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RIBEIRÃO DOCE – MEMÓRIAS

ODISSEIA MINEIRA

Capitulo - I

Meu nascimento ocorreu em 29/07/1942, no município de Alto Rio Doce - MG, na centenária sede Fazenda Ribeirão Doce, demolida na década de 50. Eu, Tacílio Benedito de Araújo e meus irmãos Tanísio Benedito de Araújo (1.944) e Tanúncio Benedito de Araújo (1945) os últimos descendentes do patriarca Antônio Benedito de Araújo (1795-1875) que nasceram na Casa Grande, o primogênito Tarcísio Benedito de Araújo (1940-2020), nasceu em na cidade de Mercês - MG, na casa da vovó Maria (Maria Antônia de Castro), mãe de minha mãe. Meu pai Antônio Benedito de Araújo (Ninico Quitute) (1899-1960), natural do Município de Alto Rio Doce - MG e minha mãe Tereza de Jesus Araújo (dona Terezinha-1922-2016) natural da cidade de Mercês - MG, ainda moravam conosco na fazenda a vovó Colina (Marcolina de Oliveira Campos), avó de meu pai e seu filho caçula Abílio Campos, minha avó dona Quitute (Maria de Oliveira Campos) mãe de meu pai, vivia na cidade de Alto Rio Doce, na casa de sua filha caçula tia Vitinha, na Rua do Buraco.

Eu tinha mais uma avó, a vovó Mutuca, parteira que atendeu minha mãe no meu nascimento e eu a respeitava como respeitava as outras avós de sangue, tomava bença e beijava sua mão e gostava de levar os mantimentos que o papai lhe mandava como leite, fubá, arroz, feijão, rapadura, café, etc., sempre que ela pedia e deles necessitava. Ela morava em um rancho coberto de sapé e piso de terra batida, era idosa e todos cuidavam dela, era a avó parteira da maioria das pessoas da comunidade, foi e única parteira que conheci na roça. Quando a vovó Colina casou o pai dela a presenteou com um casal de crianças escravos e a vovó Mutuca foi a menina. A vovó Mutuca na década de 40 já devia ter mais de 80 anos, o papai nasceu em 1899 e era neto da vovó Colina, uma idade para poucos na época, andava se apoiando em uma bengala e sempre me recebia bem em seu rancho...

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