Roberto Faria Silva
História de vida
Roberto Faria Silva nasceu no dia 30 de maio do ano de 1937, na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Passou sua infância morando no bairro Santa Efigênia, um bairro militar, pois seu pai era militar.
Segundo ele, sua infância foi “ vida de moleque”. Estava sempre envolvido com o futebol, jogavam pelada na rua e quando viam a rádio patrulha, conhecida por eles como “carrocinha” todos saíam correndo com a bola debaixo do braço.
Estudou no Colégio Dom Pedro II. Na sua juventude foi para o exército. Quando voltou trabalhou em Banco e depois entrou para a Polícia Civil e hoje é aposentado nesta profissão.
É casado há 45 anos e diz que tem orgulho da sua família. Tem sete filhos e dezessete netos . Apenas um de seus netos, Gustavo, se interessa por futebol. Faria diz que o menino é um fenômeno e é a sua grande esperança de ver alguém da família no esporte.
Roberto faria foi treinador durante 43 anos. Disse que sempre pensou em trabalhar no futebol. Começou ainda menino.
Contou-nos que quando era ainda um garoto, estava indo jogar no campo Pitangui, onde haveria um jogo entre o Matador e o Pitangui. O time dele estava indo de caminhão e quando chegou no trevo da Avenida Antônio Carlos aconteceu uma tragédia. O caminhão tombou e a roda soltou atingindo um dos jogadores que acabou morrendo. Mas Roberto teve muita sorte, pois quando o caminhão virou, caiu na grama e não teve nenhum ferimento. Da grama pôde assistir tudo. Foram muitos feridos e um morto nesse trágico acidente.
Hoje, ele é presidente do time Estrela do Vale. Disse Faria que é difícil ser presidente de um time que não tem patrocínio. “Aí fica difícil mesmo. Mas a gente vai levando. Os jogadores acabam pagando para jogar”.
Roberto Faria prefere ser técnico do que ser presidente. Conta que tem mais facilidade para ser técnico. Segundo ele, o presidente tem que ter jogo de cintura para falar...
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Roberto Faria Silva
História de vida
Roberto Faria Silva nasceu no dia 30 de maio do ano de 1937, na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Passou sua infância morando no bairro Santa Efigênia, um bairro militar, pois seu pai era militar.
Segundo ele, sua infância foi “ vida de moleque”. Estava sempre envolvido com o futebol, jogavam pelada na rua e quando viam a rádio patrulha, conhecida por eles como “carrocinha” todos saíam correndo com a bola debaixo do braço.
Estudou no Colégio Dom Pedro II. Na sua juventude foi para o exército. Quando voltou trabalhou em Banco e depois entrou para a Polícia Civil e hoje é aposentado nesta profissão.
É casado há 45 anos e diz que tem orgulho da sua família. Tem sete filhos e dezessete netos . Apenas um de seus netos, Gustavo, se interessa por futebol. Faria diz que o menino é um fenômeno e é a sua grande esperança de ver alguém da família no esporte.
Roberto faria foi treinador durante 43 anos. Disse que sempre pensou em trabalhar no futebol. Começou ainda menino.
Contou-nos que quando era ainda um garoto, estava indo jogar no campo Pitangui, onde haveria um jogo entre o Matador e o Pitangui. O time dele estava indo de caminhão e quando chegou no trevo da Avenida Antônio Carlos aconteceu uma tragédia. O caminhão tombou e a roda soltou atingindo um dos jogadores que acabou morrendo. Mas Roberto teve muita sorte, pois quando o caminhão virou, caiu na grama e não teve nenhum ferimento. Da grama pôde assistir tudo. Foram muitos feridos e um morto nesse trágico acidente.
Hoje, ele é presidente do time Estrela do Vale. Disse Faria que é difícil ser presidente de um time que não tem patrocínio. “Aí fica difícil mesmo. Mas a gente vai levando. Os jogadores acabam pagando para jogar”.
Roberto Faria prefere ser técnico do que ser presidente. Conta que tem mais facilidade para ser técnico. Segundo ele, o presidente tem que ter jogo de cintura para falar com as pessoas e o técnico já chega e vai fazendo logo o que tem que fazer.
