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Personagem: Eurico Marchon Neto
Por: Museu da Pessoa, 21 de setembro de 2004

O voluntariado que nasceu de um movimento social e virou sinônimo de empreendimento educacional naci

Esta história contém:

O voluntariado que nasceu de um movimento social e virou sinônimo de empreendimento educacional naci

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P1 - Boa tarde, Eurico.

R - Sim, boa tarde.

P1 – A gente pode começar com você falando seu nome completo, local e data de nascimento?

R - Eurico Marchon Neto, eu nasci em Cachoeiro de Itapemirim, Espírito Santo, dia seis de maio de 1950.

P1 - Você poderia falar o nome dos seus pais e a atividade deles?

R - Meu pai é Angenor Marchon. Ele era comerciante junto com o meu avô. Vieram do interior de Minas para Cachoeiro, por volta de 1940. Logo em seguida conheceu minha mãe, que foi a vida inteira dona de casa, uma mãe que acompanhou a gente. Nós somos cinco irmãos. E conseqüentemente não teve mais tempo para nada a não ser cuidar de filho, de marido. Essas coisas que as mães do seu tempo já conhecem.

P1 - E a sua família? Pelo que você disse eles são de origem suíça, né? Você poderia contar para nós rapidamente a história da sua família?

R - São. Particularmente meu pai é descendente de suíços que vieram para cá, no Brasil, em um grande movimento que foi coordenado pelo próprio governo brasileiro e tendo também como anteparo o próprio governo suíço da região de Freiburg. E aí vieram para cá em 1820 e pouco, se estabeleceram aqui na Serra de Lumiar. Minha mãe é descendente de imigrantes alemães também, e logo em seguida, quando chegaram aqui nessa região da Serra do Rio de Janeiro. E ela fez parte também do movimento imigratório que veio para cá, que foi muito predominante na primeira metade de século XIX. E essa é a vida da gente. Começa aqui em cima, em Friburgo, na região especificamente de Lumiar. São milhares de histórias que cercam essa imigração. Até porque hoje a gente tem uma literatura farta sobre esse movimento, registrando minúcias do tipo: inventário das coisas que esses suíços trouxeram quando entraram em uma embarcação. Então eles não podiam trazer o que queriam e tudo o que pudessem. Teriam que trazer, naturalmente, o que fosse permitido dentro de um ambiente pequeno...

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Dados de acervo

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Projeto Memória do CDI

Realização Museu da Pessoa

Depoimento de Eurico Marchon Neto

Entrevistado por Danilo Ferretti e Lídia Ferreira

Rio de Janeiro, 21 de setembro de 2004

CDI_HV007_Eurico Marchon Neto

Transcrito por Thais Ramos Cechini

Revisado por Thaís Bender Cardoso

P1 - Boa tarde, Eurico.

R - Sim, boa tarde.

P1 – A gente pode começar com você falando seu nome completo, local e data de nascimento?

R - Eurico Marchon Neto, eu nasci em Cachoeiro de Itapemirim, Espírito Santo, dia seis de maio de 1950.

P1 - Você poderia falar o nome dos seus pais e a atividade deles?

R - Meu pai é Angenor Marchon. Ele era comerciante junto com o meu avô. Vieram do interior de Minas para Cachoeiro, por volta de 1940. Logo em seguida conheceu minha mãe, que foi a vida inteira dona de casa, uma mãe que acompanhou a gente. Nós somos cinco irmãos. E conseqüentemente não teve mais tempo para nada a não ser cuidar de filho, de marido. Essas coisas que as mães do seu tempo já conhecem.

P1 - E a sua família? Pelo que você disse eles são de origem suíça, né? Você poderia contar para nós rapidamente a história da sua família?

R - São. Particularmente meu pai é descendente de suíços que vieram para cá, no Brasil, em um grande movimento que foi coordenado pelo próprio governo brasileiro e tendo também como anteparo o próprio governo suíço da região de Freiburg. E aí vieram para cá em 1820 e pouco, se estabeleceram aqui na Serra de Lumiar. Minha mãe é descendente de imigrantes alemães também, e logo em seguida, quando chegaram aqui nessa região da Serra do Rio de Janeiro. E ela fez parte também do movimento imigratório que veio para cá, que foi muito predominante na primeira metade de século XIX. E essa é a vida da gente. Começa aqui em cima, em Friburgo, na região especificamente de Lumiar. São milhares de histórias que cercam essa imigração. Até porque hoje a gente tem uma literatura farta sobre esse...

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