Prezados, boa tarde.
Olá, me chamo Gleyzielen e tenho 26 anos, desde 2017 eu faço tratamento no Hospital das Clinicas de São Paulo, fui diagnosticada com Prolactinoma. De primeiro ato, os médicos tentaram reduzir o tumor que media cerca de 1cm com um remédio chamado Cabergolina, porém meu corpo teve reação diversa e ao invés de diminuir estava aumentando.
Em novembro de 2018 eu realizei a primeira cirurgia transesfenoidal, me lembro que na época os médicos comemoraram e disseram que foi um sucesso, mas eu ainda sentia muitas dores, mal estar, enjoos e após essa primeira cirurgia eu fiquei com a sequela da Diabetes insipidus.
Em meados de 2019 descobri que o tumor não havia sido removido, foi um choque e lá vou eu novamente realizar a cirurgia, pois essa era a única saída que eu tinha. Nesta altura eu já tinha aceitado que nunca seria mãe, pois seria segunda vez que iria mexer na minha hipófise, uma glândula muito importante que temos na nossa cabeça e regula nossos hormônios.
Pois bem, em julho de 2019 fiz a segunda cirurgia, dessa vez já não havia mais comemorações dos médicos e eu continuava sentindo as mesmas coisas. Após a cirurgia com o nariz tampado , tive que fazer uma ressonância para certificar se o tumor estava ainda ou não na minha cabeça, e veio a notícia.... Ainda não tinha sido removido.
Sem esperanças, eu aceitei realizar a terceira cirurgia que foi realizada no final de Julho, dessa vez haviam mudado o método e o médico. Fiquei 1 semana internada na UTI, pois não conseguiam controlar os líquidos no meu corpo por conta da diabetes insipidus e com o tempo fui me recuperando.
No dia 02 de agosto o neurocirurgião foi até meu leito e disse que tinha conseguido remover o tumor.
Desde então, eu era apenas aluna da graduação e depois desses 06 anos de luta, vivencia com a diabetes indispus e fazendo uso de medicação controlada para controlar os...
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Prezados, boa tarde.
Olá, me chamo Gleyzielen e tenho 26 anos, desde 2017 eu faço tratamento no Hospital das Clinicas de São Paulo, fui diagnosticada com Prolactinoma. De primeiro ato, os médicos tentaram reduzir o tumor que media cerca de 1cm com um remédio chamado Cabergolina, porém meu corpo teve reação diversa e ao invés de diminuir estava aumentando.
Em novembro de 2018 eu realizei a primeira cirurgia transesfenoidal, me lembro que na época os médicos comemoraram e disseram que foi um sucesso, mas eu ainda sentia muitas dores, mal estar, enjoos e após essa primeira cirurgia eu fiquei com a sequela da Diabetes insipidus.
Em meados de 2019 descobri que o tumor não havia sido removido, foi um choque e lá vou eu novamente realizar a cirurgia, pois essa era a única saída que eu tinha. Nesta altura eu já tinha aceitado que nunca seria mãe, pois seria segunda vez que iria mexer na minha hipófise, uma glândula muito importante que temos na nossa cabeça e regula nossos hormônios.
Pois bem, em julho de 2019 fiz a segunda cirurgia, dessa vez já não havia mais comemorações dos médicos e eu continuava sentindo as mesmas coisas. Após a cirurgia com o nariz tampado , tive que fazer uma ressonância para certificar se o tumor estava ainda ou não na minha cabeça, e veio a notícia.... Ainda não tinha sido removido.
Sem esperanças, eu aceitei realizar a terceira cirurgia que foi realizada no final de Julho, dessa vez haviam mudado o método e o médico. Fiquei 1 semana internada na UTI, pois não conseguiam controlar os líquidos no meu corpo por conta da diabetes insipidus e com o tempo fui me recuperando.
No dia 02 de agosto o neurocirurgião foi até meu leito e disse que tinha conseguido remover o tumor.
Desde então, eu era apenas aluna da graduação e depois desses 06 anos de luta, vivencia com a diabetes indispus e fazendo uso de medicação controlada para controlar os sintomas eu decidi ser Advogada da Saúde, consegui passar na prova da OAB e estudo com todas minhas forças nessa área, zelando pela segurança do paciente, alertando sobre a responsabilidade dentre outras coisas e consegui uma bolsa de estudos na FIOCRUZ sobre Direitos Humanos e Saúde. Agradeço a Oportunidade de poder contar minha história.
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