Projeto Memória dos Trabalhadores da Bacia de Campos
Entrevistado por Morgana Maselli
Depoimento de Samuel Henrique Pereira dos Santos
Campos dos Goytacazes 02/07/2008
Realização Museu da Pessoa
Depoimento PETRO_CB469
Transcrito por Denise Yonamine
P/1 – Queria começar com você dizendo seu nome completo, o lugar e a data do seu nascimento?
R – Meu nome é Samuel Henrique Pereira dos Santos, nascido em Maceió, estado de Alagoas, no dia 10 de fevereiro de 1946.
P/1 – Samuel e qual é a sua formação?
R – Minha formação é Segundo Grau completo e o curso superior foi incompleto, eu tranquei a matricula no quarto período.
P/1 – De qual curso?
R – De Direito.
P/1 – Conta pra mim Samuel, quando foi e como é que foi que você entrou na Petrobras?
R – Eu entrei no dia 15 de junho de 1966 através de concurso público, né? Trabalhei em vários campos de petróleo no Nordeste, começando por Carmópolis, depois Campos de Riachuelo, antes permaneci alguns dias no Tabuleiro do Martins em Maceió, onde havia uma estação coletora de petróleo e, depois de algum tempo, depois de, aproximadamente, 18 anos em 1985 eu vim transferido aqui para a Bacia de Campos.
P/1 – E aqui na Bacia qual era a sua atividade?
R – Auxiliar técnico de operação de produção.
P/1 – Conta um pouco pra mim como é que era o cotidiano do seu trabalho e o que você faz?
R – É muito interessante que nós fazíamos atividades diversas, né? Até mesmo o trabalho de manutenção, às vezes, a gente ajudava os colegas mecânicos, eletricistas, mas enfim a nossa atividade principal era produção de petróleo e gás. Então, nós monitoravamos pressão, temperatura, volume produzido de cada, de cada produto, né, tanto petróleo como gás, fazíamos a eliminação de água salgada, água livre no óleo, que a produção inicialmente de petróleo puro ele vem com água, óleo, areia muitas vezes também e havia aqueles vasos separadores em cada estágio,...
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Entrevistado por Morgana Maselli
Depoimento de Samuel Henrique Pereira dos Santos
Campos dos Goytacazes 02/07/2008
Realização Museu da Pessoa
Depoimento PETRO_CB469
Transcrito por Denise Yonamine
P/1 – Queria começar com você dizendo seu nome completo, o lugar e a data do seu nascimento?
R – Meu nome é Samuel Henrique Pereira dos Santos, nascido em Maceió, estado de Alagoas, no dia 10 de fevereiro de 1946.
P/1 – Samuel e qual é a sua formação?
R – Minha formação é Segundo Grau completo e o curso superior foi incompleto, eu tranquei a matricula no quarto período.
P/1 – De qual curso?
R – De Direito.
P/1 – Conta pra mim Samuel, quando foi e como é que foi que você entrou na Petrobras?
R – Eu entrei no dia 15 de junho de 1966 através de concurso público, né? Trabalhei em vários campos de petróleo no Nordeste, começando por Carmópolis, depois Campos de Riachuelo, antes permaneci alguns dias no Tabuleiro do Martins em Maceió, onde havia uma estação coletora de petróleo e, depois de algum tempo, depois de, aproximadamente, 18 anos em 1985 eu vim transferido aqui para a Bacia de Campos.
P/1 – E aqui na Bacia qual era a sua atividade?
R – Auxiliar técnico de operação de produção.
P/1 – Conta um pouco pra mim como é que era o cotidiano do seu trabalho e o que você faz?
