João Jales Dantas também conhecido como João Calista nasceu a 22 de abril de 1922. Filho de Sebastião Teixeira Dantas e de Florentina Maria Jales. Sua infância humilde se deu no sitio salobro na vila do Junco hoje município de Messias Targino no Rio Grande do Norte. Logo cedo começou a trabalhar com o seu pai que além de agricultor era também "machante" ou seja matava e comercializava, carnes de boi e carneiros nas feiras da região. Casou-se aos dezessete anos. Dizia "o homem precisa casar para ter responsabilidades" foi trabalhador braçal de alguns latifundiários da região, mas o espirito empreendedor falava mais forte e sempre nas horas de folga comercializava carnes nas feiras. Teve quatro filhos com a primeira esposa que veio a falecer oito anos após o casamento deixando-o sozinho com as crianças. Procurou logo casar-se novamente. desta feita com a senhora Isabel ivonilde de Oliveira. "Namoro se procura com os olhos, casamento com os ouvidos" dizia referindo-se a sua segunda esposa. Teve então seis filhos. Sempre com o espirito empreendedor alugou uma terra e depois a comprou. Continuou trabalhando e sempre buscando colocar os seus filhos nos estudos, conseguiu formar seis dos dez filhos, outros se encaminharam no comercio. Foi também militante político, engajou-se juntamente com Messias Targino, Valmir Targino e outros no movimento de emancipação da Vila do Junco que era distrito de Patu. Foi seu primeiro prefeito, depois voltou a ser prefeito pela segunda vez em 1973 ate 1977. Sempre trabalhou em prol do progresso de sua terra, nunca nomeou um parente para ocupar cargos na prefeitura e não teve um só problema de mau uso de dinheiro publico. "honestidade e dever e não qualidade". Depois foi vereador por mais duas legislatura e sempre com o mesmo espírito. Realizou muito por sua terra e em 1999 veio a falecer vítima de derrame cerebral. Seu nome está na memória do seu povo e de sua cidade. (Antonio Gilberto de Oliveira Jales enviou a...
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João Jales Dantas também conhecido como João Calista nasceu a 22 de abril de 1922. Filho de Sebastião Teixeira Dantas e de Florentina Maria Jales. Sua infância humilde se deu no sitio salobro na vila do Junco hoje município de Messias Targino no Rio Grande do Norte. Logo cedo começou a trabalhar com o seu pai que além de agricultor era também "machante" ou seja matava e comercializava, carnes de boi e carneiros nas feiras da região. Casou-se aos dezessete anos. Dizia "o homem precisa casar para ter responsabilidades" foi trabalhador braçal de alguns latifundiários da região, mas o espirito empreendedor falava mais forte e sempre nas horas de folga comercializava carnes nas feiras. Teve quatro filhos com a primeira esposa que veio a falecer oito anos após o casamento deixando-o sozinho com as crianças. Procurou logo casar-se novamente. desta feita com a senhora Isabel ivonilde de Oliveira. "Namoro se procura com os olhos, casamento com os ouvidos" dizia referindo-se a sua segunda esposa. Teve então seis filhos. Sempre com o espirito empreendedor alugou uma terra e depois a comprou. Continuou trabalhando e sempre buscando colocar os seus filhos nos estudos, conseguiu formar seis dos dez filhos, outros se encaminharam no comercio. Foi também militante político, engajou-se juntamente com Messias Targino, Valmir Targino e outros no movimento de emancipação da Vila do Junco que era distrito de Patu. Foi seu primeiro prefeito, depois voltou a ser prefeito pela segunda vez em 1973 ate 1977. Sempre trabalhou em prol do progresso de sua terra, nunca nomeou um parente para ocupar cargos na prefeitura e não teve um só problema de mau uso de dinheiro publico. "honestidade e dever e não qualidade". Depois foi vereador por mais duas legislatura e sempre com o mesmo espírito. Realizou muito por sua terra e em 1999 veio a falecer vítima de derrame cerebral. Seu nome está na memória do seu povo e de sua cidade. (Antonio Gilberto de Oliveira Jales enviou a história do seu pai para o Museu da Pessoa em 28 de maio de 2000 através do nosso site na Internet)
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