Eu comecei a sofrer abusos sexuais com 8 ou 9 anos, e eu recebia dinheiro por deixá-lo passar a mão em mim, oque pra mim era muito vergonhoso.
Eu contei no máximo para quatro pessoas sobre isso mas elas não acreditaram quando eu disse, pois era uma pessoa muito querida, enfim, eu descobri que eu estava sendo violada por uma campanha sobre o abuso na escola “Diga não ao abuso infantil “ .
O criminoso era tio de uma amiga minha e eu sempre estava na casa dela, meio que todos os dias, ele passava a mão em mim e me comprava com dinheiro, esse só foi o primeiro. Com 10 anos parei de frequentar a casa dessa minha amiga por não aguentar mais, por mais que eu me lavasse, eu continuaria me sentindo muito suja.
Com 11 anos minha tia resolveu acampar com o namorado dela e resolveu me levar junto ao filho dela, resultado: mais um abuso e graças a Deus que só foi um vindo desse cara. Com o tempo ela percebeu que eu não gostava nem que falasse o nome dele e ela me perguntou oque tinha acontecido para eu ter tanta raiva do indivíduo, aí eu contei a ela oque aconteceu e ela acreditou. “Porque não me contou no dia, eu teria te ajudado”, não é simples assim.
Com 13/14anos, na pandemia e na volta das aulas outra amiga me levou para a casa dela com o intuito de ficarmos juntas um pouco, porém, o pai dela me deixava incomodada, pelo o simples fato de como ele apertava a minha mão…quando me abraçava ele me assediava com palavras horríveis, então eu me afastei e até hoje eu não gosto de ir na casa dela.
Por último, com também 14, o padrasto da minha amiga onde o tio dela me abusou sexualmente, também fez isso.
Aconteceu que o tio dela saiu de casa e eu voltei a frequentar a casa dela novamente, o padrasto dela me tratava como filha e eu via ele como uma figura paterna, até que ele começou a me abraçar de forma estranha, ele botava a mão em minhas nadegas e eu odiava, eu me esquivava. Mas começou a ficar mesmo estranho quando em uma festa eu...
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Eu comecei a sofrer abusos sexuais com 8 ou 9 anos, e eu recebia dinheiro por deixá-lo passar a mão em mim, oque pra mim era muito vergonhoso.
Eu contei no máximo para quatro pessoas sobre isso mas elas não acreditaram quando eu disse, pois era uma pessoa muito querida, enfim, eu descobri que eu estava sendo violada por uma campanha sobre o abuso na escola “Diga não ao abuso infantil “ .
O criminoso era tio de uma amiga minha e eu sempre estava na casa dela, meio que todos os dias, ele passava a mão em mim e me comprava com dinheiro, esse só foi o primeiro. Com 10 anos parei de frequentar a casa dessa minha amiga por não aguentar mais, por mais que eu me lavasse, eu continuaria me sentindo muito suja.
Com 11 anos minha tia resolveu acampar com o namorado dela e resolveu me levar junto ao filho dela, resultado: mais um abuso e graças a Deus que só foi um vindo desse cara. Com o tempo ela percebeu que eu não gostava nem que falasse o nome dele e ela me perguntou oque tinha acontecido para eu ter tanta raiva do indivíduo, aí eu contei a ela oque aconteceu e ela acreditou. “Porque não me contou no dia, eu teria te ajudado”, não é simples assim.
Com 13/14anos, na pandemia e na volta das aulas outra amiga me levou para a casa dela com o intuito de ficarmos juntas um pouco, porém, o pai dela me deixava incomodada, pelo o simples fato de como ele apertava a minha mão…quando me abraçava ele me assediava com palavras horríveis, então eu me afastei e até hoje eu não gosto de ir na casa dela.
Por último, com também 14, o padrasto da minha amiga onde o tio dela me abusou sexualmente, também fez isso.
Aconteceu que o tio dela saiu de casa e eu voltei a frequentar a casa dela novamente, o padrasto dela me tratava como filha e eu via ele como uma figura paterna, até que ele começou a me abraçar de forma estranha, ele botava a mão em minhas nadegas e eu odiava, eu me esquivava. Mas começou a ficar mesmo estranho quando em uma festa eu bebi pela a primeira vez e ele ficou responsável por mim já que foi ele que tinha me dado a bebida, ele me abraçava por trás e ele estava excitado, extremamente excitado, eu estava com medo e como eu estava bebada, ninguém ia acreditar. Até que em um dia chuvoso a mãe dessa minha amiga pediu para ele me levar em casa, pelo o visto ele aceitou e eu já estava sentindo que algo estranho ia acontecer…chegamos perto da minha casa (obs: ele tem carro) ele falou coisas desconfortáveis mas ele não fez nada mais do que isso, no outro dia contei para essa minha amiga e nós duas choramos muito, ela perguntou se podia falar para a mãe dela e eu autorizei, ela contou e a mãe dela não acreditou, ficou fazendo piadas e mais algumas coisas pesadas.
Foi aí que eu ia entregar a minha vida em um possível s$&@&@io, mas eu consegui forçar um sorriso e me entregar a Dança, eu só consigo me expressar dançando. A minha psicóloga fala que é bobagem e blá-blá-blá. Eu só sou uma adolescente como qualquer outra que ama sentir a música para não se entregar aos caprichos de uma profunda tristeza. Oque isso mostrou foi que nunca devemos confiar 100% em alguém e que vencer a tristeza é a melhor coisa que tem, eu não carrego traumas disso, eu só fico triste por várias pessoas passarem o mesmo que eu e eu não poder fazer nada.
Ps. não vai ser homens doentes que irá derrubar uma garota cheia de sono e sorridente.
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