R – É muito interessante que nós fazíamos atividades diversas, né? Até mesmo o trabalho de manutenção, às vezes, a gente ajudava os colegas mecânicos, eletricistas, mas enfim a nossa atividade principal era produção de petróleo e gás. Então, nós monitoravamos pressão, temperatura, volume produzido de cada, de cada produto, né, tanto petróleo como gás, fazíamos a eliminação de água salgada, água livre no óleo, que a produção inicialmente de petróleo puro ele vem com água, óleo, areia muitas vezes também e havia aqueles vasos separadores em cada estágio, né? Era uma atividade bastante... têm pessoas que acham aquilo árduo, como assim, mas eu, era um trabalho prazeroso, compreendeu?
P/1 – Então você cuidava de todo o processo de limpeza do petróleo?
R – É, processo de produção, desde a produção até a transferência às vezes pra REDUC que vinha o gás produzido, que é pra refinaria Duque de Caxias e o petróleo aqui para o terminal de Cabiúnas. Antes do terminal ser concluído, esse petróleo era produzido para navios, transferido para navios e o transporte feito por mar.
P/1 – E agora como é que é feito? Você sabe?
R – Agora é através de gasodutos.
P/1 – Gasoduto.
R – É, gasoduto. Gasoduto, desde a plataforma central que é aquela que capta o óleo daquelas periféricas, então a plataforma central ela bombeia o petróleo para a estação de Cabiúnas.
P/1 – Então nesse tempo que o senhor... o senhor trabalhou embarcado?
R – Eu trabalhei muito tempo em terra, aliás mais tempo em terra, né, nos campos do Nordeste pegando aquela poeira tremenda, trabalhando naqueles carros pé duro, né, jipe. No início a gente trabalhava em jipe, né, era um carro duro danado, pegando poeira (risos), batendo marreta, que na época do pioneirismo não havia essa tecnologia atual, né, porque os jovens de hoje já pegaram tudo feitinho, né? Na minha época a gente pra instalar uma tubulação que cortasse a estrada, nós abríamos uma vala cavando com uma picareta, né, toc, toc, toc. E, também, trabalhava com aquelas marretas grandes pra desenroscar alguma encanação, enroscava novamente e tal, era um trabalho pesado, mas prazeroso, a gente sentia um prazer danado de trabalhar nessa atividade.
P/1 – Samuel, pensando no seu trabalho no tempo aqui na Bacia de Campos, você destaca algum momento que tenha sido marcante pra você?
R – Olha, houve um acidente em Enchova, que nem quando ocorreu aquele incêndio em agosto de 1984, nessa época ainda estava em Sergipe, eu trabalhava em Carmópolis e, no ano seguinte, eu vim aqui pra Bacia de Campos, em janeiro de 1985, 1º de janeiro, mas depois em abril de 1987 houve outro incêndio, no Enchova 19, houve um (broalto?) um processo, um problema que acontece lá na profundidade do poço, aquela cabeça de produção não suporta a pressão e explode, né? Então, esse Enchova 19 deu um trabalho tremendo, a nossa sorte é que havia um flotel, que é um hotel flutuante, que estava com aquela, tipo uma ponte ligada a plataforma de Enchova, que estava em manutenção e aí o pessoal correu para o flotel sem menores perigos. Mas foi a única que eu presenciei que pudesse dizer que foi assim, marcasse, né, aquele momento. Lá em Aracaju eu presenciei acidentes pessoais, quando um cabo de guincho escorregou de uma peça pesada, assim tipo de um ferro assim tipo ‘h’, chamada, como é que eu digo, aqueles cavalinhos de pau, né, a viga oscilante, essa viga oscilante escorregou do cabo de aço que... aonde ela bombeia estava sendo montada e o cabo escorregou e aquela parte mais amolada daquela viga bateu no pescoço de um colega e fez uma, aquele foi acidente fatal. Ainda hoje lembro dessa pessoa como se estivesse vendo agora, isso já se passaram, deve ter sido, eu estou aqui em Campos há 23 anos, uns 30 anos mais ou menos.
P/1 – Mas, então um momento de alegria que você tenha...
R – ...é que são coisas que chocam a gente.
P/1 – É. Então pensa num momento de alegria que de repente você...?
