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Personagem: Claudio Ribeiro
Por: Museu da Pessoa,

Torcedor n°1

Esta história contém:

Torcedor n°1

P/1: Vou fazer aqui primeiro sua identificação. O senhor, por favor, diga o seu nome completo, data e local de nascimento.

R: Meu nome é Cláudio Ribeiro. Nasci em 28 de dezembro de 1945.

P/1: E você nasceu aqui em São Paulo mesmo?

R: Em São Paulo.

P/1: E há quanto tempo você mora no centro.

R: Desde que me conheço por Ribeiro, acho que eu tenho 25 anos só aqui no centro. Morei no Brás. Do Brás pra cá. Nunca morei em vila.

P/1: Em que rua o senhor já morou aqui?

R: Aqui eu já morei na Av. Ipiranga, moro na Cásper Líbero, já morei na Av. São João, já morei aqui no Paissandú.

P/1: Qual o melhor lugar de se morar aqui no centro, que você acha?

R: Que eu acho, é no lugar que eu estou agora. Eu moro na Cásper Líbero.

P/1: Porque aí é o melhor?

R: Porque tem segurança, é limpinho, o prédio é prédio de família, não é qualquer um que entra lá. Então, eu estou num prédio bom.

P/1: E, desde quando você acompanha futebol?

R: Eu acompanho futebol desde a idade de oito anos. Meu pai entregava arroz aqui em São Paulo, e então eu fiquei por aqui. E daí eu comecei. Eu me lembro que ele me levou no jogo Corínthians e São Paulo no Parque São Jorge, há muitos anos e o Corínthians perdeu do São Paulo de 1 a 0. Acabei gostando do Corínthians, e estou até hoje.

P/1: Qual é sua profissão?

R: Ah. minha profissão? Veja bem, eu vou falar bem de claro, porque tem gente... Eu sou conhecido, já fui no Jô Soares e eu sei. Tem gente que tem vergonha de falar que é camelô. Eu sou camelô. Sou ambulante.

P/1: E você vende cartão telefônico?

R: Cartão telefônico, vende boné, camisa. Tem gente, que se você for entrevistar ele, ele anda bem arrumadinho, então ele fala que ele trabalha em banco, num sei o que. Eu não. Eu sou camelô. Não tenho vergonha de falar não. Oh.

P/1: Ribeiro, como é que você teve essa idéia de começar a ser o torcedor número 1 da seleção brasileira?

R: Olha, essa idéia...

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Dados de acervo

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P/1: Vou fazer aqui primeiro sua identificação. O senhor, por favor, diga o seu nome completo, data e local de nascimento.

R: Meu nome é Cláudio Ribeiro. Nasci em 28 de dezembro de 1945.

P/1: E você nasceu aqui em São Paulo mesmo?

R: Em São Paulo.

P/1: E há quanto tempo você mora no centro.

R: Desde que me conheço por Ribeiro, acho que eu tenho 25 anos só aqui no centro. Morei no Brás. Do Brás pra cá. Nunca morei em vila.

P/1: Em que rua o senhor já morou aqui?

R: Aqui eu já morei na Av. Ipiranga, moro na Cásper Líbero, já morei na Av. São João, já morei aqui no Paissandú.

P/1: Qual o melhor lugar de se morar aqui no centro, que você acha?

R: Que eu acho, é no lugar que eu estou agora. Eu moro na Cásper Líbero.

P/1: Porque aí é o melhor?

R: Porque tem segurança, é limpinho, o prédio é prédio de família, não é qualquer um que entra lá. Então, eu estou num prédio bom.

P/1: E, desde quando você acompanha futebol?

R: Eu acompanho futebol desde a idade de oito anos. Meu pai entregava arroz aqui em São Paulo, e então eu fiquei por aqui. E daí eu comecei. Eu me lembro que ele me levou no jogo Corínthians e São Paulo no Parque São Jorge, há muitos anos e o Corínthians perdeu do São Paulo de 1 a 0. Acabei gostando do Corínthians, e estou até hoje.

P/1: Qual é sua profissão?

R: Ah. minha profissão? Veja bem, eu vou falar bem de claro, porque tem gente... Eu sou conhecido, já fui no Jô Soares e eu sei. Tem gente que tem vergonha de falar que é camelô. Eu sou camelô. Sou ambulante.

P/1: E você vende cartão telefônico?

R: Cartão telefônico, vende boné, camisa. Tem gente, que se você for entrevistar ele, ele anda bem arrumadinho, então ele fala que ele trabalha em banco, num sei o que. Eu não. Eu sou camelô. Não tenho vergonha de falar não. Oh.

P/1: Ribeiro, como é que você teve essa idéia de começar a ser o torcedor número 1 da seleção brasileira?

R: Olha, essa idéia ela começou...

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