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Registraram o dia errado

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NASCIMENTO E INFÂNCIA

No registro consta como 15 e não 12 de abril, em virtude do seguinte ocorrido: em solteiro meu pai mantinha amizade com um solteirão inveterado, que tudo faz crer foram grandes amigos de farra. O referido chamava-se João Pinto Pedroso e foi convidado por meu pai, para junto com minha avó paterna (viúva) serem meus padrinhos de batismo. Como meu pai estava adoentado e não podia ir até Ibiúna (ex-Una) pediu ao padrinho para fazer meu registro. O referido cidadão era freqüentador assíduo da zona de meretrício existente na cidade e por essa razão para lá se deslocava constantemente. Ocorre que o senhor João Pinto Pedroso, certamente em um de seus bacanais, esqueceu tudo e fez uma autêntica salada, trocando a data do nascimento de 12 para 15, dando como casados meu avô paterno com a avó materna e vice-versa: o avô materno com a avó paterna. A minha infância até os cinco anos, foi normal sem nada de muito especial. Vivia em companhia de meus pais e de uma irmã mais velha que eu um ano e meio. A nossa casa era de pau-a-pique, ou seja de madeira e barro, chão de terra batida. O fogão era a lenha e a água apanhada no riacho próximo, onde também era lavada as roupas. A nossa casa ficava a mais ou menos oitocentos metros de outra igualmente de pau-a-pique, onde morava minha avó paterna, uma tia chamada Leopoldina, casada com um indivíduo chamado Marciano, muito mais novo que ela e duas solteironas, cujos nomes eram Henriqueta e Antonia, ambas sobrinhas de meu pai e órfãs de mãe. As atividades de meus pais eram a agricultura, cultivando pequenas roças de milho, feijão, batatas e criação de galinhas e porcos. Os bens materiais de meus pais nessa época resumiam-se em uma parcela do terreno onde morávamos e outro distante alguns quilômetros, o paiol, como era chamado esse local onde eram feitas as plantações, um burro chamado "Estrela" algumas galinhas, porcos e um cachorro que atendia pelo nome de "Sereno". A...

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Título: Registraram o dia errado

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