Facebook Informações Ir direto ao conteúdo
Por: Museu da Pessoa, 5 de outubro de 2011

Um pintor nas horas vagas

Esta história contém:

Um pintor nas horas vagas

P/1 – Bom, Hilário, primeiro eu queria te agradecer por ter vindo até aqui, para contar sua história pra gente. E, pra gente deixar registrado, eu queria que você falasse seu nome completo, o local e a sua data de nascimento.

R – Tá. Meu nome é Hilário Lacerda de Almeida, eu nasci em 24 de dezembro de 1958, isso é um problema, porque eu sempre ganho um presente só no meu aniversário, de Natal. Faço 53 agora em dezembro.

P/1 – Onde você nasceu?

R – Nasci no Rio de Janeiro.

P/1 – Qual o nome dos seus pais?

R – Hilário, Hilário Almeida. E a minha mãe é Geneci Lacerda de Almeida.

P/1 – E dos seus avós?

R – Meus avós por parte de pai é Aurora, Aurora Quintela, e Henrique Quintela. E parte da mãe é Cândida, Cândida Lombone, italiana, descendente de italiano e o meu avô Carlos Lacerda.

R – Todos já faleceram, a gente vê como o tempo está passando rápido.

P/1 – É qual que é a história da sua família?

R – Olha, a história da minha família é uma família de história comum, brasileiro. Descendente de italianos por parte da minha mãe e portugueses por parte de pai. Família grande, muitos filhos, era comum naquela época. Depois foram diminuindo, meu pai teve três filhos, eu sou o mais velho, tenho duas irmãs. Minha avó e avô por parte de pais, por parte de mãe, viviam em Vargem Grande, há cinquenta anos, Vargem Grande era roça total. Não tinha luz elétrica, mas eu adorava aquele lugar. Eu tenho ainda um tio que influenciou muito a minha vida cultural principalmente. Ele é psiquiatra, ainda é vivo, ele que tem setenta e dois anos. Eu me lembro que, ele me incentivou a ler me dando a coleção do Sítio do Pica Pau Amarelo, do Monteiro Lobato. E, ele fazia a seguinte negociação comigo: “Eu só te dou o segundo livro se você ler o primeiro e me contar a história do primeiro”, então eu fui lendo e fui gostando, fui...

Continuar leitura

Dados de acervo

Baixar texto na íntegra em PDF

Um século de desenvolvimento industrial no Brasil

100 anos da White Martins

Depoimento de Hilário Lacerda de Almeida

Entrevistado por Isla Nakano e Monique Lordelo

Rio de Janeiro, 5 de outubro de 2011

Realização Museu da Pessoa

Entrevista número WM_HV023

Transcrito por Claudio Brites

Revisado por Bruna Ghirardello

P/1 – Bom, Hilário, primeiro eu queria te agradecer por ter vindo até aqui, para contar sua história pra gente. E, pra gente deixar registrado, eu queria que você falasse seu nome completo, o local e a sua data de nascimento.

R – Tá. Meu nome é Hilário Lacerda de Almeida, eu nasci em 24 de dezembro de 1958, isso é um problema, porque eu sempre ganho um presente só no meu aniversário, de Natal. Faço 53 agora em dezembro.

P/1 – Onde você nasceu?

R – Nasci no Rio de Janeiro.

P/1 – Qual o nome dos seus pais?

R – Hilário, Hilário Almeida. E a minha mãe é Geneci Lacerda de Almeida.

P/1 – E dos seus avós?

R – Meus avós por parte de pai é Aurora, Aurora Quintela, e Henrique Quintela. E parte da mãe é Cândida, Cândida Lombone, italiana, descendente de italiano e o meu avô Carlos Lacerda.

R – Todos já faleceram, a gente vê como o tempo está passando rápido.

P/1 – É qual que é a história da sua família?

R – Olha, a história da minha família é uma família de história comum, brasileiro. Descendente de italianos por parte da minha mãe e portugueses por parte de pai. Família grande, muitos filhos, era comum naquela época. Depois foram diminuindo, meu pai teve três filhos, eu sou o mais velho, tenho duas irmãs. Minha avó e avô por parte de pais, por parte de mãe, viviam em Vargem Grande, há cinquenta anos, Vargem Grande era roça total. Não tinha luz elétrica, mas eu adorava aquele lugar. Eu tenho ainda um tio que influenciou muito a minha vida cultural principalmente. Ele é psiquiatra, ainda é vivo, ele que tem setenta e dois anos. Eu me lembro que, ele me incentivou a ler me...

Continuar leitura

O Museu da Pessoa está em constante melhoria de sua plataforma. Caso perceba algum erro nesta página, ou caso sinta falta de alguma informação nesta história, entre em contato conosco através do email atendimento@museudapessoa.org.

fechar

Denunciar história de vida

Para a manutenção de um ambiente saudável e de respeito a todos os que usam a plataforma do Museu da Pessoa, contamos com sua ajuda para evitar violações a nossa política de acesso e uso.

Caso tenha notado nesta história conteúdos que incitem a prática de crimes, violência, racismo, xenofobia, homofobia ou preconceito de qualquer tipo, calúnias, injúrias, difamação ou caso tenha se sentido pessoalmente ofendido por algo presente na história, utilize o campo abaixo para fazer sua denúncia.

O conteúdo não é removido automaticamente após a denúncia. Ele será analisado pela equipe do Museu da Pessoa e, caso seja comprovada a acusação, a história será retirada do ar.

Informações

    fechar

    Sugerir edição em conteúdo de história de vida

    Caso você tenha notado erros no preenchimento de dados, escreva abaixo qual informação está errada e a correção necessária.

    Analisaremos o seu pedido e, caso seja confirmado o erro, avançaremos com a edição.

    Informações

      fechar

      Licenciamento

      Os conteúdos presentes no acervo do Museu da Pessoa podem ser utilizados exclusivamente para fins culturais e acadêmicos, mediante o cumprimento das normas presentes em nossa política de acesso e uso.

      Caso tenha interesse em licenciar algum conteúdo, entre em contato com atendimento@museudapessoa.org.

      fechar

      Reivindicar titularidade

      Caso deseje reivindicar a titularidade deste personagem (“esse sou eu!”),  nos envie uma justificativa para o email atendimento@museudapessoa.org explicando o porque da sua solicitação. A partir do seu contato, a área de Museologia do Museu da Pessoa te retornará e avançará com o atendimento.