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Por: José Roberto de Araújo, 9 de junho de 2020

Um nordestino de 7 vidas

Esta história contém:

Um nordestino de 7 vidas

Nasci em Capoeiras-PE , em uma família que reside até hoje na triste geografia de características da seca. Um dos responsáveis em ajudar na roça para contribuir com o sustento dos demais irmãos. Um Pai que muitas vezes devido ao vícios , agia de violência que hoje é um homem transformado; apesar das suas marcas deixadas no passado. Uma mãe a procura de um filho deficiente desaparecido ( Mas isto, deixa para eu contar em outro momento ). Minha irmã Zélia, Edvan ( Finado irmão vítima da violência ), Zeliane e Hélio ( Caçulas que amo tanto ). Não ligava para os estudos, pois eu tinha pessoas que deveria priorizar para que fossem cuidadas e dignamente alimentadas. A Farinha minha grande companheira e de muitos conterrâneos. Mas algo sinistro vou contar, aos 9 anos peguei uma espingarda escondido de meu pai. Na tentativa de me achar homem o suficiente como ele, fui caçar e atirei no passarinho e o tirou não saiu e acabou quebrando a espuleta ,achei que o tiro havia saido e recarreguei novamente a espingarda , atirei novamente e o mesmo aconteceu o tiro não saiu e ao recarregar pela terceira vez . Cheguei a frente de trabalho onde minha mãe liderava a mesma quando me viu com a espingarda se assustou e pediu imediatamente que eu guardasse em casa e voltasse para ajudar meu pai , avisei para ela que daria apenas mais um tiro e a espingarda explodiu .Mirei em uma lata de tinta vazia que estava na cabeça de uma estaca , aonde a espingarda não aguentou a pressão de tanta pólvora e chumbo e detonou por completo. Onde uma flepa de madeira , perfurou meu olho esquerdo junto com a porta de um parafuso .Minha mãe e todos que ali estavam assistiram a tragédia e me socorrou. Ao longo do atendimento médico minha pobre mãe ouvia : - Faltou pouco para atingir o cérebro, ele talvez não será capaz de trabalhar ou estudar, pode haver sequelas . além da perda da visão. Aos 18 anos, tive derrame. E um dia pedi para meu pai andar comigo para que eu...

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Palavras-chave: nordestino

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