. Quando consegui me arrumar, fui até um terminal de trem. Estava lotado de crianças pequenas e grávidas (como eu efetivamente estou). Eu ia tentar fugir para a Nova Zelândia, esperando poder ter meu filho num país em que a ciência não seria criminalizada.
Que associações você faz entre seu sonho e o momento de pandemia?
A pandemia revelou um cenário de desprezo dos políticos brasileiros no poder pela ciência. Já desde antes dessa crise, vemos o presidente fortalecido e fortalecendo grupos de religiosos que nada fazem de bom para a sociedade. Para mim, o sonho foi fruto do meu crescente descontentamento e angústia frente aos políticos no poder, que é algo que a pandemia ajudou a piorar
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