R – Um momento de alegria foi conseguir concluir um trabalho sem que, às vezes, até oferecia um índice de dificuldade, mas que a gente com aquela persistência, pá, pá, pá, “colegas vamos aí, vamos lá!” a turma tomava a frente, pegava aquela marreta, incentivando a turma, vamos lá, pá, pá, pá, quando a gente conseguia concluir um trabalho assim, dava a maior satisfação.
P/1 – E você falou aí...
R – É alegria assim, não festiva, de um evento festivo, mas era aquela alegria, aquela satisfação de ter conseguido aquele objetivo.
P/1 – Você falou aí de dificuldades, quais eram as maiores dificuldades que você enfrentava no seu trabalho?
R – Dificuldades? Olha, que muitas vezes aquelas peças pelo tempo de uso sofrem, as roscas sofriam desgaste e tal, quanto mais batia, parece que piorava a situação e a gente ia com uma limazinha assim melhorando a rosca, pá, pá, pá, até conseguir, né? Eram peças grandes, a gente fala assim rosca, aí dá a entender que é um parafuso, né? Um parafusinho, né? Mas eram aqueles parafusos assim e as porcas mais ou menos desse tamanho. E a gente trabalhava com marreta, chaves de grifo, aquela de encanação desse tamanho, elas são numeradas, tem chave 12, 24, 36, 48, 60. 60 é quase da altura desse teto aí (risos), necessário duas pessoas. E às vezes, assim, pequenos acidentes a gente vai manusear um motor, alguma coisa, às vezes escorrega bate no pé, naquela época não havia, digamos, hoje você não vê ninguém levantar o motor sem a mão e isso a gente fazia pra poder adiantar o trabalho.
P/1 – Então, enquanto o senhor estava trabalhando, você mesmo reparou mudanças na tecnologia que vieram facilitar o seu trabalho?
R – É, muitas coisas que vão...a própria pesquisa, né? As dificuldades também vão fazendo com que o nosso raciocínio vá procurando melhores técnicas, né, de trabalho e, também, a empresa em si tem se desenvolvido tecnologicamente oferecendo esse universo, né, de forma de trabalho que são...hoje em dia qualquer coisinha “aperta aquele botão” pá, antigamente não era no botão, era na marreta mesmo. Pra você abrir uma válvula de passagem de petróleo, de gás você vai num painel de controle, atualmente numa plataforma dessas, aperta o botãozinho e você está vendo, tá monitorando, você vê aquela figura se movimentando, representando a abertura da válvula, né? ‘Óia abriu!”, depois aperta outro botãozinho você vê aquela válvula se fechando, como se você tivesse lá no Campo, na área trabalhando.
P/1 – Na sua época era tudo na mão mesmo?
R – Na minha época era. Pegava aquele cabo de ferro assim, encaixava na cabeça da válvula e fecha, vamos lá! Abre, às vezes estava tão resistente que a gente botava um cano pra poder aumentar, né, o ângulo de movimento, aumentar aquele raio.
P/1 – Tem que ir criando umas alternativas?
R – É, vai criando coisas pra poder (risos)
P/1 – Mas, Samuel, você falou que quando estava lá no Nordeste você trabalhava muito tempo em terra, mas aqui na Bacia de Campos você trabalhou mais em terra do que embarcado?
R – Não, não, aqui eu trabalhei todo tempo embarcado.
P/1 – E aí como é que era na plataforma o seu trabalho?
R – Quando eu comecei a trabalhar, foi na SS8, era uma plataforma semi submersiva, né?
P/1 – SS quer dizer semi-submersiva?
R – Semi-submersiva, 08, era de uma firma americana (Pen Rhode?) e foi nessa plataforma que eu comecei a aprender essa nova tecnologia, né? (risos) Os colegas antigos, tive a sorte de encontrar aqui colegas que foram, que estagiaram lá no Nordeste comigo e eu sempre dei aquele jeito assim de trabalhar, que tornasse a coisa agradável, né, pra pessoa não fazer aquilo emburrado. E quando eu cheguei aqui todo mundo “Poxa, Samuel, que bom que você tá aqui agora! Não sei o que...”. Eu digo, “mas agora vamos inverter os papéis. Eu sou o aluno” (risos) “ah, mas aqui você pode contar com a gente, tal!”, opa, eu me dei bem por isso, porque eu sempre fiz boas amizades.
