P/1 – Angélica, primeiramente, boa tarde.
R – Boa tarde.
P/1 – A gente queria agradecer por você ter aceitado o convite e de ter vindo aqui para esta entrevista.
R – É um prazer, eu fiquei feliz com o convite! Foi uma surpresa legal!
P/1 – Pra começar, eu queria pedir para você falar o seu nome completo, o local e a data do seu nascimento.
R – Angélica Diene da Luz Ribeiro Baptista. Tem o nome da minha mãe, do meu pai e do meu marido. Eu nasci em Porto União, Santa Catarina, em janeiro, no dia 12 de janeiro de 1985.
P/1 – E qual é o nome dos seus pais?
R – É Roseli Salete da Luz e Antônio Ribeiro dos Santos.
P/1 – E conta um pouquinho da origem da família. O que seus pais faziam, fazem, de atividade?
R – Os meus pais sempre trabalharam com comércio e empresa. A gente morava em Interlagos, bem pertinho do autódromo. E eles tinham um restaurante e em época de corrida era muito legal, a gente acompanhava aquela movimentação mas eu não escolhi seguir a trajetória deles não. Eu escolhi ser educadora.
P/1 – E você falou que nasceu em Porto União e, depois, logo em seguida, falou daqui de São Paulo, de Interlagos. Conta pra gente do que você se lembra de Porto União. Você ficou bastante tempo na cidade que você nasceu?
R – Na verdade, eu sou mais paulistana do que catarinense. Eu moro aqui desde bem pequenininha. O que eu me lembro do sul é mais o que eu ouvi contar através das memórias da infância da minha mãe e de visitas. Mas eu sou mais mesmo da metrópole.
P/1 – Conta um pouquinho porque seus pais vieram para São Paulo.
R – São Paulo, acho, que sempre teve aquela ideia de ser uma cidade de muitas possibilidades. Então, foi por isso, por um ideal de construir, de atingir ideais materiais e por construir uma família aqui mesmo, numa cidade de muitas oportunidades.
P/1 – E você falou que eles tinham...
Continuar leituraP/1 – Angélica, primeiramente, boa tarde.
R – Boa tarde.
P/1 – A gente queria agradecer por você ter aceitado o convite e de ter vindo aqui para esta entrevista.
R – É um prazer, eu fiquei feliz com o convite! Foi uma surpresa legal!
P/1 – Pra começar, eu queria pedir para você falar o seu nome completo, o local e a data do seu nascimento.
R – Angélica Diene da Luz Ribeiro Baptista. Tem o nome da minha mãe, do meu pai e do meu marido. Eu nasci em Porto União, Santa Catarina, em janeiro, no dia 12 de janeiro de 1985.
P/1 – E qual é o nome dos seus pais?
R – É Roseli Salete da Luz e Antônio Ribeiro dos Santos.
P/1 – E conta um pouquinho da origem da família. O que seus pais faziam, fazem, de atividade?
R – Os meus pais sempre trabalharam com comércio e empresa. A gente morava em Interlagos, bem pertinho do autódromo. E eles tinham um restaurante e em época de corrida era muito legal, a gente acompanhava aquela movimentação mas eu não escolhi seguir a trajetória deles não. Eu escolhi ser educadora.
P/1 – E você falou que nasceu em Porto União e, depois, logo em seguida, falou daqui de São Paulo, de Interlagos. Conta pra gente do que você se lembra de Porto União. Você ficou bastante tempo na cidade que você nasceu?
R – Na verdade, eu sou mais paulistana do que catarinense. Eu moro aqui desde bem pequenininha. O que eu me lembro do sul é mais o que eu ouvi contar através das memórias da infância da minha mãe e de visitas. Mas eu sou mais mesmo da metrópole.
P/1 – Conta um pouquinho porque seus pais vieram para São Paulo.
R – São Paulo, acho, que sempre teve aquela ideia de ser uma cidade de muitas possibilidades. Então, foi por isso, por um ideal de construir, de atingir ideais materiais e por construir uma família aqui mesmo, numa cidade de muitas oportunidades.
P/1 – E você falou que eles tinham comércio. O que eles tinham? Os dois trabalhavam juntos?
R – É. Eles trabalhavam juntos, eram bem parceiros. Eles tiveram um restaurante de, principalmente, pescados. E era bem gostoso. Eles trabalhavam, inclusive, eles cozinhavam também, então além de administrar, de cuidar de toda a parte financeira, eles também iam para a cozinha e faziam coisas muito gostosas e eu adorava! Então, o que ficou pra mim dessa época foi o desejo de comer! Gosto muito de comer!
