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Personagem: Renata Bernardes
Por: Museu da Pessoa,

Quando você não tem memória, você não tem história

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P/1- Qual o seu nome completo?

R - Meu nome é Renata Bernardes.

P/1- Local e data de nascimento?

R - Eu nasci no dia 8 de dezembro de 1950, no Rio de Janeiro.

P/1- Renata, você poderia falar um pouco da sua formação profissional e da sua relação com o Morro dos Prazeres?

R – Eu sou jornalista de profissão. Trabalhei em jornal, trabalhei em assessoria de imprensa, e atualmente estou coordenando o projeto Agenda 21 local de Santa Teresa, da organização Viva Santa. O meu elo aqui com o Casarão é que em 1995 eu criei esta que agora é uma organização, mas que na época era um movimento, e no momento em que o bairro estava muito por baixo um pouco antes do que se chamou aqui de Guerra dos Prazeres. Era um movimento de pessoas, moradoras do bairro, com a idéia de levantar o astral do bairro, e logo depois que a gente criou esse movimento, _____ a minha casa, estourou a questão da Guerra dos Prazeres, chamada e a gente começou a atuar em várias áreas. O primeiro ano que a gente atuou em Santa Teresa, a gente fez várias prospecções, tentou fazer um diagnóstico mesmo do bairro. Uma das primeiras coisas que a gente fez, foi uma reunião com o pessoal dos Prazeres, do Escondidinho e da Secretaria da Habitação, que ia começar o favela–bairro na época. Aí a gente chegou na reunião no SEAT (Fabricante de Automóveis), conversamos, e depois o pessoal dos Prazeres falou com a gente, conversamos sobre esse Casarão, que estava fechado há muito tempo, muitos anos, que não sabiam quem era o proprietário. E aí, no nosso grupo, nesse grupo recém-formado do Viva Santa, tinha uma pessoa que também é advogada, o Marcelo Sharrel e nós começamos a procurar saber quem era o proprietário e tentar ver se a gente levantava qual era a origem e como estava a situação naquela época, do Casarão, e propor na Secretaria de Habitação que o favela–bairro incorporasse o Casarão ao projeto, o que não estava previsto ainda...

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Morro dos Prazeres

Projeto – Esse morro tem memória

Realização Instituto Museu da Pessoa

Entrevista de Renata Bernardes

Entrevistada por Emanuel Campos Filho

Rio de Janeiro, 6 de julho de 2002

Código: MP_CB017

Transcrito por

Revisado por Érika Gonçalves

P/1- Qual o seu nome completo?

R - Meu nome é Renata Bernardes.

P/1- Local e data de nascimento?

R - Eu nasci no dia 8 de dezembro de 1950, no Rio de Janeiro.

P/1- Renata, você poderia falar um pouco da sua formação profissional e da sua relação com o Morro dos Prazeres?

R – Eu sou jornalista de profissão. Trabalhei em jornal, trabalhei em assessoria de imprensa, e atualmente estou coordenando o projeto Agenda 21 local de Santa Teresa, da organização Viva Santa. O meu elo aqui com o Casarão é que em 1995 eu criei esta que agora é uma organização, mas que na época era um movimento, e no momento em que o bairro estava muito por baixo um pouco antes do que se chamou aqui de Guerra dos Prazeres. Era um movimento de pessoas, moradoras do bairro, com a idéia de levantar o astral do bairro, e logo depois que a gente criou esse movimento, _____ a minha casa, estourou a questão da Guerra dos Prazeres, chamada e a gente começou a atuar em várias áreas. O primeiro ano que a gente atuou em Santa Teresa, a gente fez várias prospecções, tentou fazer um diagnóstico mesmo do bairro. Uma das primeiras coisas que a gente fez, foi uma reunião com o pessoal dos Prazeres, do Escondidinho e da Secretaria da Habitação, que ia começar o favela–bairro na época. Aí a gente chegou na reunião no SEAT (Fabricante de Automóveis), conversamos, e depois o pessoal dos Prazeres falou com a gente, conversamos sobre esse Casarão, que estava fechado há muito tempo, muitos anos, que não sabiam quem era o proprietário. E aí, no nosso grupo, nesse grupo recém-formado do Viva Santa, tinha uma pessoa que também é advogada, o Marcelo Sharrel e nós começamos a procurar saber quem era o...

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