P/1 – Ah, então o relacionamento era bom?
R – O relacionamento era maravilhoso. Comigo sempre foi!
P/1 – Por que aí na plataforma você falou que era uma plataforma estrangeira? E aí gente do país inteiro, como é que era essa diversidade toda dentro da plataforma?
R – É que aqueles gringos eles trabalhavam, mas somente no controle da plataforma, né, aquele problema de manutenção, abastecimento de combustível, as coisas que eram inerentes apenas a plataforma em si, mas não ao processo de óleo, compreendeu? Então nosso contato com os gringos era pequeno, somente o (Chef plat?) que é o chefe da plataforma, antigamente se chamava assim, (Chef Plat?), hoje em dia existem várias nomenclaturas, ele sim tinha mais contato com os, vamos dizer assim, os dirigentes da plataforma, mas nós da operação ficávamos mais na nossa área de operação, manutenção também, agora operação e manutenção se dava muito bem.
P/1 – E aí mineira misturado com baiano, com pernambucano?
R – Ah, aí tinha gente do Pará ao Rio Grande do Sul, pessoas de toda naturalidade.
P/1 – E aí aprendia um pouquinho do sotaque? Da comida?
R – É, o sotaque de um vai influenciando no do outro. Assim naquele tipo de brincadeira “rapaz você fala assim, não sei o que?” “ Lá em_____ falamos também!” (risos).
P/1 – E desse tempo embarcado tem alguma história? Como é que é? Você sofreu algum trote quando você foi embarcar pela primeira vez?
R – Não, não, porque eu também já não era calouro, né? Mas quando chegam aqueles calouros a gente faz sempre brincadeiras que eles vão assim inocentemente e não conseguem realizar aquilo que a gente pediu, né? Vamos dar um exemplo, pegava uma garrafinha de plástico, porque pra gente fazer uma coleta de amostra, uma amostragem de gás, a gente enrosca uma garrafinha metálica na válvula daquela tubulação por onde vai sair o gás, né, tem uma valvulazinha aqui na garrafinha aqui e outra cá, então a gente fechou essa aqui, abre a de cá e abre a válvula produtora de gás, então o gás vai encher aquela garrafinha, depois você fecha o outro lado da garrafinha quando tá ali, está contido o gás. Mas você não consegue encher uma garrafinha de gás estando ela com a boca aberta, mas quando chegava uma pessoa nova “ô fulano, vai lá naquela válvula e tira uma amostra de gás, leva essa garrafinha aí” levava uma garrafinha de água sanitária, né, ou então uma garrafinha vazia de água mineral qualquer coisa assim “fulano, vai ali naquele poço tal”, porque cada poço tem uma numeração, “poço tal, tira uma amostra de gás dele” tá lá o coitado segurando a garrafa o tempo todinho, aí aquela valvulazinha de gás aberta, assim pra atmosfera e ele tentando colher o gás, o pessoal antigo tava lá detrás, escondido, sorrindo pra caramba (risos).
P/1 – E ele ficava ali à toa?
R- Depois ele sente que é brincadeira aí ficava por isso mesmo. Também a gente não fazia isso muito tempo não, pra não contaminar a atmosfera.
P/1 – E como é que era, Samuel, a distância da família quando você ficava lá embarcado?
R – A gente sente saudade, na hora assim, a hora que a gente mais sente ausência da família era a hora do ocaso, assim quando tá o sol se pondo, a gente olha assim pro horizonte, aí vai escurecendo, escurecendo e dá aquela tristeza danada, mas nunca cheguei a pirar por isso, não.
P/1 – Depois compensa que fica direto em casa?
