(Depoimento de Barbara Borges)
Eu vim pra o Brasil em agosto de 2000, eu vim com o meu marido porque ele era patrocinado pelos Correios, porque nadava, e eu também nadava. Eu nadava pela Espanha e acabei casando com ele e acabamos vindo morar aqui. Eu sentia muita saudade das coisas do meu país, e eu não gosto muito de arroz e feijão, não sei por que. Eu começava a procurar pela internet comida pra comprar e mandava pra mim aqui no Brasil também através do endereço da minha irmã. Então chegava lá e ela tirava o rótulo e mandava pra cá. Eu mandava comidas, calda de caramelo, etc, que são dessas coisas pequenas da vida que eu gosto. E chegava caixas enormes pra ela e ela tirava foto. Eu comprava na Amazon e não via que era tanto. Ela doava boa parte pro centro de pobres e eu pagava enormes contas nos Correios. Saía muito caro, e comecei a gostar de arroz e feijão.
Eu sou casada com o Gustavo Borges. Nós treinávamos juntos na Flórida e foi treinando que a gente se conheceu. A gente gostava de comer donnuts depois dos treinos e a gente ia comer junto. Eu sinto muita falta das comidas da minha infância. A gente cresce com uma comida e depois encontra outra, e fica difícil. A mãe do Gustavo mandava muito pra ele Sonho de Valsa, e eu não gostava de disso. E acho caríssimo. Aquilo é igual cortiça com chocolate em cima, eu não gosto.
Eu acho fantástico o que os Correios fazem no Brasil pros atletas. Também o Banco dos Brasil. Esse incentivo pros atletas é fantástico. Eu sei que nos Estados Unidos não tem esse suporte no começo pros atletas. O Gustavo foi um dos primeiros a ser patrocinado e ainda é muito agradecido por isso. Sem contar que a gente sempre usa Sedex e nunca tivemos nenhum problema. Eu acho uma entidade muito especial. Eu acho que está muito banalizada pelos e-mails e essas coisas, e eu escrevi uma carta pra mim com minhas metas de começo de ano e pedi pra uma amiga me mandar pelo correio seis meses depois. Foi...
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(Depoimento de Barbara Borges)
Eu vim pra o Brasil em agosto de 2000, eu vim com o meu marido porque ele era patrocinado pelos Correios, porque nadava, e eu também nadava. Eu nadava pela Espanha e acabei casando com ele e acabamos vindo morar aqui. Eu sentia muita saudade das coisas do meu país, e eu não gosto muito de arroz e feijão, não sei por que. Eu começava a procurar pela internet comida pra comprar e mandava pra mim aqui no Brasil também através do endereço da minha irmã. Então chegava lá e ela tirava o rótulo e mandava pra cá. Eu mandava comidas, calda de caramelo, etc, que são dessas coisas pequenas da vida que eu gosto. E chegava caixas enormes pra ela e ela tirava foto. Eu comprava na Amazon e não via que era tanto. Ela doava boa parte pro centro de pobres e eu pagava enormes contas nos Correios. Saía muito caro, e comecei a gostar de arroz e feijão.
Eu sou casada com o Gustavo Borges. Nós treinávamos juntos na Flórida e foi treinando que a gente se conheceu. A gente gostava de comer donnuts depois dos treinos e a gente ia comer junto. Eu sinto muita falta das comidas da minha infância. A gente cresce com uma comida e depois encontra outra, e fica difícil. A mãe do Gustavo mandava muito pra ele Sonho de Valsa, e eu não gostava de disso. E acho caríssimo. Aquilo é igual cortiça com chocolate em cima, eu não gosto.
Eu acho fantástico o que os Correios fazem no Brasil pros atletas. Também o Banco dos Brasil. Esse incentivo pros atletas é fantástico. Eu sei que nos Estados Unidos não tem esse suporte no começo pros atletas. O Gustavo foi um dos primeiros a ser patrocinado e ainda é muito agradecido por isso. Sem contar que a gente sempre usa Sedex e nunca tivemos nenhum problema. Eu acho uma entidade muito especial. Eu acho que está muito banalizada pelos e-mails e essas coisas, e eu escrevi uma carta pra mim com minhas metas de começo de ano e pedi pra uma amiga me mandar pelo correio seis meses depois. Foi incrível. Escreva uma carta pra você.
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