PAIXÃO MUSICAL___01-PRINCÍPIO Desde a minha infância em 1.984 quando eu tinha os meus 13 anos de idade brotou em meu coração um imenso e sublime amor pela maravilhosa matéria da MÚSICA. Assim sendo, ocorreu algo muito especial em minha vida que daria origem ao meu louvável futuro musical que com muito prazer desejo compartilhar com vocês. Não tem como contar sobre a minha vida constituída no âmbito da música sem antes relatar desde os meus primeiros contatos que tive com essa dádiva tão preciosa e espetacular! Relembro-me como se fosse hoje de diversas ocorrências de extrema importância realizadas em minha vida no tocante a magnífica música, as quais com muita alegria e satisfação pretendo incluí-las neste simples relato: Quando eu era criança, em finais da década de 1980, morando na casa dos meus avós maternos: José Pereira e Zenaide de Almeida Pereira, comecei a frequentar uma determinada denominação religiosa junto a minha família, onde tive a sorte de conhecer as primeiras orquestras de músicas sacras, ambas repletas de músicos tocando os seus respectivos instrumentos musicais.
Em casa eu me dirigia a uma despensa improvisada de propriedade do meu avô, que ele tinha transformado numa espécie de depósito de materiais de construção, onde era guardado os seguintes materiais: tijolos, sacos de cimento, barras de cano PVC, pedaços de ferros de construção, entre outros; Pois o meu vovô exercia a profissão de pedreiro, na qual permaneceu ao longo de quase toda a sua vida, e na mesma foi aposentado, continuando até o dia 31 de agosto de 2023, quando se despediu deste planeta com seus 90 anos de idade. A partir de então, eu pegava um pedaço de cano, posicionava-o em minha boca e começava a soprar numa de suas extremidades, emitindo...
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PAIXÃO MUSICAL___01-PRINCÍPIO Desde a minha infância em 1.984 quando eu tinha os meus 13 anos de idade brotou em meu coração um imenso e sublime amor pela maravilhosa matéria da MÚSICA. Assim sendo, ocorreu algo muito especial em minha vida que daria origem ao meu louvável futuro musical que com muito prazer desejo compartilhar com vocês. Não tem como contar sobre a minha vida constituída no âmbito da música sem antes relatar desde os meus primeiros contatos que tive com essa dádiva tão preciosa e espetacular! Relembro-me como se fosse hoje de diversas ocorrências de extrema importância realizadas em minha vida no tocante a magnífica música, as quais com muita alegria e satisfação pretendo incluí-las neste simples relato: Quando eu era criança, em finais da década de 1980, morando na casa dos meus avós maternos: José Pereira e Zenaide de Almeida Pereira, comecei a frequentar uma determinada denominação religiosa junto a minha família, onde tive a sorte de conhecer as primeiras orquestras de músicas sacras, ambas repletas de músicos tocando os seus respectivos instrumentos musicais.
Em casa eu me dirigia a uma despensa improvisada de propriedade do meu avô, que ele tinha transformado numa espécie de depósito de materiais de construção, onde era guardado os seguintes materiais: tijolos, sacos de cimento, barras de cano PVC, pedaços de ferros de construção, entre outros; Pois o meu vovô exercia a profissão de pedreiro, na qual permaneceu ao longo de quase toda a sua vida, e na mesma foi aposentado, continuando até o dia 31 de agosto de 2023, quando se despediu deste planeta com seus 90 anos de idade. A partir de então, eu pegava um pedaço de cano, posicionava-o em minha boca e começava a soprar numa de suas extremidades, emitindo uma espécie de ruído grave, tentando imitar o som do ‘’Bombardão’’ que eu havia conhecido na referida orquestra. Esse grande instrumento musical a época configurava o maior dos instrumentos musicais de sua categoria, além de possuir o som mais grave de todos os sons musicais. Posteriormente, em meados dos anos 1980, mamãe me matriculou numa escola do bairro em que havíamos passado a residir em virtude de seu casamento, no curso primário a partir da quarta série do ensino fundamental, eu comecei a estudar uma matéria denominada: Arte Musical, ministrada pela nossa querida professora dona Marli. Apesar de não ser uma disciplina muito avançada, obviamente, por tratar-se de alunos iniciantes na nova matéria, serviu para somar com o pouco de conhecimento que eu já havia adquirido anteriormente, como mencionado acima. Com os relatos redigidos até aqui, com muito prazer e alegria começo a escrever esta singela história desde os primórdios de tudo em relação a minha origem musical.
