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Personagem: Sílvio Paulo

Sílvio Paulo | Histórias (in)Visíveis

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Sílvio Paulo | Histórias (in)Visíveis

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Que bons tempos eram aqueles em que reunia os amigos para jogar futebol, divertir-nos por toda a aldeia. Tive uma infância feliz, mas claro que nem tudo foram flores. Havia cicatrizes deixadas desde muito cedo por ter de aprender a lidar com a dor da perda do meu pai e com a ausência da minha mãe, mas, apesar de tudo, tenho memórias doces, doces como as frutas que roubava inocentemente dos quintais alheios e das risadas e brincadeiras a caminho da escola.

Sempre fui um rapaz livre e determinado, que ia atrás do que queria. Comecei a trabalhar com 13 anos, era um jovem que queria coisas, então nada mais justo do que trabalhar para o conseguir. Trabalhei nas obras, era pesado, mas foram uns adoráveis dois anos que passei com gente muito boa e num trabalho que me ajudou a crescer. Aos 15, assinei o meu primeiro contrato profissional de futebol. Quando corria às gargalhadas com os meus amigos pela relva da aldeia, a chutar uma bola já cansada, estava longe de imaginar que um dia isto ia acontecer.

Foram bons anos, fiz amigos, conheci lugares. Conheci muitas pessoas interessantes, entre elas a mulher que seria a mãe da pessoa mais importante que existe para mim. Quando soube que ia ser pai, claro que fiquei feliz mas também assustado… nunca esperamos que vai acontecer, até acontecer. Quando segurei no meu colo aquela pequenina pela primeira vez, soube então de verdade a maravilha que era o mundo. Nunca imaginei que amaria alguém dessa forma. Tornei-me pai e ela tornou-se a coisa mais importante que poderia existir na minha vida.

A minha vida fluiu muito bem durante um bom tempo. Uma família linda, um trabalho que gostava e um futuro brilhante pela frente. Mas às vezes, mesmo que o caminho esteja bom, tropeçamos.

Cometi erros que, pouco a pouco, foram fazendo com que perdesse tudo aquilo que conquistara. Quando as drogas entraram na minha vida achei que seria fácil manter-me equilibrado, achamos sempre que temos o controlo até perceber que já...

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