O TIME
O time Estrela Do Vale foi fundado no dia nove de abril de 1971, por um grupo de moradores do bairro.
Faria conta que não conheceu o time na época da fundação, pois já chegou bem depois. Nesta época estava dirigindo outros times da capital.
Só mais tarde foi convidado para trabalhar no Estrela. Isso aconteceu depois de um jogo entre o time que dirigia, o Associação Atlético Popular e o Estrela do vale. Conta que não teve nenhum problema de adaptação no time, pois era considerado um ídolo na época da sua chegada.
Acredita que o time já esteve melhor, pois antes os jogadores jogavam por amor à camisa e hoje existe interesses. “Antigamente era bem mais fácil”.
O primeiro presidente do time foi Ìtalo e o primeiro técnico foi o Bombeiro, conhecido por esse apelido por causa de profissão que exercia.
As cores do time são: azul, vermelho e branco.
Os fundadores do time escolheram o uniforme que foi confeccionado pela Casa Ranieri. Segundo Faria, nós ainda não éramos nascidos. Disse que não participou da escolha do nome, das cores e do uniforme do time, mas acha tudo muito bonito.
Atualmente o time não possui torcida organizada, mas já teve durante uma Copa Itatiaia. Faria gostaria que ainda hoje tivesse um torcida bem organizada. Hoje, os torcedores são na maioria jovens, que nos dias de jogos, comparecem no campo para prestigiar o time.
O time possui mais ou menos uns duzentos troféus. Já conquistou títulos importantes como o da Copa Itatiaia. O primeiro deles foi conquistado em 1971.
O primeiro jogo do Estrela dirigido por Roberto Faria foi contra o Santa Cruz.
Geralmente o time Estrela do vale participa da Copa Centenária que é promovida pela prefeitura de B.H., da Copa Itatiaia e do Campeonato da Cidade, promovido pelo DFCA (Departamento de Futebol Amador da Capital).
O time possui uma escolinha que foi fundada em 1995 e é dirigida pelo jogador Dalton Serafim.
Faria diz que os meninos de hoje entram para treinar e já querem logo ganhar chuteira de marca. Antigamente eles levavam todo o material. Hoje querem tudo, inclusive o lanche, se não eles não jogam.
Contamos ao nosso entrevistado que algumas meninas da nossa turma gostam de jogar futebol. Ele disse que na escolinha do time existem algumas meninas treinando e acenou para a possibilidade de ser formado um time feminino.
Na opinião dele, não existe o melhor jogador de um time. Considera a equipe como um todo. Disse que o Dalton é um jogador que se destaca no Estrela do Vale.
O time costuma comemorar suas vitórias na sua sede que fica situada à Avenida Serrinha, onde se reúnem depois dos jogos para comentar os lances mais importantes e tomar uma cervejinha gelada.
Algumas vezes já teve confusão durante os jogos. Segundo Roberto, o time às vezes se descontrola emocionalmente em campo porque fica difícil controlar os nervos. “Dependendo da partida fica difícil controlar os jogadores, principalmente porque são amadores, pois não temos um acompanhamento psicológico para eles, mas a gente acaba contornando a situação”, conta Faria.
Ele riu muito quando perguntamos sobre a situação financeira do time. Diz que está zero,zero,zero. Estão tentando uma ajuda financeira. Na verdade, dinheiro não tem, hoje o time só tem despesas.
Contou-nos que certa vez o Estrela do Vale foi escalado para jogar fora contra um time chamado Pitanguí
Chegando lá, estava a torcida, os bandeirinhas, o juiz e o Estrela do Vale. Porém , nada do dono da casa aparecer.
De repente um diretor chegou e perguntou: -- Uai Não vai ter jogo não?
Toda a equipe do time achou aquilo uma coisa fora do comum. Nunca tinha acontecido algo parecido antes.
Segundo Faria, o time é bem aceito pela comunidade. Onde passa, o povo grita; Estrela Estrela Estrela
Na opinião dele a comunidade se interessa pelo time, porém existe uma rivalidade entre o Estrela e o Independente. Mas faria acredita que a maioria das pessoas torcem pelo Estrela, pois ele já deu títulos para o bairro.
Acha que o time é importante para a comunidade por agregar os jovens que mais tarde poderão se tornar profissionais.
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