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Por: Museu da Pessoa, 17 de junho de 2013

Um príncipe brasileiro

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Um príncipe brasileiro

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Meu nome é Príncipe Dom João de Orléans e Bragança. Nasci no Rio de Janeiro, no dia 25 de abril de 1954. Meu pai, Dom João de Orléans e Bragança, nasceu no exílio, mas é brasileiro e nasceu na França. Minha mãe Dona Fátima Chirine nasceu no Egito. Papai era piloto da Força Aérea Brasileira e ele foi abrir uma linha comercial da Pan Air na época, que era uma companhia muito querida por todos que viveram nos anos 50, e era uma linha Rio–Cairo. E papai conheceu mamãe no Cairo nesse momento, se casaram e mamãe veio morar no Brasil. Meus avós maternos são também egípcios, mas de origem turca, ou seja, uma misturada, eu tenho bastante mistura de continentes e de raças, como o Brasil. O meu avô foi vice-governador do Cairo no Egito, eram muçulmanos. E do lado paterno, o meu avô era filho da Princesa Isabel, então, nasceu no Brasil e foram exilados, foi o maior exílio político da história brasileira, foram exilados no golpe da República. Foi um exílio de 32 anos, que a família pôde voltar para o Brasil. O meu avô veio para o Brasil, o meu pai veio também, e meu pai veio servir ao país, ele foi servir às Forças Armadas, no caso a Aeronáutica. Meus pais moravam no Flamengo, papai ainda era piloto, ele se aposentou como piloto da Força Aérea Brasileira. Ele nunca entendia a aposentadoria dele. Se aposentou com salário inclusive de Tenente Coronel, que não era dos cargos mais altos, não era um brigadeiro nem nada. Ele tinha muito orgulho da vida na Aeronáutica e os amigos que ele fez na Aeronáutica e tendo servido ao Brasil Eu sou filho único, mamãe tentou ter outros filhos, mas não conseguiu. Eu lembro que a gente morava no Flamengo antes de ter o Aterro do Flamengo, então a praia era logo em frente. Lembro das obras para fazer o Aterro do Flamengo, foi em 62, três,quatro; tanques passando no aterro recém inaugurado; os tanques no Golpe Militar de 64 eu tinha dez anos. Então, é incrível como as mudanças no...

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