Vários fatos foram marcantes na minha vida, e dessa lista enorme poderia separar aqueles que foram alegres e alguns tristes. Quando recordo minha infância, que por sinal foi maravilhosa, lembro com saudades das minhas férias escolares. Era um período muito gostoso, pois passava a maior parte das férias na praia, na companhia de meus pais, irmão, tios, primos e avós. Como nós nos divertíamos Durante o dia íamos à praia, fazíamos castelinho de areia, andávamos de bicicleta pelas ruas de areia e, de noite, brincávamos de pega-pega e esconde-esconde com os coleguinhas que tinham casa na mesma rua. Era uma folia Que época boa da minha vida
Recordando fatos da minha infância lembrei-me também do meu primeiro dia de aula na E E P G Profª Celeste Sonnwend (hoje Maria Odila), no Ipiranga. Eu entrei na 1ª série com seis anos e iria completar sete anos só em Setembro. Na época me parece que só poderia ser matriculada na 1ª série a criança que fizesse sete anos até Julho. Mesmo assim minha mãe conseguiu fazer minha matrícula. No entanto, deixaram bem claro para minha mãe que eu poderia repetir o ano caso não acompanhasse o resto da turma. As coisas não foram tão fáceis no início, pois comecei a freqüentar a escola no mês de Abril/Maio. Não lembro a data precisa, só sei que já havia perdido muito tempo de aula.
O que marcou muito as primeiras semanas de aula foi o fato da professora me colocar na fileira dos alunos mais atrasados. Naquela época, mais precisamente 1973, as professoras tinham o costume de dividir a turma separando os alunos em filas, conforme o nível de aprendizado. A minha professora, Dona Iraídes, da qual eu me lembro perfeitamente até hoje, explicou para minha mãe como funcionava a distribuição dos alunos na sala e disse que assim que ela percebesse um avanço no meu aprendizado me trocaria de lugar. No entanto, apesar das explicações, eu fiquei muito triste e me esforcei muito para aprender tudo...
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Vários fatos foram marcantes na minha vida, e dessa lista enorme poderia separar aqueles que foram alegres e alguns tristes. Quando recordo minha infância, que por sinal foi maravilhosa, lembro com saudades das minhas férias escolares. Era um período muito gostoso, pois passava a maior parte das férias na praia, na companhia de meus pais, irmão, tios, primos e avós. Como nós nos divertíamos Durante o dia íamos à praia, fazíamos castelinho de areia, andávamos de bicicleta pelas ruas de areia e, de noite, brincávamos de pega-pega e esconde-esconde com os coleguinhas que tinham casa na mesma rua. Era uma folia Que época boa da minha vida
Recordando fatos da minha infância lembrei-me também do meu primeiro dia de aula na E E P G Profª Celeste Sonnwend (hoje Maria Odila), no Ipiranga. Eu entrei na 1ª série com seis anos e iria completar sete anos só em Setembro. Na época me parece que só poderia ser matriculada na 1ª série a criança que fizesse sete anos até Julho. Mesmo assim minha mãe conseguiu fazer minha matrícula. No entanto, deixaram bem claro para minha mãe que eu poderia repetir o ano caso não acompanhasse o resto da turma. As coisas não foram tão fáceis no início, pois comecei a freqüentar a escola no mês de Abril/Maio. Não lembro a data precisa, só sei que já havia perdido muito tempo de aula.
O que marcou muito as primeiras semanas de aula foi o fato da professora me colocar na fileira dos alunos mais atrasados. Naquela época, mais precisamente 1973, as professoras tinham o costume de dividir a turma separando os alunos em filas, conforme o nível de aprendizado. A minha professora, Dona Iraídes, da qual eu me lembro perfeitamente até hoje, explicou para minha mãe como funcionava a distribuição dos alunos na sala e disse que assim que ela percebesse um avanço no meu aprendizado me trocaria de lugar. No entanto, apesar das explicações, eu fiquei muito triste e me esforcei muito para aprender tudo rapidinho e mudar de fila. O meu principal objetivo era ficar na fila dos melhores alunos (a fila que ficava encostada na janela). Não demorou muito para que eu conseguisse ocupar um lugar entre os “melhores”, fiquei super feliz. Acho que esse fato marcou minha vida estudantil, pois sempre estudei muito para ficar entre os melhores alunos da classe, e devo isso a minha professora, que nunca deixou de me incentivar. Eu nunca repeti o ano e jamais fiquei para recuperação, sempre tirei boas notas do curso primário à Universidade. Estudei em duas ótimas Universidades, pois fiz História na PUC e Pedagogia na USP.
Continuo dedicando uma boa parte da minha vida à educação, só que agora (21 anos de magistério) assumindo outro papel, o de professora. Gosto muito do que faço e não me arrependo da carreira que escolhi, apesar das dificuldades que enfrentamos no dia a dia.
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