Eu sonhei que possuía um manuscrito de uma obra perdida de J. R. R. Tolkien que teve como grande inspiração a natureza e cultura do Brasil. O texto era muito consistente e tinha muitos desenhos maravilhosos feitos à mão. Dentro do tronco do meu Ipê roxo que está plantado na minha calçada, eu apresentava para um júri acadêmico a tese que provava a autenticidade da obra. O júri estava do lado de fora num grande auditório, mas a minha visão de dentro do tronco do Ipê era outra, a de um palco de teatro com platéia, ou seja, ao mesmo tempo em que eu apresentava a tese, eu tinha a imagem de estar sendo encenada uma peça teatral que eu fazia parte. O auditório e a platéia eram diferentes tanto em cenário como em personagens. Dentro do tronco, o meu irmão, que agora estava na cena, me passou o manuscrito e eu sai para a minha rua, que é uma ladeira, e o estiquei jogando-o para o alto, o vento o levava e me trazia de volta, eu então retornei ao tronco e encontrei uma criança/menino muito simpática que me perguntava se havia feito tudo corretamente, eu dizia que sim, ela então retrucava que estava tudo lá no texto, a destruição desenfreada da Amazônia, a escuridão fatídica em São Paulo em 2019, o nosso descaso com os povos indígenas e as pessoas vulneráveis e muito mais. Mas tudo era culpa do Bozo (Bolsonaro), ele era o grande personagem do mal da história e estava travestido de Saruman, por isso não podíamos nos deixar enganar, essa praga estava lá fora agindo nas trevas. Foi então que acordei.
Que associações você faz entre seu sonho e o momento de pandemia?
Talvez a associação do meu sonho com a pandemia seja a crença de que a origem desse vírus tenha a ver com a destruição da natureza e a falta de segurança lá fora. O que posso dizer é que dentro do tronco eu não me sentia preso e tentava encontrar um sentido entre o manuscrito e a história atual. Quando o menino relatou quem era o vilão, eu me senti perdido...
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Eu sonhei que possuía um manuscrito de uma obra perdida de J. R. R. Tolkien que teve como grande inspiração a natureza e cultura do Brasil. O texto era muito consistente e tinha muitos desenhos maravilhosos feitos à mão. Dentro do tronco do meu Ipê roxo que está plantado na minha calçada, eu apresentava para um júri acadêmico a tese que provava a autenticidade da obra. O júri estava do lado de fora num grande auditório, mas a minha visão de dentro do tronco do Ipê era outra, a de um palco de teatro com platéia, ou seja, ao mesmo tempo em que eu apresentava a tese, eu tinha a imagem de estar sendo encenada uma peça teatral que eu fazia parte. O auditório e a platéia eram diferentes tanto em cenário como em personagens. Dentro do tronco, o meu irmão, que agora estava na cena, me passou o manuscrito e eu sai para a minha rua, que é uma ladeira, e o estiquei jogando-o para o alto, o vento o levava e me trazia de volta, eu então retornei ao tronco e encontrei uma criança/menino muito simpática que me perguntava se havia feito tudo corretamente, eu dizia que sim, ela então retrucava que estava tudo lá no texto, a destruição desenfreada da Amazônia, a escuridão fatídica em São Paulo em 2019, o nosso descaso com os povos indígenas e as pessoas vulneráveis e muito mais. Mas tudo era culpa do Bozo (Bolsonaro), ele era o grande personagem do mal da história e estava travestido de Saruman, por isso não podíamos nos deixar enganar, essa praga estava lá fora agindo nas trevas. Foi então que acordei.
Que associações você faz entre seu sonho e o momento de pandemia?
Talvez a associação do meu sonho com a pandemia seja a crença de que a origem desse vírus tenha a ver com a destruição da natureza e a falta de segurança lá fora. O que posso dizer é que dentro do tronco eu não me sentia preso e tentava encontrar um sentido entre o manuscrito e a história atual. Quando o menino relatou quem era o vilão, eu me senti perdido pois descobri que naquele momento não havia um líder que nos pudesse guiar com confiança diante do caos.
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