R – É, depois compensa. Eu não peguei essa fase de 14 por 21 não, foi eu me aposentar no outro ano instalaram o 14 por 21.
P/1 – Na sua época era 14 por 14?
R – 14 por 14.
P/1 – E o que você, Samuel, acha que mudou aqui na Bacia de Campos desde que você entrou até agora?
R – O que mudou?
P/1 – Em termos de tecnologia, de comunicação, das próprias cidades?
R – É, tá tudo muito evoluído, é uma coisa sem comparação, né? Sem comparação, eu gostaria de estar lá agora, aproveitando esse crescimento tecnológico, né?
P/1 – E o crescimento das cidades? Aqui Campos, em Macaé?
R – Campos eu (gosto?) muito, Macaé evoluiu muito, mas assim desordenado, né? Você vê que é uma cidade que cresceu desestruturada, né, não foi uma cidade planejada, né, cresceu assim muito com essa migração de pessoas só migrando pra lá, a imigração no caso de pessoas de todos os estados e outros países também pra Macaé, que ali se tornou o centro, o centro de produção do petróleo, né? Se diz Bacia de Campos, mas na verdade Macaé é o centro, né?
P/1 – Como é que você acha que vai estar a Bacia de Campos num futuro?
R – Futuro, vai ta crescendo cada vez mais, já ta chegando mais uma plataforma aí, tava lendo no jornal, não sei se foi O Globo de anteontem, já tem uma plataforma nova aí que foi construída, se não me engano... não vou falar não porque não tenho certeza. Em algum estado do Sul aí, do Sul, não foi nesses estaleiros aqui não, mas parece que, se não me engano, é P53, se não me engano, tava lendo no jornal O Globo recentemente. Então vem mais uma pra produzir 180 mil barris diários, quer dizer, em termos de produção cresceu bastante e temos outras prospecções aí sendo divulgadas, né?
P/1 – E o que você acha, qual é o seu sentimento de ser petroleiro, de ter participado dessa história...?
R – Orgulho, porque eu tenho certeza que fui um dos que contribuíram pra que se alcançasse o estágio que hoje temos, que quando eu cheguei lá em Carmópolis, só havia oito poços, quando eu saí de lá havia mais de mil. Não fui eu quem perfurei, mas eu estava lá acompanhando e botando pra produzir, a perfuração furava o poço e nós da produção íamos buscar o óleo.
P/1 – Seu Samuel a gente tá chegando no fim tem de repente alguma história que você queira contar, alguma coisa que eu não te perguntei?
R – Não, não você perguntou bastante, entrou em todos os segmentos, o que eu posso dizer é que não só ao me transferir de Carmópolis pra cá, melhor do Nordeste, que eu não trabalhei só em Carmópolis, vários campos, eu deixei muitos amigos, tenho certeza que todos eles ficaram com saudade, como sinto saudades deles também, e aqui fiz também muitas amizades, eeu me sinto muito feliz. Tanto que convivo no meio deles através aqui do sindicato, eu não deixei o convívio dos meus companheiros, vim aqui pra o sindicato, estou contribuindo com minha parcela de atividade dentro do conselho fiscal, que eu fui eleito agora pra três anos, até 2010, né? Então, também participo de congressos, seminários em outros estados, eu to sempre atuante.
P/1 – Então pra concluir agora queria que você dissesse o que você achou de ter participado dessa entrevista, esse nosso projeto de ter contado história da Bacia de Campos pela memória dos trabalhadores.
R – É, eu achei bastante interessante, né? Porque vocês vão divulgar o pensamento de cada um, tornar público a todos aqueles a quem chegarem às edições dos vídeos, né? A vida dos petroleiros, cada um contando a sua história, cada um contando a sua maneira, então foi muito boa essa iniciativa e vocês estão de parabéns, ta? Vamos ver depois o resultado desse trabalho (risos).
P/1 – Então é isso Seu Samuel. Obrigada.
R – Não há de que..
(Fim da Entrevista)
(Fim do Cd)
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