Nasci em Minas Gerais, no Município de Perdizes, precisamente na fazenda da Forquilha, de Propriedade do Cafeicultor Joaquim Tobias Ribeiro de Paiva. Naquela época já existia um despoupador de café, com 14 tanques, em que cabiam inúmeros caminhões de café em côco, como é conhecido na região.
Posteriormente, mudamos para a região da Igrejinha da Macega, uma pequena currutela de poucas casas e um grupo escolar muito humilde com uma professora também humilde, Maria Abadia Teodoro dos Santos, que até hoje lá reside e toma conta da pequena igreja. Meu avô paterno tinha três propriedades naquela região, Fazenda do Morro da Mesa, que hoje é da familia do José Honório, a do Padrinho Libêncio, lá no canto do rio Gallheiros, e uma terceira, Fazenda da Ema, também nas margens do rio Galheiros. Em l966, mudamos para Cruzeiro da Fortaleza (MG), uma pequena cidade perto de Patos de Minas e Patrocinio. Lá cursei até a quinta série. Muito novo, mudei com meu tio Celso Cruz e Silva, agronômo, formado em Pirassununga (SP). Viemos para Itumbiara na esperança de trabalharmos com a nova tecnologia, tratores, arados de arrasto etc. Quando tudo ia bem, ele foi acidentado em 1972, deixando a familia enlutada e todo projeto acabou.
As terras foram vendidas e sua familia voltou para a origem, em Pedrinópolis, perto de Uberaba (MG), permanecendo lá até hoje.
Nessa época, mudei para Goiânia, com apenas l7 anos, e tentei todos os meios, não deu certo, retornei a Cruzeiro da Fortaleza (MG) e ali permaneci até meados de 1975. Aí decidi voltar pra Goiânia, com o objetivo de estudar. Terminei o ginasial do Colégio Dom Abel, do Setor Universitário, o segundo grau no COLU - Colégio Universitário. Após 17 dias da conclusão, ingressei na Universidade Católica de Goiás, no Curso de Direito, até a conclusão. Nesse período trabalhei na Hotelaria - San Conrado Hotel, de Erasto Araújo Borges, mineiro de Tupaciguara, que trago até hoje em meu coração. Por...
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Nasci em Minas Gerais, no Município de Perdizes, precisamente na fazenda da Forquilha, de Propriedade do Cafeicultor Joaquim Tobias Ribeiro de Paiva. Naquela época já existia um despoupador de café, com 14 tanques, em que cabiam inúmeros caminhões de café em côco, como é conhecido na região.
Posteriormente, mudamos para a região da Igrejinha da Macega, uma pequena currutela de poucas casas e um grupo escolar muito humilde com uma professora também humilde, Maria Abadia Teodoro dos Santos, que até hoje lá reside e toma conta da pequena igreja. Meu avô paterno tinha três propriedades naquela região, Fazenda do Morro da Mesa, que hoje é da familia do José Honório, a do Padrinho Libêncio, lá no canto do rio Gallheiros, e uma terceira, Fazenda da Ema, também nas margens do rio Galheiros. Em l966, mudamos para Cruzeiro da Fortaleza (MG), uma pequena cidade perto de Patos de Minas e Patrocinio. Lá cursei até a quinta série. Muito novo, mudei com meu tio Celso Cruz e Silva, agronômo, formado em Pirassununga (SP). Viemos para Itumbiara na esperança de trabalharmos com a nova tecnologia, tratores, arados de arrasto etc. Quando tudo ia bem, ele foi acidentado em 1972, deixando a familia enlutada e todo projeto acabou.
As terras foram vendidas e sua familia voltou para a origem, em Pedrinópolis, perto de Uberaba (MG), permanecendo lá até hoje.
Nessa época, mudei para Goiânia, com apenas l7 anos, e tentei todos os meios, não deu certo, retornei a Cruzeiro da Fortaleza (MG) e ali permaneci até meados de 1975. Aí decidi voltar pra Goiânia, com o objetivo de estudar. Terminei o ginasial do Colégio Dom Abel, do Setor Universitário, o segundo grau no COLU - Colégio Universitário. Após 17 dias da conclusão, ingressei na Universidade Católica de Goiás, no Curso de Direito, até a conclusão. Nesse período trabalhei na Hotelaria - San Conrado Hotel, de Erasto Araújo Borges, mineiro de Tupaciguara, que trago até hoje em meu coração. Por lá trabalhei por 17 anos,de 1975 até 1993. Saí pra advogar em missão quase impossivel, a demissão política de sindicalistas do CELG/SA/Saneago/Goiás Fértil de Catalão.
Com muito trabalho, tive sucesso, fui matéria especial da coluna de Direito e Justiça de "O Popular", "Diário da Manhã", matéria sobre os Expurgos Inflacionários do Plano Bresser,Collor/FHC. Consegui fazer inúmeros cursos e principalmente na área de Direito Eleitoral na Universidade Federal de Goiás, turma do professor doutor Wilmar Rocha,hoje advogo nas Áreas Previdenciárias, Trabalhista/Criminal/Indenizações de um modo geral, recursos no STJ,STF,TST,TRF, e inúmeras comarcas.
Retorno em Cruzeiro da Fortaleza umas três vezes por ano para rever minha mãe e meus familiares. Meu pai, Ranulfo Ferreira Rosa, faleceu em 1987 (11 de janeiro é anivesário dele, se aqui estivesse teria 83 anos) e minha mãe, Iolanda Lina Ferreira, está com 80 anos, forte, apesar da batalha de ter criados 9 filhos. Hoje a prole está no número 44, com filhos, netos, noras, genros, bisnetos... Tenho uma companheira com quem vivo desde o dia 11 de novembro de 1990. Foi minha colega na fase ginasial, Goiânia de Hidrolândia. É um breve relato da minha querida vida.
(História enviada em fevereiro de 2010)
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