Para corroborar com esta redação, é importante ressaltar que nós, eu e meu querido irmão Erivaldo, (nas companhias da nossa mamãe e avós), éramos adeptos da mesma denominação religiosa, que sempre possuiu uma grandiosa orquestra que lhe rendera o título de Maior Orquestra do Mundo; Neste recinto havia aulas musicais gratuitamente oferecidas aos seus seguidores sem limite de idade, desde que o aprendiz e futuro músico possuísse condições cognitivas para tal. Então, eu ingressei nessas aulas musicais primeiramente estudando o antigo e conhecido método de solfejo de origem italiana, denominado ‘’Pascoale Bona’’; O ‘’Bona’’, como era mais conhecido, ensinava nomes de notas, solfejo e valores das figuras musicais; Além de outro respeitado método que consistia em ensinar práticas musicais, intitulado: Amadeu Russo, para Trompete, Trombone e Bombardino; O Amadeu Russo treinava o aluno a como executar o instrumento na prática, tocando lições apropriadas para que o aprendiz pudesse adquirir embocadura e técnica no instrumento. Nossos pais, eu e o meu estimado irmão por nome Erivaldo éramos extremamente pobres e necessitados, o que nos impossibilitava de comprarmos qualquer tipo de instrumento musical, mesmo com preços mais acessíveis. Todavia, era prematuro se pensar na possibilidade de realizar essa tão almejada aquisição, porém, em casos de dificuldades financeiras a própria Igreja se prontificava em emprestar o instrumento ao aluno por tempo indeterminado, ou realizar a doação do mesmo, desde que o aprendiz comprovasse sua carência, pobreza ou necessidades financeiras, como no meu caso. No entanto, comigo não foi diferente, motivo pelo qual me animei a estudar a música com afinco, dedicação e perseverança com total esperança de também ser alcançado por essa benesse oferecida pela denominação religiosa. Tal aprendizado exigia muito esforço, sacrifício e persistência por parte de nós aprendizes, pois tínhamos que percorrer a pé por um longo trajeto para chegarmos ao local onde se ministravam as aulas musicais; Pois não era nada perto, ou seja, tínhamos que percorrer a pé por quase 15 Km para ir e voltar para a nossa casa. Vale a pena ressaltar que conforme as ‘’Escolinhas’’(como eram comumente chamadas) aconteciam só aos dias de sábado, as 14:00;E como a nossa sede por música era imensa, combinamos com o professor Daniel para nos dirigirmos mais uma vez durante a semana em sua casa, que ficava próximo ao local onde ocorriam as aulas musicais. Entretanto, gostaria de adiantar que o meu aprendizado teve duração de sete meses. Após esse período eu tive acesso ao meu primeiro instrumento musical de maneira oficial: um maravilhoso presente novinho em folha, todo envolto em plástico, sendo um Trompete de marca Weril, niquelado e afinando em Si Bemol. O meu prezado irmão Erivaldo também havia se interessado no estudo musical, o que eu achei ótimo e amei, por que permitiu que eu passasse a ter uma boa companhia para estudar música comigo, pois dessa forma seria ideal para que um pudesse auxiliar ao outro, principalmente nesse caso, que geralmente o irmão mais velho costumava ajudar o mais novo em muitas coisas, como se fosse uma espécie Mentor. Sinto orgulho em dizer isto, por que na maioria das vezes ele tomava iniciativas diante de mim, que após me certificar que ele havia logrado êxito no negócio, eu seguia seus passos. E na música ocorreu da mesma maneira, pois suas iniciativas serviam de exemplo e motivação para este que vos escreve, as quais trago comigo até o dia de hoje. Para facilitar o entendimento dos caros amigos leitores, começarei comentando a respeito do nosso primeiro e autêntico instrumento musical que tivemos o privilégio de contactar e possuir, denominado: Flauta Doce.
