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Personagem: Ruth Trelha Schneider
Por: Skopo, 5 de abril de 2025

Ruth Schneider – Histórias que Viraram Arte

Esta história contém:

Ruth Schneider – Histórias que Viraram Arte

Ruth Schneider nasceu em Passo Fundo (RS), onde passou sua infância envolta em histórias populares contadas por sua avó Ida — figura fundamental na formação da sua imaginação e sensibilidade artística. Em especial, as narrativas da Rua 15, conhecidas como “a rua da zona”, povoaram sua mente com personagens caricatos, trágicos e cômicos, que mais tarde habitariam o universo singular da artista. Desde cedo, Ruth criou um vínculo forte com o papel, a tesoura, os recortes de revista, os quadrinhos e os almanaques— ferramentas que viriam a compor sua técnica por excelência: a colagem.

Aos dez anos, após um acidente na perna que a deixou acamada por um tempo, Ruth começou a desenvolver com mais intensidade sua relação com a criação. Isolada, mas fértil em ideias, ela transformava dor em narrativa e realidade em fantasia. Esse período serviu como catalisador para a poética que desenvolveria ao longo da vida: íntima, provocativa e autobiográfica.

Adulta, Ruth mudou-se para Porto Alegre. Lá, ingressou no curso livre de artes do Atelier Livre da Prefeitura e foi aluna do renomado artista Fernando Baril, que exerceu grande influência em sua trajetória. Mesmo se dizendo “fujona do pincel”, Ruth explorava diferentes técnicas com liberdade: monotipia, pastel, acrílico, óleo, colagem, objetos e recortes de eucatex. Ainda que autodidata, Ruth encontrou no atelier um espaço de experimentação e fortalecimento de seu estilo. Sua obra, de forte tom expressionista e traço naïf, foi tomando forma através de personagens e narrativas visuais, sempre muito coloridas e repletas de ironia e emoção.

Um dos grandes pilares da sua criação foi o projeto \\\"Cassino da Maroca\\\", iniciado nos anos 1980. Baseado nas histórias da sua cidade natal, Ruth deu vida a uma série de figuras como a cafetina Maroca, Maria Bigode, Zica Navalha, Chico Beriborro, Garoto de Ouro, Canhotinho e tantos outros. Mistura de cordel, bordel e memória...

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