P/1 – Conta pra gente um pouquinho da sua infância aqui em São Paulo. Como era a sua casa? Se você tem irmãos?
R – É, eu sou de uma família grande. O meu pai teve dois casamentos, então eu tenho quatro irmãos por parte de pai e da minha mãe, eu tenho uma irmã só. Mas a gente morava numa casa bacana, um sobrado numa rua sem saída. É Interlagos e o pessoal chama quase de interior aquilo lá porque é meio distante do centro. Então, a gente teve uma vida de muita liberdade porque a gente podia brincar na rua. Era uma rua repleta de crianças, então, essa época de férias era muito legal, era muito animado, com brincadeiras tradicionais da cultura da infância, com bolas e correria. Foi uma infância de muitas brincadeiras e isso eu fui muito feliz e eu tento trazer isso hoje para a minha vida como educadora: a importância do tempo para a criança brincar e descobrir as parcerias com os amigos. Isso eu trago da minha infância.
P/1 – E do que você gostava de brincar? Como é que era a sua relação com os seus irmãos?
R – Ah, era uma relação muito bacana, eu sempre fui uma irmã calma. Então, eu cuidava muito da minha irmãzinha caçula. E com os mais velhos eu aprendia muitas coisas. E as brincadeiras favoritas, nessa liberdade que a gente podia brincar na rua, eram jogos aqueles jogos que a gente chama de jogos de menina: pular elástico, amarelinha. Eu pude brincar bastante disso. E as casas também tinham quintais, então, cada dia, a gente brincava de fazer um acampamento no quintal da casa de alguém, um piquenique. Com as minhas amigas, eu tive uma infância assim: geração um pouquinho Barbie, Xuxa, né? Não teve jeito de escapar.
P/1 – E qual é a sua primeira lembrança da escola?
R – É uma lembrança muito positiva porque, como eu já tinha irmãos mais velhos que frequentavam, eu já me interessava muito por aquele universo da leitura, da escrita, então, chegar à escola, pra mim, já mais velha – porque eu tinha frequentado já o berçário, a educação infantil, mas –, quando eu para a alfabetização, foi com uma lembrança muito positiva, desde o meu primeiro dia. Eu me recordo da professora com muito carinho, uma professora que era muito atenciosa e era muito legal. E pra mim foi um processo feliz estar na escola, chegar à escola. Era uma das coisas mais importantes da minha vida estar na escola, com os meus amigos da escola e eu sempre fui considerada uma boa aluna, uma pessoa que a mãe não precisava chamar para fazer lição de casa. Eu ia com prazer fazer a lição de casa e estudar. Eu gostei muito tanto que eu continuo na escola, só que agora num outro papel.
P/1 – Então, conta um pouquinho mais para a gente dessa sua fase. Você tem uma história marcante do seu período escolar? Ou uma professora que marcou?
R – Olha, a minha professora da alfabetização me marcou muito, a do pré, a professora Regina, porque aprender a ler e a escrever foi realmente um universo novo que se abriu e, desde então, eu gosto muito de ler, de estudar, e não parei. Não parei mais de estudar. Fiz toda a minha trajetória escolar, entrei na faculdade, aí já fiz a pós, e sou professora que é uma profissão que exige que a gente sempre estude também. Pra ser uma boa professora, a gente tem que estudar muito. Então, eu gosto dessa área da educação.
P/1 – E conta pra gente também de quando você foi ficando mais velha, do colegial. Como é que era o seu grupo de amigos? O que vocês costumavam fazer para se divertirem? Vocês saíam? Praticavam esportes?
R – Ah, na escola, eu tive a oportunidade de praticar muitos esportes, de participava de alguns campeonatos mas a minha escola não era uma das melhores. A gente não ganhava muitas coisas, não. Mas o prazer mesmo de participar, de jogar, era muito legal da gente se reunir e saber que teria um momento juntos e até hoje eu gosto bastante de esportes e sinto até falta de esportes coletivos. Acho que para os homens é mais fácil para se reunir e jogar um futebol, né? Pra mulher, já não é tão fácil. Mas eu gosto bastante de esportes coletivos, eu assisto os jogos, acompanho. Na adolescência, a gente jogava bastante. A gente tinha um professor, o Silas, que acompanhava muito a gente pra jogar, inscrevia a gente em campeonatos e tudo. Era bacana.
