Eu estava dentro da livraria Cultura com alguns colegas de mestrado. Provavelmente era o lançamento de algum livro. De repente, eu saio da livraria e fico do lado de fora conversando com uma colega. Percebemos uma agitação dentro da livraria. Eu paro, ainda do lado de fora, e olho para dentro. Não é mais a livraria cultura. Agora é uma farmácia Panvel. Bolsonaro está lá dentro. Eu comento com quem está por perto de mim, olhando a cena de longe: ""Pior que não importa se tirassem ele. Outra pessoa ia fazer o mesmo"".
Que associações você faz entre seu sonho e o momento de pandemia?
Associo a ideia de substituir a cultura por farmácia. Também relaciono o significante Panvel, que traz a noção de um véu para todos (Pan - véu), mas também a ideia da pandemia como véu, possivelmente para encobrir o horror do governo, ou seja, o vírus que o governo representa é ainda mais destruidor que a própria pandemia.