Muitas pessoas amam viajar, mais especificamente quero falar das viagens em família. Pessoalmente, as que eu já participei foram divertidas e me tiraram boas risadas. Porém, a viagens que pretendo compartilhar aqui, possui um acontecimento inusitado.
Aos 15 anos, durante minhas simples férias escolares, as quais normalmente eu permanecia em casa, recebi um convite repentino. Minha dinda, que finalmente saíra de férias, convidou-me para ir à praia juntamente com outros integrantes da família. Entre estes familiares, havia minha prima, alguém que eu era e, ainda sou, muito próxima.
A minha viagem duraria cinco dias – e eu gostaria de resaltar que, tirando a mim, minha dinda Carine e minha prima Bianca, o restante dos familiares já se encontrava na casa da praia. Assim, arrumei minhas malas e fui.
Após quatro horas na estrada acompanhada por minha dinda, que dirigia o carro e, Bianca, sentada ao meu lado, chegamos na casa da praia. A casa era linda, cinza, com portas de vidro e uma piscina. Ela se localizava a 700 metros da praia, uma distância muito boa.
Logo quando chegamos, eu e Bianca cumprimentamos nossos familiares e já fomos direto para à praia. Duas pessoas nos acompanharam, ambos nossos primos de terceiro grau – eu gostaria de observar que nós quatro possuíamos uma idade muito próxima, variando entre dois a três anos de diferença. Este primeiro dia em questão estava muito nublado, mas isso não nos abalou.
Durante os dois primeiros dias, (eu e Bianca sempre juntas), fomos sempre acompanhadas por mais algum familiar quando íamos à praia. Foi somente no terceiro dia, por volta das cinco horas da tarde, que finalmente saímos sozinhas, pois, após ir e voltar da praia diversas vezes anteriormente, já havíamos decorado o caminho, ou era isso que havíamos pensado.
Fomos e caminhamos a beira da praia até começar a escurecer, somente aí percebemos que deveríamos voltar. Para não fazermos o mesmo caminho de...
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Muitas pessoas amam viajar, mais especificamente quero falar das viagens em família. Pessoalmente, as que eu já participei foram divertidas e me tiraram boas risadas. Porém, a viagens que pretendo compartilhar aqui, possui um acontecimento inusitado.
Aos 15 anos, durante minhas simples férias escolares, as quais normalmente eu permanecia em casa, recebi um convite repentino. Minha dinda, que finalmente saíra de férias, convidou-me para ir à praia juntamente com outros integrantes da família. Entre estes familiares, havia minha prima, alguém que eu era e, ainda sou, muito próxima.
A minha viagem duraria cinco dias – e eu gostaria de resaltar que, tirando a mim, minha dinda Carine e minha prima Bianca, o restante dos familiares já se encontrava na casa da praia. Assim, arrumei minhas malas e fui.
Após quatro horas na estrada acompanhada por minha dinda, que dirigia o carro e, Bianca, sentada ao meu lado, chegamos na casa da praia. A casa era linda, cinza, com portas de vidro e uma piscina. Ela se localizava a 700 metros da praia, uma distância muito boa.
Logo quando chegamos, eu e Bianca cumprimentamos nossos familiares e já fomos direto para à praia. Duas pessoas nos acompanharam, ambos nossos primos de terceiro grau – eu gostaria de observar que nós quatro possuíamos uma idade muito próxima, variando entre dois a três anos de diferença. Este primeiro dia em questão estava muito nublado, mas isso não nos abalou.
Durante os dois primeiros dias, (eu e Bianca sempre juntas), fomos sempre acompanhadas por mais algum familiar quando íamos à praia. Foi somente no terceiro dia, por volta das cinco horas da tarde, que finalmente saímos sozinhas, pois, após ir e voltar da praia diversas vezes anteriormente, já havíamos decorado o caminho, ou era isso que havíamos pensado.
Fomos e caminhamos a beira da praia até começar a escurecer, somente aí percebemos que deveríamos voltar. Para não fazermos o mesmo caminho de sempre, decidimos entrar cinco ruas antes da nossa, pois ela dava na rua principal, onde nossa casa se encontrava. Nada de errado ou inusitado aconteceu, assim, chegamos em casa.
No dia seguinte, a noite, eu e Bianca fomos com outros membros da família ao centro da cidade, que ficava a 1,5 Km de distância da casa. Vimos muitas lojas e comemos sorvete. Um estabelecimento em específico ficou em nossa mente, era uma pastelaria, que estava muito lotada naquele momento, assim, eu e minha prima decidimos que voltaríamos ali no dia seguinte.
Era por volta de quatro da tarde quando saímos de casa. Fomos o caminho inteiro até o centro pela praia, que estava muito movimentada. Depois de 40 minutos caminhando, chegamos na pastelaria, que também se encontrava bastante movimentada.
Ambas compramos dois pastéis, um doce e um salgado. Decidimos que comeríamos um pastel no estabelecimento, e o outro na beira da praia, a caminho de casa, para que pudéssemos aproveitas os últimos raios de sol do dia – porque este era o nosso último dia de viagem.
Comemos nossos pastéis, que estavam muito bons, e partimos para a praia – ambas com seu outro pastel na mão. Após dez minutos de caminhada, Bianca, que comia muito rápido, já havia terminado seu pastel doce, diferentemente de mim, que ficava falando ao invés de comer.
De repente, sem nenhum aviso prévio, um menino, que aparentava ter quase a nossa idade, passou correndo entre nós duas e simplesmente ROUBOU o meu pastel. Eu, em choque, encarei ele – que continuava correndo – e depois olhei para minha prima, que após um segundo raciocinando, começou a correr atrás dele.
Ele não era tão rápido quanto parecia, ou simplesmente não era páreo para a velocidade e determinação de Bianca. Assim, sem muita dificuldade, ela conseguiu alcançá-lo, e ao fazer isso, lhe deu uma rasteira, que o fez cair de cara na areia.
Enquanto eu me aproximava da cena, comecei a perceber que muitas pessoas nos encaravam, alguns até mesmo se encontravam rindo. Em particular, um casal que se aproximava, ria mais alto do que todos a sua volta.
O menino, que estava no chão em choque encarando Bianca, só parou de encara-la quando percebeu a presença do casal que se aproximada. Em meio a isto, meus olhos se focaram no pastel, que já estava cheio de areia no chão.
Por incrível que pareça, este casal escandaloso era na verdade os pais do menino – que já se encontrava de pé, encarando-os. O casal aparentemente era bondoso, nos disse que o menino queria um pastel, mas, que não queria caminhar até o local para compra-lo, assim, ao nos avistar, por pura criancice teve a brilhante ideia de roubar o meu pastel.
Diferentemente de seu filho, o casal se desculpou por esse acidente e se dispôs a retornar o valor do pastel que eu havia perdido. E é claro, aceitei as desculpas e o dinheiro.
Assim, eu e minha prima passamos o resto do caminho de volta para casa rindo da situação inesperada que acabara de acontecer. Ao chegarmos, contamos a todos a incrível história do “saboroso pastel”.
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