P/1 – E o que vocês jogavam? Qual escola foi essa que você estudou?
R – Eu estudei numa escola bem perto da minha casa, dava pra ir a pé, chamava Sim Brasil. Hoje, ela não existe mais, foi vendida. Mas era uma escola pequena que dava uma impressão de família, então os professores conheciam todos os alunos e esse professor de Educação Física investia bastante na gente, incentivava a prática de esportes e eu gostava. Gostava muito de handball e de futebol, eram os meus favoritos. Vôlei e basquete, devido à altura, eu não conseguia jogar muito bem, então, eu não praticava.
P/1 – E fora da escola? O que vocês gostavam de fazer lá em Interlagos? Vocês saiam para algum lugar ou vinham passear no centro?
R – Ah, é verdade. Minha infância eu passei muito aqui, no parque Ibirapuera, eu tenho ótimas recordações de shows, a gente vinha muito aos shows. Eu me lembro de um show que o meu pai me trouxe, do Paulinho da Viola, na época, quando eu era pequena, eu achei um pouco torturante mas hoje eu agradeço por ele ter me mostrado e me apresentado uma música tão boa e eu até mostro pros meus alunos hoje em dia samba de qualidade, da música brasileira que tem vários artistas bacanas. Então a gente gostava muito de ir até o parque do Ibirapuera, era um dos nossos locais favoritos de passeio. E praia. Praia, eu também adoro.
P/1 – E pra onde é que vocês iam? Que praia que era? Era durante os finais de semana com a família?
R – Minha tia tinha uma casa em Caraguá [Caraguatatuba, SP], então foram bons feriados e bons finais de semana lá. Tinha uma praia que a gente adorava porque não tinha onda, Mococa, se não me engano. Era uma delícia, a gente se divertia bastante, os seis filhos!
P/1 – Você já estava mais velha, chegando ao final do colegial, como é que foi que você escolheu a sua profissão? O que te levou a optar pelo curso de Pedagogia?
R – Eu comecei trabalhando numa empresa de tecnologia que foi até lá que eu conheci o meu marido, eu tinha 18 anos. A gente se conheceu lá. Trabalhando nessa área de tecnologia, eu percebi que não era bem o meu perfil, eu preferia lidar com pessoas, eu preferia um resultado que fosse mais humano e, às vezes, trabalhando nessa área de tecnologia, a gente tem a impressão que está trabalhando pros outros, não sei muito bem. Aí, eu escolhi ser pedagoga. Primeiro, eu pesquisei. Achei que a grade de Pedagogia lá da Universidade de São Paulo era muito interessante, era bem abrangente e me possibilitaria fazer várias coisas e aí, no curso, eu me apaixonei mesmo pela sala de aula. Consegui um trabalho logo no segundo ano de faculdade e não saí mais dessa área. Cada vez, eu me encanto mais e tenho certeza que é isso mesmo que eu gosto.
P/1 – Então antes da gente falar dessa parte de trabalho, conta como é que foi a faculdade pra você? Qual foi a área da Pedagogia que te apaixonou?
R – No começo, quando eu entrei na Pedagogia, eu até pensei que eu poderia trabalhar em Recursos Humanos, por eu já estar dentro de uma empresa. Mas na Universidade de São Paulo, os professores, eles não dão essa opção! Eles forma a gente para trabalhar na escola, na sala de aula, até, especialmente, seria na escola pública mas eu acabei conseguindo um trabalho numa escola particular de Educação Infantil porque eu não tinha experiência nenhuma na Educação, então, eu achei melhor começar com as crianças pequena. Achei que fosse mais fácil mas, na verdade, é bem difícil. Mas eu gostei, eu consegui um emprego numa escola bacana que me possibilitou aprender. Estudar, trabalhar e aprender ao mesmo tempo e crescer como profissional. Então, eu trabalho com Educação Infantil há cinco anos, trabalho com umas crianças bem pequenininhas, de um a três anos.
P/1 – Pra gente começar a falar de trabalho, conta um pouquinho como é que foi essa sua primeira experiência na empresa de tecnologia. Quais eram as suas atribuições?
