Nasci em 1952, filha de uma pintora de paisagens e um médico (Lourdes e Geraldo Gualberto). Uma família absolutamente enquadrada dentro das formalidades sociais da classe média.
Aos 16 anos conheci Odilon Cavalcanti, um artista precoce, que começou a desenhar e pitar ainda muito pequeno, sua família me informa que aos 2 anos ele já fazia retratos dos amigos dos pais.
Cursei a escola sem grandes sobressaltos, mas antes de fazer a faculdade fui enviada à Europa (Suíça) para estudos de línguas e o caminho que acreditasse mais adequado às minhas vocações (ainda não explicitas).
Embarquei na busca de estudar fotografia e historia da arte, com ajuda de amigos e uma especialista em arte consegui após conseguir me comunicar em francês, com certa fluência, entrar para o Jornal Tribuna de Genebra, aí tive problemas com o estágio, mas fui convidada a fazer um estágio na Documentação do jornal onde minha tarefa principal era a escolha de fotos. Tendo observado técnica e luz, complementando este aprendizado foi complementado por cursos de história da arte mundial na universidade do parque dos Bastiões. De volta casei me com Odilon e aí começa a trajetória de aprendizado de minha vida. Tive 3 filhas e vi que teria que incentiva las ao conhecimento. Para isso fiz um curso de Biodança (ou Psicodança) com Rolando Toro, antropólogo chileno e profundo conhecedor de rituais e danças étnicas. A partir disso me juntei a um grupo de mães jovens casadas com artistas, e criei um movimento chamado Escolinha da vida, onde embasada nas experiências da Psicodança e tirando todos os materiais e brinquedos habituais das crianças brasileiras incentivava as crianças a criarem seus brinquedos e suas artes, com barro, folhas, material a reciclar enfim... Foi um sucesso e nosso processo foi levado a uma colonia de férias do banco BNB do Ceará. Aos finais de semana pais artistas criavam com suas artes novas linguagens em música, desenho, escultura,...
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Nasci em 1952, filha de uma pintora de paisagens e um médico (Lourdes e Geraldo Gualberto). Uma família absolutamente enquadrada dentro das formalidades sociais da classe média.
Aos 16 anos conheci Odilon Cavalcanti, um artista precoce, que começou a desenhar e pitar ainda muito pequeno, sua família me informa que aos 2 anos ele já fazia retratos dos amigos dos pais.
Cursei a escola sem grandes sobressaltos, mas antes de fazer a faculdade fui enviada à Europa (Suíça) para estudos de línguas e o caminho que acreditasse mais adequado às minhas vocações (ainda não explicitas).
Embarquei na busca de estudar fotografia e historia da arte, com ajuda de amigos e uma especialista em arte consegui após conseguir me comunicar em francês, com certa fluência, entrar para o Jornal Tribuna de Genebra, aí tive problemas com o estágio, mas fui convidada a fazer um estágio na Documentação do jornal onde minha tarefa principal era a escolha de fotos. Tendo observado técnica e luz, complementando este aprendizado foi complementado por cursos de história da arte mundial na universidade do parque dos Bastiões. De volta casei me com Odilon e aí começa a trajetória de aprendizado de minha vida. Tive 3 filhas e vi que teria que incentiva las ao conhecimento. Para isso fiz um curso de Biodança (ou Psicodança) com Rolando Toro, antropólogo chileno e profundo conhecedor de rituais e danças étnicas. A partir disso me juntei a um grupo de mães jovens casadas com artistas, e criei um movimento chamado Escolinha da vida, onde embasada nas experiências da Psicodança e tirando todos os materiais e brinquedos habituais das crianças brasileiras incentivava as crianças a criarem seus brinquedos e suas artes, com barro, folhas, material a reciclar enfim... Foi um sucesso e nosso processo foi levado a uma colonia de férias do banco BNB do Ceará. Aos finais de semana pais artistas criavam com suas artes novas linguagens em música, desenho, escultura, fotografia. Mas, o grande feito foi quando anos depois, Odilon, contratado por uma empresa multinacional, se inspirando também na pedagogia do projeto Escolinha da Vida, cria o projeto Asa, que além de atender a mais de 500 crianças e adolescentes levou -as a Europa a Londres para o estudo em museus da arte mundial. Este projeto veio para a Serra da Cantareira, no sentido de inibir o avanço da criminalidade, trazendo a Paz entre adolescentes e crianças: foi um sucesso!
Fiz eu mesma parte deste projeto e me descobri voltando a fotografar. Fiz 18 exposições de paisagens fotografadas, conclamando pessoas a preservarem o meio ambiente. O conhecimento e a descoberta da criação e do processo me fizeram perceber que a arte consegue curar e expandir a harmonia entre a razão e a emoção, o que hoje me fez uma \"Artevista\"
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