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História

Um segundo lar

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Essa poderia ser mais uma história de um garoto que gosta de estudar, frequenta a escola pública, pratica judô e imagina as coisas que irá fazer no futuro. Mas a história de Mohamed Sarya Ghazi, 12 anos, começou do outro lado do oceano, mais precisamente na Síria, país em que viveu seus primeiros anos de vida. Infelizmente as circunstâncias mudaram a vida das pessoas. E mudaram drasticamente a vida do menino. Dessa época, lembra-se de pouca coisa: quando sua mãe estava grávida de sua irmã menor, de como era bagunceiro e muitas vezes não queria dormir, a creche que frequentou com 3 ou 4 anos, a saída repentina para a casa da avó, a proximidade da guerra, o preconceito. Nesse tempo a mudança tornou-se a sua rotina. A família foi para a casa da avó, que era mais afastada do centro de Damasco, capital da Síria. Depois, viajaram para o Líbano, distância que venceram em duas horas de viagem. Lá permaneceram cerca de uma semana apenas. Mohamed e sua família seguiram para a Jordânia, país em que moraram por um ano e do qual ainda traz algumas lembranças. Algumas tristes. O garoto deixa transparecer a dor do preconceito. Marcou-lhe a sensação de que os jordanianos não gostavam dos sírios, que eles não eram bem-vindos, que eram perseguidos e relata: “tinha luz no prédio inteiro, menos no nosso”. Nesse país estudou até o começo do terceiro ano. Meninos e meninas, em prédios separados. Regras, rígidas: se sujassem o pátio, os alunos deveriam limpá-lo. Das brincadeiras, lembra-se apenas de um dia que passou com seu pai na neve, que chegava até os joelhos naquela ocasião.

O próximo destino: Brasil. Segundo Mohamed era o único país que aceitava imigrantes. Seu pai chegou a passar um mês no país, verificando as condições locais, antes que a família se mudasse definitivamente. Assim, seu pai já tinha muitos conhecidos por aqui. Quando chegaram ao país, Mohamed já tinha aprendido algumas expressões...

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