R – Eu trabalhava como suporte, atendia clientes que precisavam de ajuda para resolverem alguns problemas com sistemas. Então, a gente tinha que desenvolver o lado de atenção porque por trás daquela ligação tinha uma pessoa que precisava de ajuda. Então, era bem bacana. Já nessa área, eu já conseguia desenvolver um lado de atenção, de empatia com o próximo. Eu gostava, era interessante. Foi bem bacana. Depois, eu tive um trabalho em uma outra área, também de TI [Tecnologia da Informação], que foi bem radical, eu tinha que lidar com logística, com estoque, transporte de peças... Uma grande aprendizagem mas não tinha muito a ver com o meu perfil. E, depois de alguns aninhos, eu consegui ir para a área da Educação.
P/1 – E você lembra o que você fez com o seu primeiro salário?
R – Olha, com o meu primeiro salário, eu ajudei a minha mãe mesmo porque ela estava passando por um momento difícil, meu pai tinha falecido e tinha ficado numa situação financeira bem complicada lá em casa. Então, eu comecei a trabalhar mesmo para ajudar a minha mãe em casa. Foi isso que eu fiz com o meu primeiro salário!
P/1 – E como foi pra você entrar na sala de aula? Como foi o seu primeiro contato com os alunos? O que você sentiu quando começou a passar à prática da Pedagogia?
R – Nos primeiros dias, foi muito encantamento porque as crianças pequenas, elas são demais, são muito espertas, inteligentes. Então, o meu olhar era mais de apaixonada por eles. Só com o tempo, com a experiência, eu fui percebendo a importância que uma professora tem, de saber explicar também quais são os limites das relações para as crianças. Mas eu ainda continuo muito apaixonada por eles.
P/1 – E qual é a responsabilidade do professor para crianças assim pequenas, na formação dessas crianças?
R – Olha, um professor de crianças bem pequenas precisa, em primeiro lugar, conhecer quem são essas crianças porque elas têm particularidades, elas são específicas em relação às crianças das outras idades. Os bem pequenos precisam especialmente ter um espaço e um tempo pra brincar, ter um espaço e um tempo para conviver, pra descobrir, pra explorar. Eu trabalho numa escola que tem esse espaço e esse tempo respeitados. A gente trabalha pensando que a criança pequena ela já é desde sempre uma cidadã nesse mundo e tem direitos, então, a nossa responsabilidade é garantir que esses direitos sejam cumpridos que as crianças possam brincar, possam descobrir, explorar, viver.
P/1 – E para a gente falar da sua relação com o Santander, eu queria saber desde quando que você é cliente? Qual é a sua relação com o banco? Porque escolheu o Santander?
R – Eu sou casada, né? Já há quatro anos mas com o meu marido eu já estou há oito. Ele tem uma empresa de tecnologia. A empresa e ele já são clientes do Santander há bastante tempo e eu sou cliente junto com o meu marido do Banco Santander. O meu relacionamento com o banco se estreitou em 2008, quando a gente decidiu que queria comprar o apartamento que a gente morava de aluguel. Aí é que a gente precisou muito do Santander para dar essa força pra gente que foi o financiamento para a nossa casa própria.
P/1 – E o que você considera como mais importante no atendimento no banco? O que te faz continuar no Santander, sendo cliente do Santander?
R – Olha, eu percebo que o Santander, a minha gerente mais especificamente, se preocupa muito com as minhas necessidades, com o meu momento de vida. Parece que estão procurando me oferecer o que o banco tem de melhor para suprir aquela necessidade que eu tenho no momento. Então, sempre que eu preciso, ela está disponível, já é até uma amiga mesmo. A gerente já é uma amiga de todos nós!
P/1 – E como é que surgiu essa possibilidade do crédito imobiliário? Vocês tiveram a ideia de: “vamos investir na nossa e comprar esse apartamento que a gente mora de aluguel mas que já está acostumado, já está com a nossa cara”, como é que surgiu essa oportunidade? O que isso significou pra vocês enquanto casal?
R – É uma escolha difícil saber onde é que a gente vai morar pra sempre, né? Ou por um bom tempo. Então, no começo, a gente escolheu morar de aluguel mesmo para se adaptar, a gente não tinha muito dinheiro guardado, então a gente falou: “Bem, vamos morar de aluguel agora, no começo da nossa vida, num local que seja perto dos nossos trabalhos”. Aí chegou um momento que o proprietário falou que queria vender, então, a gente falou: “Nossa, é agora que a gente tem que tomar uma decisão, porque a gente tem preferência, mas ele não tem todo o tempo do mundo para esperar a nossa decisão.” Então, a gente decidiu. A gente estava gostando de morar lá, era um lugar que a gente estava se sentindo bem, que estava atendendo as nossas necessidades no momento, então, a gente decidiu: “Vamos ficar aqui!”. Aí a gente pesquisou como conseguir esse dinheiro para comprar essa casa? E o Santander tinha as melhores taxas, tinha o melhor valor, tinha a melhor proposta. A gente conseguiu fazer em dez anos e saiu um valor super bacana valeu muito a pena. A gente está pagando. Toda a vez que chega lá a cartinha de mais uma parcela, é uma alegria! A gente vê que está conseguindo mesmo!
