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Por: Museu da Pessoa, 5 de julho de 2003

Um coração alviverde

Esta história contém:

Vídeo

P/1 - Começamos com você se apresentando, dizendo nome, data de nascimento e onde nasceu:

R - Eu sou paulistano, nasci em 29 de janeiro 1966 e me chamo Benedito Sergio Alves Arques. Minha mãe caprichou nisso. O pessoal me chama de Benê.

P/1 - Como seus pais se chamam e onde nasceram?

R - Meus pais são migrantes, vieram do interior de São Paulo. Meu pai se chamava Diogo Arques, natural de Bernardino de Campos e minha mãe, Valdomira Guilhermina Alves Arques, natural de Santa Cruz do Rio Pardo. Sou paulistano da Lapa. Meus pais vieram para São Paulo em 1962, por causa da falta de trabalho no interior. Meu pai era pedreiro, minha mãe, costureira. Eles chegaram aqui e tiveram grande ajuda da Sra. Sara Martínez Nieto, se estabelecendo na Vila Aída. Meu pai foi tocando a vida como pedreiro e minha mãe como costureira. Tenho uma irmã que nasceu em 1960, no interior.

P/1 - Como era a relação com seus pais na infância?

R - Quando meu pai faleceu eu tinha nove anos. O que eu me lembro dele nesse período é que era uma pessoa brincalhona, conversava comigo. A minha mãe também, sempre de bom humor. Só que a mãe ficava com a tarefa de educar os filhos, então, se alguma coisa desse errado, e sempre acontecia comigo, eu acabava apanhando um pouquinho.

P/1 - Como foi sua infância, como você cresceu? Do que brincava?

R - A minha infância foi muito divertida. Antigamente, não tinha essa violência que tem hoje, a gente brincava na rua, tinha muitos amigos, era diferente. Eu vejo minha filha que brinca sozinha, com vídeo, desenho ou brinquedo. Aproveitar mesmo, só no final de semana quando conseguimos trazer uma priminha pra dentro de casa, diferente do começo da década de 1970 quando todo mundo brincava na rua, jogava futebol, esconde-esconde, pega-pega. São brincadeiras, eu acho, que hoje ninguém mais conhece, não tem como deixar a criança na rua.

P/1 - Onde estudou?

R - Do pré até a sexta serie foi na escola Vitor Oliva, na Vila...

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Dados de acervo

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Museu Aberto

Depoimento de Benedito Sergio Alves Arques

Entrevistado por Carla Vidal e Ricardo Accioli.

São Paulo, 05/07/2003

Número da entrevista: MA_HV019

Transcrito por Maria Elisa C.Dias

Realização: Museu da Pessoa

Revisado por Fernanda Regina

P/1 - Começamos com você se apresentando, dizendo nome, data de nascimento e onde nasceu:

R - Eu sou paulistano, nasci em 29 de janeiro 1966 e me chamo Benedito Sergio Alves Arques. Minha mãe caprichou nisso. O pessoal me chama de Benê.

P/1 - Como seus pais se chamam e onde nasceram?

R - Meus pais são migrantes, vieram do interior de São Paulo. Meu pai se chamava Diogo Arques, natural de Bernardino de Campos e minha mãe, Valdomira Guilhermina Alves Arques, natural de Santa Cruz do Rio Pardo. Sou paulistano da Lapa. Meus pais vieram para São Paulo em 1962, por causa da falta de trabalho no interior. Meu pai era pedreiro, minha mãe, costureira. Eles chegaram aqui e tiveram grande ajuda da Sra. Sara Martínez Nieto, se estabelecendo na Vila Aída. Meu pai foi tocando a vida como pedreiro e minha mãe como costureira. Tenho uma irmã que nasceu em 1960, no interior.

P/1 - Como era a relação com seus pais na infância?

R - Quando meu pai faleceu eu tinha nove anos. O que eu me lembro dele nesse período é que era uma pessoa brincalhona, conversava comigo. A minha mãe também, sempre de bom humor. Só que a mãe ficava com a tarefa de educar os filhos, então, se alguma coisa desse errado, e sempre acontecia comigo, eu acabava apanhando um pouquinho.

P/1 - Como foi sua infância, como você cresceu? Do que brincava?

R - A minha infância foi muito divertida. Antigamente, não tinha essa violência que tem hoje, a gente brincava na rua, tinha muitos amigos, era diferente. Eu vejo minha filha que brinca sozinha, com vídeo, desenho ou brinquedo. Aproveitar mesmo, só no final de semana quando conseguimos trazer uma priminha pra dentro de casa, diferente do começo da década de 1970 quando todo mundo...

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