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Por: Museu da Pessoa, 15 de fevereiro de 2005

A ascensão profissional.

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A ascensão profissional.

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Meu nome é Roberto Barbosa de Lima. Nasci em Natal, no Rio Grande do Norte, no dia quatro de abril de 1961.

Ingressei na Petrobras no dia primeiro de agosto de 1984. Fiz um Curso de Eletrotécnica na antiga Escola Técnica Federal do Rio Grande do Norte e fui selecionado entre os dez alunos com as melhores notas para fazer um estágio na Petrobras. Depois disso, fiz um concurso e passei.

Fui trabalhar com Sonda de Perfuração Marítima na Unidade de Negócios do Rio Grande do Norte e do Ceará [UN-RNCE]. Nessa época, o regime era 14 por 14. Hoje, o regime é de 14 por 21. Trabalhávamos na área de Ubarana e de Xaréu, próximas à região de Guamaré. Quando entrei na Petrobras, fui trabalhar com esse tipo de atividade e me assustei, porque nunca tinha ouvido falar nesse tipo de atividade. Havia saído recentemente da Escola Técnica e, depois de um estágio de seis meses, já era funcionário da Petrobras.

Me assustava com a dimensão e o tamanho das coisas que via nas plataformas da Petrobras. Para mim, tudo aquilo era novo, como se fosse uma cidade auto-sustentável. Tinha uma expectativa grande em crescer na Petrobras. Gostava daquilo que estava fazendo. A imagem que tinha da Petrobras, antes de ingressar na Empresa, é a da maioria da sociedade. Uma Empresa grande, importante no cenário nacional, mas que tinha, basicamente, um cunho voltado para o militar. As pessoas que trabalhavam nela tinham uma certa rudeza no modo de agir. Quando entrei na Petrobras, comecei a ver que muito daquilo que pensava em termos de rispidez nos relacionamentos, em alguns locais, era um pouco verdade. Na parte da Perfuração, principalmente. Percebi que isso tinha a ver com o estresse do dia-a-dia do trabalho, um trabalho em que você “roda” 24 horas no dia. Não tem Natal, Ano Novo, carnaval. Um modelo de trabalho militar, hierarquizado. Não havia abertura para discutir, dialogar, trocar idéias. Tinha que seguir alguns padrões e fazer o que você estava se...

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