P/1 – E o que essa casa significa para você? Quais são suas expectativas em relação a ela, a sua família, a vida que você está construindo junto com o seu marido?
R – Casar, para mim, sempre foi um sonho. Eu sempre quis casar cedo, casar nova e eu casei. Casei com 22 anos e foi a realização de um sonho mesmo ser noiva. E a casa é o momento em que o casamento realmente se realiza porque ali na Igreja, na festa, é só o primeiro passo. Depois, é a convivência, o dia após dia, a união e é ali que a gente vai saber mesmo se a gente é casado! Então, ter uma casa onde a gente se sinta bem, feliz, seguro, sabendo que a gente está caminhando, está construindo um caminho seguro, me traz muita felicidade, me traz muita tranquilidade e é o lugar onde eu passei os momentos mais felizes dessa minha vida adulta. Foi nessa casa!
P/1 – E qual que é o lugar mais especial dessa casa pra você?
R – Aí, no momento, acho que é a sala! É o sofá, é aquele momento que a gente pode chegar em casa, descansar, sabe? Sentar e pensar: “Olha, dever cumprido! Vamos agora aproveitar, descansar!” Meu marido tem um filho de 12 anos, então, a gente pode se reunir. Junta nós três e a nossa cachorrinha e a gente pode ficar junto, conversar. A gente adora assistir filmes e escolher o que a gente vai fazer junto por, pelo menos, umas duas horas, ali junto, de família.
P/1 – E para a gente continuar falando do banco, qual a importância dele no seu dia-a-dia? Porque é importante existir uma instituição como essa? No que ela afeta no seu cotidiano?
R – Olha, o banco, realmente, tem muitas importâncias, principalmente por confiar nas pessoas e fornecer o crédito e, por meio desse crédito, a gente consegue materializar alguns sonhos e construir depois. E saber que a gente vai cada vez mais! Esse foi o primeiro, depois a gente já pretende, um dia, mudar para algum lugar maior, a gente pretende ter mais filhos. Então, a gente sabe que pode contar com essa possibilidade, com essa confiança, com esse crédito do Santander.
P/1 – E, agora, em relação à marca, como é que você vê a marca do Santander? Quando você vê um comercial na televisão, o que você sente?
R – Olha, eu percebi uma grande transformação na marca depois que teve a junção com o Banco Real, se não me engano. Essa marca do: “Vamos fazer juntos”, essa coisa mais humana me chama bastante atenção porque, realmente, a gente precisa de parceria. A gente não é ninguém sozinho nesse mundo, então, é essa parceria com a nossa família mas tem a parceria com a sociedade e tem essa parceria com uma instituição séria traz a confiança que a gente precisa pra sonhar, pra construir, pra realizar. E quando eu vejo as propagandas, eu me sinto representada porque, realmente, na minha vida, isso acontece, por meio desse contato que eu tenho especialmente com a minha gerente, eu percebo que há uma intenção, por trás mesmo, de melhorar a vida das pessoas. Então, eu me sinto representada mesmo nas propagandas que eu vejo.
P/1 – E você falou que é pedagoga, que trabalha com as crianças pequenas, conta para a gente como é o seu cotidiano? Como são suas atividades diárias, como você as divide?
R – A minha rotina com as crianças, como professora, seria?
P/1 – É, como é o seu dia-a-dia?
R – Eu levanto cedo. Eu começo às sete e meia com as crianças. Eu tenho o privilégio de trabalhar perto da minha casa, então, eu não demoro tanto para chegar ao trabalho. Isso é um diferencial da maioria dos paulistanos. Por trabalhar perto, eu posso curtir mais um pouquinho a minha casa. Eu trabalho meio período atualmente. Então, eu tenho um tempinho a mais para estudar e para fazer algumas coisas que eu gosto que é: estar em casa e fazer um pouco de exercício. Mas o que eu mais fiz nesse tempo foi estudar mesmo, investir na minha profissão que a faculdade, hoje em dia, é um primeiro passo. Eu ainda não pretendo parar. Eu terminei uma pós agora mas eu tenho um sonho de fazer um mestrado mais pra frente, depois de ser mãe, provavelmente.
