Com vivacidade e autenticidade, Naomi compartilha as raízes de sua identidade, fincadas no Montanhão, bairro periférico de São Bernardo Paulista, um lugar aos pés do morro que moldou seu caráter resiliente.
Em suas lembranças da infância, a força dos laços familiares e a herança baiana se destacam com calor. O período escolar surge como um terreno fértil para sua curiosidade insaciável, especialmente sua fascinação pelos dinossauros.
"Uma criança artística" – assim se define Naomy, evocando uma mente vibrante, um talento precoce e uma determinação inabalável que a conduziram ao universo das artes visuais.
Em um tom mais introspectivo, Naomy explora as complexidades de seus laços sanguíneos, a dor da ausência de conexão afetiva em meio à família, as nuances dos afetos dispensados e sua jornada de autodescoberta como mulher.
Ao se abrir para o "mundo externo", Naomy descreve tanto as dores da realidade quanto os deleites de se descobrir e de encontrar figuras cruciais em sua trajetória.
Em um caminho de vida sinuoso e autêntico, Naomy aborda sua sexualidade e sua transição de gênero com a força de quem se reinventa: "De um menino gay enrustido para uma mulher que faz história com sua luta". E com a lucidez de quem vive na pele, pondera: "Para uma mulher trans, às vezes a transfobia pesa mais que as vitórias."
Ao revisitar sua trajetória profissional, a memória do trabalho temporário como professora residente de artes no CAPS Jabaquara ressoa como um marco crucial para sua autoidentificação como artista.
Questionada sobre sua maior motivação, a resposta brota genuína: "Eu mesma, minha vida. E o fato de saber que se eu continuar lutando hoje, amanhã eu posso ser inspiração para outra mulher trans, assim como eu me inspiro em mulheres que já passaram por esse processo."
Ao falar de seus anseios, a ênfase recai sobre a autenticidade: "Meu sonho é ser eu mesma", e logo emenda com a profunda aspiração de "poder...
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Com vivacidade e autenticidade, Naomi compartilha as raízes de sua identidade, fincadas no Montanhão, bairro periférico de São Bernardo Paulista, um lugar aos pés do morro que moldou seu caráter resiliente.
Em suas lembranças da infância, a força dos laços familiares e a herança baiana se destacam com calor. O período escolar surge como um terreno fértil para sua curiosidade insaciável, especialmente sua fascinação pelos dinossauros.
"Uma criança artística" – assim se define Naomy, evocando uma mente vibrante, um talento precoce e uma determinação inabalável que a conduziram ao universo das artes visuais.
Em um tom mais introspectivo, Naomy explora as complexidades de seus laços sanguíneos, a dor da ausência de conexão afetiva em meio à família, as nuances dos afetos dispensados e sua jornada de autodescoberta como mulher.
Ao se abrir para o "mundo externo", Naomy descreve tanto as dores da realidade quanto os deleites de se descobrir e de encontrar figuras cruciais em sua trajetória.
Em um caminho de vida sinuoso e autêntico, Naomy aborda sua sexualidade e sua transição de gênero com a força de quem se reinventa: "De um menino gay enrustido para uma mulher que faz história com sua luta". E com a lucidez de quem vive na pele, pondera: "Para uma mulher trans, às vezes a transfobia pesa mais que as vitórias."
Ao revisitar sua trajetória profissional, a memória do trabalho temporário como professora residente de artes no CAPS Jabaquara ressoa como um marco crucial para sua autoidentificação como artista.
Questionada sobre sua maior motivação, a resposta brota genuína: "Eu mesma, minha vida. E o fato de saber que se eu continuar lutando hoje, amanhã eu posso ser inspiração para outra mulher trans, assim como eu me inspiro em mulheres que já passaram por esse processo."
Ao falar de seus anseios, a ênfase recai sobre a autenticidade: "Meu sonho é ser eu mesma", e logo emenda com a profunda aspiração de "poder experienciar o amor".
Encerrando a entrevista, Naomi compartilha o desejo de ser mãe, vislumbrando no laço maternal uma nova oportunidade de vivenciar o amor em sua plenitude.
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