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Por: Museu da Pessoa, 4 de maio de 2012

Pescando oportunidades

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Pescando oportunidades

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“Minha casa de infância era próxima ao mar, era próxima à praia, em Itaóca. Uma casa pequena, de pouco espaço. Mas nossas brincadeiras eram mais na praia mesmo porque era o local onde a gente tinha mais liberdade, mais espaço. Meu pai sempre foi pescador. Desde a infância dele que ele trabalhava já no mar. A minha mãe também, sempre. É pescadora também. meu pai sempre trabalhou em alto mar, e minha mãe sempre foi marisqueira. Tirava marisco nas pedras. No meu primeiro emprego eu trabalhei tomando conta de três crianças. Trabalhava numa casa, de uma conhecida minha, e ela tinha três crianças bem pequenas, eram os gêmeos e um menorzinho. Eu ainda era uma adolescente, quatorze anos. Aos dezesseis anos eu mudei para o Rio de Janeiro. O pai do meu namorado trabalhava lá e ele tinha uma moça que tava precisando de uma pessoa de confiança e trabalhar nessa casa. Aos dezenove, próxima dos vinte anos, engravidei e tive uma filha. Na época, eu já havia casado e meu marido, que era da marinha, foi transferido pra Salvador. Ficamos lá um ano. Parei de trabalhar nessa época. Foi quando viemos pra passar as férias em Itapemirim e ele sofreu um acidente automobilístico. Na descida de uma prainha o carro capotou. Ele teve uma compressão medular. Ficou paraplégico, mas, graças a Deus, o Senhor preservou a vida. Voltamos pra região onde cresci. E foi na minha residência que começou um projeto, que é o que estamos envolvidos hoje. A Associação de Moradores se reunia lá e eles montaram o projeto da COMITA, que é Cooperativa Mista de Itaipava. Mais tarde nos juntamos com a Chevron e com o Instituto Aliança. A ideia era fazer beneficiamento do pescado. No beneficiamento de pescado a gente beneficia tudo aquilo que é do peixe. Como a linguiça de peixe, conserva de atum, hambúrguer de peixe, então isso tudo a gente faz. Eu mesma fiquei mais perto das meninas. Nós fazemos sequilhos e casadinhos pra vender para os vizinhos e...

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Projeto Mulheres Empreendedoras Chevron.

Depoimento de Regina Costa dos Santos

Entrevistada por Rosana Miziara

Itaipava, 04 de maio de 2012.

Realização: Museu da Pessoa

Entrevista nº: MEC_HV020

Revisado por Bruna Ghirardello

P/1 – Regina eu vou pedir pra você falar seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Meu nome é Regina Costa dos Santos. Eu nasci em Itapemirim e minha data de nascimento é 06 de novembro de 1975.

P/1 – Você nasceu em Itapemirim? E seus pais?

R – Meus pais também nasceram em Itapemirim.

P/1 – Como é o nome dele, do seu pai?

R – Do meu pai é Jorge Costa e da minha mãe é Maria das Neves Martins.

P/1 – Os dois são de Itapemirim?

R – Os dois são de Itapemirim.

P/1 – Seus avós também?

R – São também de Itapemirim

P/1 – E qual a origem do seu pai assim, ele trabalhava com o quê?

R – Meu pai sempre foi pescador. Desde a infância dele que ele trabalhava já no mar. A minha mãe também, sempre. É pescadora também.

P/1 – E você sabe como eles se conheceram?

R – Não, eu não sei como eles se conheceram não...

P/1 - ...e onde que...

R – ...bem provável que seja na praia.

P/1 – E você, onde era sua casa de infância?

R – Minha casa de infância era próxima ao mar, era próxima a praia mesmo, em Itaóca.

P/1 – Conta como era a casa, o lugar.

R – Olha a casa era uma casa pequena, de pouco espaço e a nossa infância, as nossas brincadeiras eram mais na praia mesmo porque era o local onde a gente tinha mais liberdade, mais espaço. Então a minha infância toda foi sempre na beira da praia.

P/1 – O que você fazia? Nadava, mergulhava?

R – Nadava, mergulhava, brincava com as colegas também.

P/1 – Filhas de pescadores?

R – Filhas de outros pescadores.

P/1 – E você tem irmãos?

R – Tenho sim, tenho dois irmãos e uma irmã.

P/1 – Você brincava com eles também?

R – Com eles também. A gente brincava muito, brincava de casinha e era uma festa...

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