P/1 – Quais são suas perspectivas em relação ao casamento, à casa – que você falou que já está pensando em uma maior? Então, como é que você se imagina no futuro, daqui a uns cinco, dez anos?
R – Olha, daqui a cinco anos, eu espero já estar com o meu filhinho, espero que ele já esteja com uns três ou quatro aninhos e eu pretendo já estar pensando num imóvel maior, sim. Eu moro num apartamento e eu gosto muito de lá mas o apartamento vai ficar pequeno! Pra gente já está no tamanho certo, mas eu pretendo ter mais dois filhos, então eu acho que eles vão precisar de mais espaço. A gente pensa muito, meu marido e eu, que seria legal uma casa que traga um pouco do que a gente pode viver na infância: um espaço para brincar, um espaço para conviver com outras crianças, um lugar que eles possam conhecer pessoas, que tenham vizinhos. A gente valoriza isso, a simplicidade do cotidiano de conviver com as pessoas que, às vezes, é um pouco difícil em São Paulo, mas não é impossível, ainda existem lugares que a gente pode construir isso.
P/1 – E a gente imaginando esse futuro, daqui a uns dez anos, com dois filhos, numa casa maior, como é que vai estar a relação com o banco? O que isso vai significar, como é que você imagina que esteja esse cotidiano?
R – Olha, eu vou precisar cada vez mais das facilidades do internet banking para agilizar tudo porque com criança pequena fica mais difícil, eu acho, de sair muito e eu uso bastante os serviços da internet. Eu acho que cada vez mais a tecnologia vai facilitar a nossa vida.
P/2 – Tem alguma coisa que te falta nas suas relações com o Banco?
R – Olha, eu uso bastante a internet para resolver, acho que está dando para resolver quase tudo pelo site. Deixa eu ver... Eu acho que eles deram uma aprimorada ultimamente mas eu senti falta de alguma coisa mas acho que no momento... Eles estão sempre buscando dar uma aprimorada nos serviços disponíveis no site, estão conseguindo. Estão conseguindo, sim. Por enquanto, acho que está tudo bem!
P/1 – E a gente falando do Banco e da sua relação com ele, como é que você define o negócio banco? Porque é importante a existência desse intermediário?
R – Pois é, aí tem até uma coisa ideológica: “Bem, não como fugir”. A gente vive numa sociedade que é movida pelo sistema capitalista então a gente precisa produzir e a gente precisa de dinheiro. Então, eu acho que o banco pode lidar com o dinheiro mas sabendo que ele lida com pessoas, com vidas, com sonhos. E pelo menos nas propagandas, o Santander diz que está tentando fazer isso: respeitar a pessoa que há por traz da conta-corrente número tal. Eu me sinto respeitada quando eu precisei dessa confiança, porque apesar de ser um produto que está sendo vendido, por trás há uma ideia de confiança quando a gente pensa num crédito. Então, eu acho que essa instituição, ela é necessária na atual sociedade.
P/1 – E você falou também de que fica feliz a cada prestação paga. O que significa isso pra você? Qual mudança que essa sua casa trouxe para a sua vida e de você ter esse imóvel e poder construir esse sonho da sua vida de casada?
R – Porque ao pagar aluguel, a gente tem aquela sensação de que a gente não está construindo algo. É um dinheiro que a gente está morando, está vivendo mas que não vai garantir um futuro. Então, existe aquela insegurança e, quando a gente consegue dar esse passo de começar a comprar a casa própria, de ter o crédito – mas, depois, a gente sabe que tem muitas parcelas pela frente – e conseguir quitar cada uma delas, é sinal do trabalho, é sinal de que a gente está caminhando certo, que a gente está fazendo as coisas e que vai dar tudo certo, é sinal que o nosso trabalho está tendo um reconhecimento.
P/1 – Quais foram os seus aprendizados de vida, de trabalhar com as crianças, de ter agora essa perspectiva de construir uma família? O que você aprendeu com essa sua trajetória?
