Facebook Informações Ir direto ao conteúdo
Por: Museu da Pessoa,

Três gerações de banqueiros

Esta história contém:

Três gerações de banqueiros

P/1 – Felix, bom dia. Primeiro eu gostaria de agradecer de ter aceitado nosso convite de vir pra cá nesta manhã para dar essa entrevista. Para começar, eu queria pedir para você falar seu nome completo, o local e a data do seu nascimento.

R – Meu nome é Luis Felix Cardamone Neto. Eu nasci em São Paulo, 16 de março de 1964, mas me sinto santista, não me sinto paulistano.

P/1 – Está certo. Qual é o nome dos seus pais?

R – Caetano Cardamone Neto e Maria Eliza Sampaio Correia Cardamone.

P/1 – Como eles se conheceram?

R – Meus pais moravam na mesma rua, na Gabriel dos Santos, alguma coisa assim. Ali eu acho que é Higienópolis, perto do Hospital Samaritano. Enfim, àquela época, sei lá, nos anos 1950, começaram a namorar. Meu avô conhecia meu outro avô, aí começou a rolar um clima e eles namoraram e casaram bem novinhos.

P/1 – Você tem irmãos?

R – Tenho duas irmãs. As duas mais novas.

P/1 – Você falou pra gente que se sente um santista, por que isso? Você só nasceu em São Paulo e foi passar a infância em Santos?

R – O meu avô paterno tinha uma indústria em São Vicente, então quando o meu pai casou com a minha mãe, os dois casaram e se mudaram para São Vicente, porque meu pai, apenas com 22 anos, foi ser o responsável pela indústria lá em São Vicente. Eu fui concebido lá, a minha mãe subiu a serra, eu nasci em São Paulo e ela desceu de novo. Eu fiquei lá até os meus 23 anos de idade, então eu não me sinto um paulistano. Eu me sinto um santista, só que na carteira de identidade está escrito que eu sou nascido em São Paulo.

P/1 – Conta um pouco sobre essa indústria que seu pai trabalhava. O que ele fazia lá? Qual era a atividade da sua mãe?

R – Minha mãe nunca trabalhou. Minha mãe sempre cuidou da casa. Naquela época não tinha muito esse lance de mulher trabalhar fora. Meu pai tinha um curtume. O curtume foi fundado pelo meu...

Continuar leitura

Dados de acervo

Baixar texto na íntegra em PDF

Projeto Identidade Santander

Depoimento de Luiz Felix Cardamone Neto

Entrevistado por Fernanda Prado e Ana Maria Lorza

São Paulo, 11/11/2011

Realização Museu da Pessoa

Entrevista BST_HV_017

Transcrito por Fernando Amaro Mendes Neto

P/1 – Felix, bom dia. Primeiro eu gostaria de agradecer de ter aceitado nosso convite de vir pra cá nesta manhã para dar essa entrevista. Para começar, eu queria pedir para você falar seu nome completo, o local e a data do seu nascimento.

R – Meu nome é Luis Felix Cardamone Neto. Eu nasci em São Paulo, 16 de março de 1964, mas me sinto santista, não me sinto paulistano.

P/1 – Está certo. Qual é o nome dos seus pais?

R – Caetano Cardamone Neto e Maria Eliza Sampaio Correia Cardamone.

P/1 – Como eles se conheceram?

R – Meus pais moravam na mesma rua, na Gabriel dos Santos, alguma coisa assim. Ali eu acho que é Higienópolis, perto do Hospital Samaritano. Enfim, àquela época, sei lá, nos anos 1950, começaram a namorar. Meu avô conhecia meu outro avô, aí começou a rolar um clima e eles namoraram e casaram bem novinhos.

P/1 – Você tem irmãos?

R – Tenho duas irmãs. As duas mais novas.

P/1 – Você falou pra gente que se sente um santista, por que isso? Você só nasceu em São Paulo e foi passar a infância em Santos?

R – O meu avô paterno tinha uma indústria em São Vicente, então quando o meu pai casou com a minha mãe, os dois casaram e se mudaram para São Vicente, porque meu pai, apenas com 22 anos, foi ser o responsável pela indústria lá em São Vicente. Eu fui concebido lá, a minha mãe subiu a serra, eu nasci em São Paulo e ela desceu de novo. Eu fiquei lá até os meus 23 anos de idade, então eu não me sinto um paulistano. Eu me sinto um santista, só que na carteira de identidade está escrito que eu sou nascido em São Paulo.

P/1 – Conta um pouco sobre essa indústria que seu pai trabalhava. O que ele fazia lá? Qual era a atividade da sua mãe?

R – Minha mãe...

Continuar leitura

O Museu da Pessoa está em constante melhoria de sua plataforma. Caso perceba algum erro nesta página, ou caso sinta falta de alguma informação nesta história, entre em contato conosco através do email atendimento@museudapessoa.org.

Histórias que você pode gostar

Joaquim Dib Cohen
Vídeo Texto

Joaquim Dib Cohen

Joaquim Dib Cohen
Vídeo Texto

Antonio Augusto de Oliveira Costa

"Sucesso é relativo, o importante é ser feliz"
A trilha na engenharia
Vídeo Texto

João Brito Alves

A trilha na engenharia
fechar

Denunciar história de vida

Para a manutenção de um ambiente saudável e de respeito a todos os que usam a plataforma do Museu da Pessoa, contamos com sua ajuda para evitar violações a nossa política de acesso e uso.

Caso tenha notado nesta história conteúdos que incitem a prática de crimes, violência, racismo, xenofobia, homofobia ou preconceito de qualquer tipo, calúnias, injúrias, difamação ou caso tenha se sentido pessoalmente ofendido por algo presente na história, utilize o campo abaixo para fazer sua denúncia.

O conteúdo não é removido automaticamente após a denúncia. Ele será analisado pela equipe do Museu da Pessoa e, caso seja comprovada a acusação, a história será retirada do ar.

Informações

    fechar

    Sugerir edição em conteúdo de história de vida

    Caso você tenha notado erros no preenchimento de dados, escreva abaixo qual informação está errada e a correção necessária.

    Analisaremos o seu pedido e, caso seja confirmado o erro, avançaremos com a edição.

    Informações

      fechar

      Licenciamento

      Os conteúdos presentes no acervo do Museu da Pessoa podem ser utilizados exclusivamente para fins culturais e acadêmicos, mediante o cumprimento das normas presentes em nossa política de acesso e uso.

      Caso tenha interesse em licenciar algum conteúdo, entre em contato com atendimento@museudapessoa.org.

      fechar

      Reivindicar titularidade

      Caso deseje reivindicar a titularidade deste personagem (“esse sou eu!”),  nos envie uma justificativa para o email atendimento@museudapessoa.org explicando o porque da sua solicitação. A partir do seu contato, a área de Museologia do Museu da Pessoa te retornará e avançará com o atendimento.