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Meu nome é Adriana Angélica Ferreira, nasci em Belo Horizonte, e eu adoro o circo e o mundo mágico que ele representa.

Meu primeiro contato com o circo foi através de um disco da Maria Bethânia onde ela declama um texto e em seguida canta uma música. Eu ainda era criança e não me esqueço até hoje do tom que a cantora emprestou ao poema. Era muito lindo e mesmo criança eu já conseguia me emocionar com a narrativa e com a história que ela trazia, relativa ao universo dos circos. O texto e a música seguem a baixo:

"Era uma vez, mas eu me lembro como se fosse agora, eu queria ser trapezista.

Minha paixão era o trapézio, me atirar lá do alto na certeza de que alguém segura minhas mãos, não me deixando cair.

Era lindo mas eu morria de medo. Tinha medo de tudo quase, cinema, parque de diversão, de circo, ciganos, aquela gente encantada que chegava a seguia. Era disso que eu tinha medo, do que não ficava para sempre.

Era outra vez, outro circo, ciganos e patinadores.

O circo chegou a cidade era uma tarde de sonhos e eu corri até lá. Os artistas, eles se preparavam nos bastidores para começar o espetáculo, e eu entrei no meio deles e falei que eu queria ser trapezista.

Veio falar comigo uma moça do circo que era a domadora, era uma moça bonita, forte, era uma moçona mesmo. Ela me olhou, riu um pouco, disse que era muito difícil, mas que nada era impossível.

Depois veio o palhaço Poli, veio o Topz, veio o Diverlangue que parecia um príncipe, o dono do circo, as crianças, o público.

De repente apareceu uma luz lá no alto e todo mundo ficou olhando. A lona do circo tinha sumido e o que eu via era a estrela Dalva no céu aberto. Quando eu cansei de ficar olhando para o alto e fui olhar para as pessoas, só ai eu vi que eu estava sozinha"

"Um pequenino grão de areia

Que era um pobre sonhador

Olhando o céu viu uma estrela

Imaginou coisas de amor

Passaram anos, muitos anos

Ela no céu e ele no mar

Dizem que nunca o...

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