Nesse sonho, eu observava o tráfego aéreo, como costumo fazer na vida real: ver de onde são os aviões que passam sobre meu prédio, na zona norte da cidade. Até que passa um foguete, pousa na minha rua (eu morava na Marginal Tietê no sonho, perto da ponte da Freguesia do Ó, sabe-se lá por que razão subconsciente, já que esse é só um local de passagem para mim) e dele descem dois astronautas. Eu fui lá falar com eles. Eles perguntaram onde tinha uma padaria, eu os levei para a padaria do bairro, ofereci água - na crença de que deveriam estar com sede da viagem. E depois fui com os astronautas para uma festa pós-quarentena na qual só tocava Tim Maia, e a gente comemorava poder começar a fazer pequenos encontros. A festa era numa espécie de biblioteca/papelaria. E fiquei amiga deles.
Que associações você faz entre seu sonho e o momento de pandemia?
O desejo de viver algo próximo da vida de antes; ir a encontros, explorar, ir a uma padaria, rsrs, e a expectativa de reabertura. Também surge no sonho a consciência da cautela: os encontros serão aos poucos e pequenos.