Alguns anos atrás, quando tinha por volta de 8 anos, em um dia quente de verão, eu, uma criança proativa que adorava aprontar, estava fazendo um leve passeio pelo interior da cidade de Santa Cruz do Sul com uma querida amiga de infância.
Estávamos nos locomovendo com o novo carro de seu pai, o que era uma novidade para mim. Após algumas horas de passeio, paramos na casa de um amigo do mesmo. Enquanto seu pai foi conversar com os amigos, eu e minha amiga ficamos esperando em seu carro. Eu, muito curioso, quis aprender mais sobre o carro e acabei apertando em um dos botões que fechavam o vidro traseiro do carro, onde minha amiga estava com a cabeça para fora querendo cumprimentar os amigos do pai. Ao perceber que o vidro estava fechando em seu pescoço, ela começa a gritar por socorro e pedindo para parar, nesse momento percebi o que estava acontecendo e fiquei muito assustado e parei imediatamente de fechar o vidro. Como estava muito nervoso, acabei trancando o carro também, dificultando que seu pai pudesse entrar para ajudá-la.
Depois de toda a situação, minha amiga ficou bem e voltamos para casa. Me senti imensamente culpado, mas com isso aprendemos as lições que a vida nos dá.