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Santo Amaro, que saudades...

Eu, Agenor Borba Junior, conhecido por todos como Nonô, gostaria de contar algumas passagens da minha infância em Santo Amaro, lugar onde nasci, em 1939.

Tinha eu mais ou menos 7 anos de idade, meus pais me levavam para ver a festa do Divino, no Largo 13 de Maio. Era uma festa muito bonita, com muitas barracas e muita gente que vinha dos povoados vizinhos.

No mês de junho tinha muitas festas nas casas, erguiam o mastro em homenagem a Santo Antônio, São João e São Pedro, tinha fogueira, soltavam balões e muitos fogos, era muito alegre. Cheguei até ver carros de boi trazendo lenha para o meu vizinho.

Estudei no grupo escolar Paulo Eiró, onde fiz até o 4º ano do primário. Aos 12 anos de idade já comecei a ter meus amigos, como dizia antigamente "minha turma"

E que turma Na rua Anchieta, esquina com a rua Santo Antônio, onde eu nasci, tinha muitas árvores dos dois lados da rua. Nós subíamos nas árvores esperando a boiada passar e, quando estava no meio da boiada, com um galho da árvore nós espantávamos os bois, até que um ou dois bois se assustavam e saíam correndo pelas ruas. O boiadeiro ia logo atrás do boi fujão, laçava e amarrava as patas até que um caminhão viesse buscar, às vezes, no dia seguinte.

Aí era a parte mais gostosa da brincadeira: passando algumas horas, lá estávamos nós para desatar as amarras das patas do boi, ele levantava e saía correndo pelas ruas, chegava até o Largo 13 de Maio assustando a todos. Era a farra do boi.

Na avenida João Dias, próximo ao Mercado Velho, existia uma chácara de verduras, onde entrei correndo para pegar um balão que estava caindo. Estava olhando para cima quando caí num poço com água, me molhando todo, levando um baita susto.

Em Santo Amaro tinha dois cinemas: São Francisco e Cine Mar. Todos os domingos nós íamos assistir a matinê. Quando terminava o filme, eu e meus amigos íamos para a Rua Direita passear e ver a banda de música tocar no...

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