R – Olha, eu aprendi que a gente deve acreditar. Primeiro, acho que o jovem deve acreditar que vale a pena estudar, vale a pena você se dedicar, nem sempre é fácil. Eu lembro que no meu tempo de faculdade, eu morava em Interlagos e estudava na USP, então, muitas vezes, era um trajeto longo, pegava ônibus, trem, era tudo bem cheio, mas valia a pena. É difícil ser jovem e saber que vai precisar ainda lutar muito. A gente sabe que as oportunidades não são iguais para todos mas vale a pena estudar, começar o primeiro emprego. Vale a pena você se dedicar a esse emprego, vale a pena você buscar ser um bom profissional. Às vezes, não é o primeiro emprego que vai ser o eterno, não precisa desanimar, outros virão! As dificuldades na vida profissional, elas existem, claro, porque se relacionar com as pessoas não é fácil. Essa relação de patrão e empregado, ela também não é simples mas vale a pena você fazer o seu melhor porque o tempo vai passando e você vai construindo. Por exemplo, ontem eu estava na faculdade, hoje eu já fiz uma pró-graduação, então, há cinco anos, eu estava ali batalhando para ser uma profissional, hoje, eu já posso dizer que eu sou uma profissional. Então, valeu a pena o esforço. Quando a gente quis casar, a gente não tinha nada, a gente tinha que juntar dinheiro para fazer uma festa, para comprar os nossos móveis. Felizmente, a gente ganhou a geladeira, ganhou a máquina de lavar mas valeu a pena também passar por todo aquela correria de organizar um casamento, de correr atrás e, hoje, a gente já construiu, já tem uma relação de casado de quatro anos, estamos, já, pagando a nossa casa própria, coisas que, às vezes, parecem distantes mas que a um passo por vez, a gente vai conseguindo. Então, eu acho que a principal lição é fazer o nosso melhor, onde a gente estiver. Se cada um de nós tentar fazer o melhor onde a gente estiver, mesmo que o nosso sonho seja muito maior que isso, não desanime, porque a um passo por vez, a gente chega lá! E sempre há tempo de recomeçar. Se a gente quiser fazer outra faculdade, outro emprego, sempre é possível. Mas fazer o melhor no momento que a gente estiver vivendo.
P/1 – E falando ainda do Banco, o que ele precisa oferecer para mantê-la fiel, para você continuar trazendo os seus investimentos, buscando seus créditos aqui, no Santander?
R – Ah, pensando financeiramente, tem que ter taxas que sejam ‘competitivas’ mas, pensando também na empresa, porque por trás do Santander existem pessoas, então que quero saber que eu sou cliente de um banco que valoriza os seus funcionários, que respeita e possibilita que essas pessoas cresçam, que ser cliente do Santander e que o meu dinheiro de alguma forma não esteja servindo não só para o meu crescimento mas também para as pessoas que compõem essa instituição. Que o Santander pense nas pessoas que trabalham aqui e eu sei, também, que existem vários trabalhos que se expandem para a sociedade, que eu também acho importante, por meio de instituições, museus, que levam cultura, que patrocina eventos, eu acho isso muito bacana. Mas, especialmente mesmo, acho que é saber que é uma empresa que respeita seus colaboradores que proporciona para eles um crescimento. Eu acho isso importante.
P/1 – E o que ele precisa ter para continuar existindo para continuar nessa sociedade? Você falou agora que é importante para o banco continuar existindo valorizar o funcionário, você acha que precisa de mais alguma coisa?
R – Bem, é uma questão, novamente, de um sistema capitalista. Ele precisa tomar decisões econômicas corretas. Ele tem que estar bem informado sobre a situação global, nacional e fazer boas escolhas. Traçar caminhos que levem a uma estabilidade, que proporcione aos clientes vantagens mas, também, segurança porque a gente está vivenciando um momento de crises internacionais e a gente viu como a vida das pessoas é abalada quando essas instituições falem. A gente tá falando de uma coisa séria que são vidas, são famílias. Então, espero que o Santander sempre faça boas escolhas e esteja no caminho economicamente responsável, não sei se tem esse termo, mas acho que é por aí.
P/1 – E para a gente ir encerrando, qual é o seu maior sonho? O que você está buscando?
