Título: O que foi aquilo?
Era uma noite fria, eu me revirava em minha cama, enquanto era assombrado por um pesadelo, no qual havia um monstro e uma floresta, despertador toca, levanto de forma abrupta, enquanto recobro a consciência, de forma instintiva pego meu celular para ver que horas são, no momento o relógio mostra 6:10, faltam 50 minutos para eu ir a escola, hoje é segunda o pior dia da semana.
Passado o café da manhã, me vejo indo rapidamente para o campus do vale da UFRGS. Passo o letreiro dourado da universidade, e chega a parte da frente do colégio, onde caminho rapidamente a passos largos em direção a minha respectiva sala, chegando ao local, espero pacientemente às 8 da manhã, que no caso, é o horário das aulas.
Passaram-se horas e mais horas, das 8 horas, até meio-dia, das 12 horas, até 17 horas, com certa alegria sobrevivo até a última aula desse dia, Educação Física.
Nessa aula, o meu professor ofereceu uma caminhada pela mata do campus. Meu grupo junto ao professor seguiu primeiramente pela estrada que leva ao topo da universidade. Nessa parte é comum passarem diversos ônibus em alta velocidade, então foi recomendado não se aproximar do meio da pista, enquanto andávamos, em certo ponto começo a conversar com o professor, e chegamos ao assunto da “Antiga ponte de madeira”. A ponte mencionada era usada pelos universitários para cruzar a universidade pela mata, ambos não iam ao local já havia algum tempo, então a situação do local era um pouco desconhecida, a poucos metros nos deparamos com ela, toda podre, fechada e bloqueada por diversas tábuas de madeira. Pelo fato de já estarmos no local adentramos a mata em paralelo com a antiga ponte de madeira, em poucos metros percorridos conseguimos observar diversos detritos na mata, em sua maioria era lixo, mas a cada passo começamos a sentir um cheiro de velas misturado com lixo podre, a cada passo o cheiro aumentava, a esse ponto as garotas do...
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Título: O que foi aquilo?
Era uma noite fria, eu me revirava em minha cama, enquanto era assombrado por um pesadelo, no qual havia um monstro e uma floresta, despertador toca, levanto de forma abrupta, enquanto recobro a consciência, de forma instintiva pego meu celular para ver que horas são, no momento o relógio mostra 6:10, faltam 50 minutos para eu ir a escola, hoje é segunda o pior dia da semana.
Passado o café da manhã, me vejo indo rapidamente para o campus do vale da UFRGS. Passo o letreiro dourado da universidade, e chega a parte da frente do colégio, onde caminho rapidamente a passos largos em direção a minha respectiva sala, chegando ao local, espero pacientemente às 8 da manhã, que no caso, é o horário das aulas.
Passaram-se horas e mais horas, das 8 horas, até meio-dia, das 12 horas, até 17 horas, com certa alegria sobrevivo até a última aula desse dia, Educação Física.
Nessa aula, o meu professor ofereceu uma caminhada pela mata do campus. Meu grupo junto ao professor seguiu primeiramente pela estrada que leva ao topo da universidade. Nessa parte é comum passarem diversos ônibus em alta velocidade, então foi recomendado não se aproximar do meio da pista, enquanto andávamos, em certo ponto começo a conversar com o professor, e chegamos ao assunto da “Antiga ponte de madeira”. A ponte mencionada era usada pelos universitários para cruzar a universidade pela mata, ambos não iam ao local já havia algum tempo, então a situação do local era um pouco desconhecida, a poucos metros nos deparamos com ela, toda podre, fechada e bloqueada por diversas tábuas de madeira. Pelo fato de já estarmos no local adentramos a mata em paralelo com a antiga ponte de madeira, em poucos metros percorridos conseguimos observar diversos detritos na mata, em sua maioria era lixo, mas a cada passo começamos a sentir um cheiro de velas misturado com lixo podre, a cada passo o cheiro aumentava, a esse ponto as garotas do grupo já haviam desistido de continuar e deram meia volta, quando chegamos até o local de onde vinha o cheiro podre, um local cheio de comida estraga, vidro sendo rodeado por diversas velas, um dos colegas do grupo reconheceu aquele cenário de forma rápida, e instantaneamente falou em voz alta que aquilo, era uma macumba feita para atingir alguém, em outras palavras era um ritual com o objetivo de causar mal a alguém. Ninguém do grupo me pareceu abalado, alguns estavam fazendo piadas e até rindo, eu no caso, estava tranquilo, mesmo com a descrição do local. Passado o ocorrido caminhamos mais alguns metros, abrimos caminho entre as árvores e mosquitos, até que, novamente encontramos outro ritual mas esse parecia mais fresco, as coisas no centro não tinham um cheiro podre, novamente o grupo faz mais piadas, e segue em frente sem problemas, mas a cada passo encontramos cada vez mais rituais, de dois foi para cinco, de cinco foi para sete, nesse momento eu estava mais confuso do que nunca, meu principal pensamento era, “como diabos tem tanta macumba nessa mata, e o pior de tudo estamos perto da universidade, consigo ver um dos prédios da UFRGS no horizonte”. Meu grupo composto de garotos que não ligam para coisas estranhas, garotos que ficam gritando alto só porque estão no mato e um professor que gosta de caminhadas, o que pode dar errado? nada.
Após um certo tempo de caminhada, estamos chegando a alguns metros da universidade, o grupo está muito animado…. para voltar pra casa, mas enquanto caminhávamos nos deparamos com mais um ritual mas esse, está intocado, as velas estão inteiras como se ninguém ainda estivesse a acendido, a comida e o vidro no centro estava fresca, eu conseguia sentir o cheiro da comida. Como adolescentes são de certa forma bem problemáticos só passaram por cima do ritual e seguiram andando, e em mais alguns metros chegamos a saída da mata, perto das escada que ligam a parte central do campus com a parte superior, todos saíram da mata e se reuniram em uma roda, o professor começou a falar algumas coisas, mas de forma inesperada ouvimos um baque gigantesco vindo da mata, como se tivessem tocado alguma coisa em uma árvore, ou caído de algum lugar, o grupo já estava de saco cheio da caminhada então não voltamos para averiguar o barulho, até hoje eu gostaria de ter voltado pra ver oque havia acontecido.
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