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Reconstruindo o ninho

Esta história contém:

No recanto dos Aboboreiras, eu, meu pai, minha mãe, Duda e Aline, meus irmãos, sempre ocupamos todos os cantos com afetos, músicas, comida e dominó. Apesar de sermos cinco o número é pequeno, e nem se compara com a quantidade de filhos que a geração anterior doou para este mundão, foram nove de um lado e doze do outro, ou seja, destes casamentos e combinações são vinte e uma pessoas poetizando outras trajetórias.

Em casa sempre existiram rituais que embalavam os finais de semana, quando pequenos deitávamos todos juntos no colchão jogado no chão da sala para decifrar os desenhos que as rachaduras do teto faziam ao longo da semana, já grandes trocamos a sala pelo quintal para jogar dominó, beber cerveja e compartilhar histórias.

Duda foi o primeiro a sair de casa, arrebatado pelo cupido foi viver perto do mar para contar as estrelas com distância pouca. Aline resolveu enfrentar o mundo fora do ninho e tomou o rumo que os compassos e descompassos que suas sábias loucuras ritmaram.

Eu permaneço no recanto, mas o coração dos pais com muito mais carne e espaço depois do voo de dois filhos carecia de ser preenchido com a carícia de um neto. Netos que já faziam parte da vida de seus irmãos e irmãs, e que muitas vezes brincavam, caiam e corriam no quintal de casa, já não satisfazia.

Na tentativa de atender aos pedidos de meus pais, eu, duda e Aline emprestamos filhos de amigos queridos para que meus pais mimassem e paparicassem, porém não bastou, pois eles não podiam ninar na casa da vó, tampouco viajar no famoso gol vermelho do vô.

Num rompante, a Aline trouxe o Romeu que depois de alguns meses fugiu, o Duda então trouxe a Madonna que rapidamente providenciou dois bisnetos, eu cheguei com o Pipo que faz festa ao perceber a aproximação dos avós e se esparrama para receber constantes cafunés; recentemente, no Outono de 2012 chegou o Breno, um ariano que deu os primeiros passos na semana passada e que daqui alguns anos,...

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