Esse pequenino e simples instrumento nos concedeu imensa satisfação e grande alegria no dia em que tivemos o prazer de termos o primeiro contato com ele, quando vivenciamos naquele belo momento o privilégio de sua aquisição, que foi, de fato, um importante sonho realizado conhecermos a maravilhosa Flauta Doce, instrumento que tanto me inspirou, como ocorre até os dias atuais; Se tratava de um instrumento importado, de origem Japonesa, da marca Yamaha e de cor branca, lindinha, inclusive! Lembro-me como se fosse hoje quando o meu caro irmão Erivaldo foi comprá-la na antiga e extinta loja de Instrumentos Musicais por nome: Musical SEPA, então localizada a rua Barão do Rio Branco, área central de Presidente Prudente, nossa terra natal. Naquela época havia também a antiga July Son situada a rua Djalma Dutra, também no centro de nossa cidade. Depois que essas duas lojas foram extintas, surgiu a Sonotec, (atual Audiotec), que se encontra em pleno funcionamento até o dia de hoje, (onde eu comprei a minha Flauta Doce atual), situada também a rua Djalma Dutra, esquina com a Avenida Manoel Goulart, uma das mais importantes avenidas de nossa amada cidade. Logo que começamos a tocar, fomos convidados por um amigo músico muito popular por nome Edson, mais conhecido pelo apelido de ‘’Melé’’, então integrante da primeira banda musical de Presidente Prudente, a pioneira da cidade denominada: Corporação Musical Sete de Setembro, da qual darei mais detalhes posteriormente. Aí se juntou o útil ao agradável, como se costuma dizer. Em outras palavras, foi uma ideia genial, pois nós alimentávamos um grande sonho de aprendermos cada vez mais, aprimorarmos o nosso conhecimento musical e nos especializarmos ao máximo na imensurável arte da tão preciosa e encantadora música! Vale a pena salientar que na orquestra do tempo religioso me foi possível construir uma imensa quantidade de amigos e conhecidos, os chamados ‘’Irmãos na Fé’’, (como eram e continuam sendo comumente tratados), bem como me foi possível auxiliar em alguns cargos de responsabilidade na área musical. A partir de então, eu já podia considerar-me um músico, mas não completo, nem profissional, por que nunca toquei profissionalmente e nem tenho nenhuma formação musical de maneira acadêmica, contudo, como sempre tive uma sede insaciável por música, decidi a continuar estudando cada vez mais até que aprendi a tocar diversas espécies de instrumentos musicais, tais como: a)- Instrumentos de bocal: Gênis ,Trompete, Trombone, Bombardino, Eufônio, Bombardão, Barítono Vertical e Tuba.; b)-Instrumentos de madeira: Clarinete e Saxofone; c)-Instrumentos de teclas: Acordeón e Teclado; d)-Outros: Gaita, Violão e Flauta Doce. Não posso dizer que os tocava na íntegra, de maneira perfeita ou eficaz, pois para afirmar tal declaração eu teria que ter obtido o máximo de conhecimento em todos os instrumentos citados, não só de maneira teórica e prática, mas em todos os seus aspectos.
Como todo músico sabe, para tocar bem um instrumento musical requer muito estudo, dedicação, força de vontade e sobre tudo, paciência em relação ao aprendizado do instrumento escolhido por si próprio ou de acordo com a necessidade da Orquestra, Banda ou Conjunto Musical que deveria atuar. No entanto, tocar um ou mais instrumentos musicais não significa somente saber suas escalas e soprá-los. Teve uma época que eu decidi me aventurar ao começar a tocar Violão e Gaita simultaneamente, dois instrumentos ao mesmo tempo. Não tenho vergonha de dizer que eu errava bastante, não ficava cem por cento jamais, mas dava para brincar por horas e me divertir com os meus amigos. Então, como vimos, o meu primeiro e autêntico instrumento musical foi a conhecida Flauta Doce, um importante instrumento que acabou por se tornar o meu amigo inseparável desde a minha meninice, há mais de 50 anos atrás; O qual tem sido o meu fiel companheiro que me acompanha até o dia de hoje em pleno século XXI, finais de 2024 e seguindo em diante. Gostaria ainda de relatar que geralmente eu costumo tocar as músicas no mesmo tom que os cantores titulares as reproduzem, porém, quando isto não é possível, realizo a mudança de tonalidades, pois qualquer músico pode fazer isso, mudar de tom e até de oitava de acordo com a altura da nota que necessitar, como em caso de necessidades que surgem no decorrer do trecho musical. Portanto, para finalizar esta parte, eu sigo afirmando que a famosa ‘’Flautinha’’, (como é carinhosamente conhecida) voltou a retomar o seu antigo posto ‘’subindo ao Pódio’’!
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