R – Olha, eu sempre gostei de estudar, a minha vida nessa área – escolar e acadêmica – sempre foi muito importante para mim. Então, o meu grande sonho é de um dia ser professora de professores. Um dia, eu gostaria de ser professora da USP. Eu valorizo muito essa instituição e é um dos meus grandes sonhos. Eu acho que a Educação brasileira ainda está começando. A gente tem muita coisa ainda pra conquistar para realmente tornar esse país num país mais justo, onde todos tenham acesso a uma educação de qualidade e, infelizmente, a gente tem percebido que as pessoas estão desistindo, às vezes, de ser professor. A gente ouve que falta professores de diversas matérias, então, eu tenho muito o sonho de um dia poder contribuir para que novos professores se formem e que a gente tenha uma educação mais justa, de maior qualidade de todo país.
P/1 – E em relação à vida pessoal? Quais são os próximos sonhos? Quais são as perspectivas?
R – Olha, eu tenho um sonho de fazer uma viagem bacana para a Europa. Eu tenho esse sonho de conhecer a Europa. Então, eu acho que para 2012, a gente pretende juntar dinheiro, se organizar, para conseguir fazer essa viagem de lua de mel de cinco anos de casamento. A gente pretende ter os nossos filhos e conseguir criá-los com ética, com respeito, como pessoas de bem. Eu acredito muito que seja possível embora, às vezes, o que a mídia apresente seja o oposto. Eu acredito que sim, que existe muita gente de bem, muitas famílias buscam ter contato e valores. Então, eu tenho muito esse sonho de construir uma família – acho que é o sonho da maioria das pessoas – mas uma família feliz, que valoriza a si mas também a sociedade e que queira fazer algo de bom pela sociedade.
P/1 – Então para a gente ir encerrando, o que você achou desse projeto do Santander de resgatar a sua história e a sua identidade através das pessoas que fazem parte, de alguma maneira, da empresa Santander: funcionários, colaboradores, clientes?
R – Olha, pra mim, pessoalmente, foi uma experiência muito bacana de estar nessa postura, uma postura nova. Eu agradeço, foi bem interessante e o projeto mostra uma ideia de proximidade com as pessoas. É uma ideia de querer talvez vencer o estigma que uma instituição bancária tem, de querer se aproximar da realidade das pessoas, dos seus sonhos, das suas vidas, de ultrapassar as barreiras. Tomara que dê certo!
P/1 – Eu tenho mais uma pergunta ainda em relação ao banco, antes da gente encerrar, que só agora me ocorreu, que você e seu marido são clientes Van Gogh. Como é que vocês se sentem fazendo parte desse banco um pouquinho diferente? O que significa para vocês de o banco ter se preocupado com essa fatia de mercado, com um tratamento diferenciado?
R – Olha, eu acho aí vai um lado de valores pessoais. Então, é bom para a gente ter esse diferencial, é bacana. Não sei, gente! É porque, ao mesmo tempo, eu me preocupo com todo mundo que não é, sabe? Eu acho que todo mundo merece um tratamento de muita qualidade mas é bacana sim, a gente ter esse contato mais direto. Quando a gente precisa, a gente sempre é atendido, é super bacana!
P/1 – E para a gente terminar, e você já adiantou isso na pergunta anterior a essa última, o que você achou, então, de ter vindo para cá e ter contado um pouco da sua trajetória aqui para a gente e falar dos seus projetos, da sua casa nesta tarde?
R – Olha, foi uma experiência bem interessante de falar, e estar aqui, num ambiente que eu nunca tinha vivenciado, então eu imagino também o desafio dos profissionais que estão aqui porque somos pessoas comuns, todos – eu – não somos artistas que estamos preparados para falar um texto decorado. Eu tentei ser espontânea, espero que eu tenha conseguido.
P/1 – E tem alguma coisa que você gostaria de falar que a gente não tenha perguntado e que você queira deixar registrado? Algum recado para o futuro?
R – Ai que bonito isso, deixa eu ver... De recado mesmo seria para os jovens que a gente tem que acreditar mesmo que vale a pena estudar, vale a pena trabalhar e vale a pena acreditar nos sonhos mesmo que eles pareçam distantes de serem realizados. É possível. Eu me sinto assim. Hoje, eu estou num momento em que eu me sinto realizada mas, para chegar nesse momento, foi bastante trabalho, foi bastante estudo e eu acho que a gente está num momento do nosso país, da nossa sociedade, em que as coisas estão acontecendo, então, eu acredito muito que a sociedade vai ser mais justa, em breve.
P/1 – Tá certo, então, Angélica. A gente então, em nome do Santander e também do Museu da Pessoa, agradece a sua entrevista.
R – Obrigada, gente.
[Fim da Entrevista]
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