Os finais de tarde na pandemia

Nestes períodos de Pademia, mas já de volta ao escritório, período integral, meus melhores momentos são quando retorno para casa. Estou muito infeliz de sair da fase home office. Meus diretores não acreditam em home office. Então, todos os dias tenho que vir ao escritório. Não estou utilizando transporte público neste período, portanto não estou caminhando. Engordei e estou rígida. Sedentária. Meu tempo de carro casa / trabalho é de uma hora. Ida e mais a volta. Ao chegar em casa, tenho os trabalhos domésticos me esperando, mas eu relaxei bastante e não sou mais a neurótica do pó. Meu momento preferido está sendo ficar com meu gato Bigode, na cama, coçando a barriga dele. É uma entrega muito grande da parte dele e tem sido um aprendizado para mim, pois eu estou me policiando a largar o celular, etc... e dedicar um tempo e atenção somente para ele. Sem dividir a atenção. Como tive muita crise de ansiedade neste início de pandemia, este tempo com o Bigode é muito educativo, além da troca de amor incondicional. Os outros dois gatos também: Tapioca e Lilo, mas eles não se entregam quanto o Bigode. Vale observar que o primeiro chegou primeiro em casa, mas é o mais arisco, arredio, sério, observador. Não lembro se já escrevi, mas adotei os gatos após o falecimento do meu filho. Nunca havia tido gato antes, apenas cachorros. Estou apaixonada e são a minha cura. O que me colocam em pé.

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