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Por: Vicente de Paulo Clemente, 20 de julho de 2024

SÃO VICENTE DA BORBOLETA

Esta história contém:

SÃO VICENTE DA BORBOLETA

SÃO VICENTE DA BORBOLETA

O ano de 1945 estava ainda no começo. Em meados de fevereiro, ou março, creio que a “coisa se deu”, uma criança foi concebida.

A HISTÓRIA NO TEMPO DE ENTÃO:

Era Carnaval aqui no Brasil e a situação da Segunda Grande Guerra Mundial era cada vez mais intensa. Os alemães estavam perdendo em mais e mais frentes de batalhas. Na África o General Rommel havia sido derrotado pelos ingleses comandados pelo Gen. Montgomery. Na frente russa, era iminente a derrota para o rigoroso General inverno que congelava a tudo e a todos, o que facilitava para os russos, comandados por Zukov, braço direito de Stalin.

Na Europa, os exércitos alemães estavam sendo expulsos dos territórios ocupados, na França e na Itália, principalmente. Já se falava em bombas americanas e inglesas detonando sobre o próprio território alemão.

Após uma tarde de notícias nada alvissareiras, ouvidas no rádio clandestino do “Alemão” (Ricardo Schaller), no seu sítio da Borboleta, (o rádio ficava sempre escondido sob o assoalho do quarto – para ter acesso a ele, arrastava-se a cama do casal e cuidadosamente levantava-se uma tábua – o local era seguríssimo) onde no fim da tarde, quase noite, Valentim e seus amigos voltaram para casa, onde a família o esperava, aflitos, já que a escuta clandestina de notícias da guerra era considerada crime e punida com prisão, já que todos os rádios foram confiscados dias antes pelas autoridades locais.

Gravidez difícil, sob o impacto emocional dos meses finais da Guerra, onde os descendentes de alemães eram discriminados e perseguidos. Em maio, a guerra era extinta na Europa, com a rendição incondicional do exército alemão e somente em Agosto os aliados do eixo, Japoneses, se renderam, após as bombas atômicas de Hiroxima e Nagasaki. Nesse clima a gravidez se desenvolvera.

NASCEU UM MENINO:

Oito meses depois, dia 21 de novembro de 1945, numa Quarta-feira, nascia o pequeno rebento....

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Palavras-chave: legado

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