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O tempo em que vivenciei estes momentos estão nas lembranças de um passado que de alguma forma moldou o meu presente, porque influenciou no que sou hoje. Lembro-me do bairro na periferia, com suas casinhas todas iguais, que pareciam até as casinhas que eu desenhava na escola, telhado, janelinha e portinha, com uma árvore do lado, que no meu caso era uma goiabeira, pois no meu quintal tinha um lindo exemplar, onde além de usufruir de sua sombra e de seus frutos, ainda guardava segredinhos do que acontecia sob suas folhas verdinhas. O passeio ao parque de diversão era sempre o mais esperado, mesmo sabendo que só poderia escolher apenas dois brinquedos para brincar, mesmo assim era só alegria. O gostinho da “tubaina” aos domingos, fazendo a família se reunir ao redor da mesa, não dá para esquecer, sinto até seu gostinho agora mesmo ao redigir essas letras de memória. As brincadeiras na rua eram sinônimo de liberdade, pois passávamos horas brincando de pega-pega, pula-pau, esconde-esconde, beijo abraço aperto de mão, balança caixão e assim passávamos a tarde toda no vai e vem das brincadeiras. A vendinha do seu Haroldo, homem alto, gordinho e de cabelos grisalhos, onde encontrávamos aqueles docinhos de abóbora em formato de coração, geléia de duas cores, Maria-mole multicoloridas, o baleiro gordinho cheio de balas que eu o girava, girava como se estivesse escolhendo para comprá-las, mas era só para vê-lo girar com aquelas delicias dentro...e tudo mais que criança gosta. Algo que me dava medo, um senhor baixinho que tinha o apelido de Rodapé e morava numa casa abandonada perto da escola, ouvíamos histórias assombrosas sobre ele, eu morria de medo, toda vez que o via tentava passar o mais longe possível. Medo de criança A escola que estudei ficava logo acima da casa do Rodapé e é a mesma em que hoje leciono (...só que sem o Rodapé). Vejo hoje meus antigos professores como colegas de profissão, que me ensinaram naquela época e...

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