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Personagem: David Canassa
Por: Museu da Pessoa, 15 de março de 2005

Um pouquinho de Brasil nas fábricas pelo mundo

Esta história contém:

P/1 – Bom, eu gostaria que você começasse a entrevista, dizendo pra gente seu nome completo, local e data do seu nascimento?

R – David Canassa, eu nasci em São Paulo em 22 de fevereiro de 1972.

P/1 – E o nome dos seus pais?

R – Luis Canassa e minha mãe Elvira Martins Canassa

P/1 – E a atividade que eles exerciam?

R – Meu pai era fotógrafo têxtil das Indústrias Matarazzo aqui em São Paulo e minha mãe era inspetora de alunos em Sorocaba.

P/1 – Então David, conta pra gente o que era esse trabalho do seu pai, fotógrafo têxtil?

R – Bem, provavelmente essa profissão não existe mais hoje. Antigamente os desenhos, os tecidos, as estampas eram feitas a nanquim, e esses desenhos em papel tem que ser fotografados, para serem enviados para os pólos, que fariam a impressão dos panos e ele era o responsável por isso. Então eram filmes enormes, que revestiam os cilindros pra fazer as várias cores, etc.

P/1 – Você chegou a acompanhar esse trabalho quando você era menino ou não?

R – Eu cheguei a ver alguns filmes que meu pai fazia de recortes que não davam certo, ele trazia pra nós vermos, eu nunca cheguei a ir na empresa pra verificar como era feito, mas ele contava pra nós como é que era.

P/1 – E ele hoje é aposentado?

R – Hoje é aposentado

P/1 – Ele guardou algum desse material, você sabe?

R – Não sei, preciso verificar. Eu tinha algumas coisas, mas faz tanto tempo, que não sei, preciso procurar nas minhas lembranças do passado.

P/1 – Devia ter alguma máquina especial ou...?

R – Tinha, eram máquinas manuais, com precisão milimétrica porque tinha que fazer sobreposição das cores, hoje deve ser tudo no computador, né, mais simples, mas ele tinha que fazer, era um trabalho bem detalhista, muito artesanal.

P/1 – E isso devia de ser o que? Por volta de, porque seu pai nasceu em 42, por volta de 60 talvez?

R – Pelo que ele...

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Dados de acervo

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Projeto Memória Votorantim

Depoimento de David Canassa

Entrevistado por Claudia Fonseca e Gisele Ellen

São Paulo, 15 de Março de 2005

Entrevista MV_HV043

Realização Museu da Pessoa

Transcrição Denise Boschetti

Revisado por Leonardo Sousa

P/1 – Bom, eu gostaria que você começasse a entrevista, dizendo pra gente seu nome completo, local e data do seu nascimento?

R – David Canassa, eu nasci em São Paulo em 22 de fevereiro de 1972.

P/1 – E o nome dos seus pais?

R – Luis Canassa e minha mãe Elvira Martins Canassa

P/1 – E a atividade que eles exerciam?

R – Meu pai era fotógrafo têxtil das Indústrias Matarazzo aqui em São Paulo e minha mãe era inspetora de alunos em Sorocaba.

P/1 – Então David, conta pra gente o que era esse trabalho do seu pai, fotógrafo têxtil?

R – Bem, provavelmente essa profissão não existe mais hoje. Antigamente os desenhos, os tecidos, as estampas eram feitas a nanquim, e esses desenhos em papel tem que ser fotografados, para serem enviados para os pólos, que fariam a impressão dos panos e ele era o responsável por isso. Então eram filmes enormes, que revestiam os cilindros pra fazer as várias cores, etc.

P/1 – Você chegou a acompanhar esse trabalho quando você era menino ou não?

R – Eu cheguei a ver alguns filmes que meu pai fazia de recortes que não davam certo, ele trazia pra nós vermos, eu nunca cheguei a ir na empresa pra verificar como era feito, mas ele contava pra nós como é que era.

P/1 – E ele hoje é aposentado?

R – Hoje é aposentado

P/1 – Ele guardou algum desse material, você sabe?

R – Não sei, preciso verificar. Eu tinha algumas coisas, mas faz tanto tempo, que não sei, preciso procurar nas minhas lembranças do passado.

P/1 – Devia ter alguma máquina especial ou...?

R – Tinha, eram máquinas manuais, com precisão milimétrica porque tinha que fazer sobreposição das cores, hoje deve ser tudo no computador, né, mais simples, mas ele tinha que...

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