Olá! Eu me chamo Estefanie, mas meus amigos me chamam de Ester. Nasci na Bahia, no ano de 2003, no dia 16 de agosto. Sou a filha mais nova de minha mãe, fiquei órfã de pai em 2019. E no momento estou cursando o último ano do ensino médio. Estudo em um internato agrícola, onde vivi maior parte das minhas esperiências na adolescência. Carrego em meu coração a seguinte pergunta: "Quem sou eu?", por muito tempo vivi na sombra da minha irmã mais velha, sempre fui uma criança muito calma, totalmente diferente da minha irmã, o que fazia com que minha mãe desse toda sua atenção para ela. Eu era eu para meu pai, mas ele se foi e levou uma parte de mim com ele. Eu tenho tantos apelidos (Esterzinha,Thel,Tefinha, bebê, Belly, Belinha), estou tão acostumada a ser chamada por esses apelidos que aprendi a odiar quando me chamam pelo meu nome "Estefanie". Eu tinha uma cadela, se chamava Lili, eu amava o jeito que ela me olhava, sentia que ela me entendia de alguma forma. Mas nos mudamos para outra cidade e minha mãe deu ela para uma família (sinto tanta falta dela). Eu e minha amiga gostavamos do mesmo menino, porém por amar tanto ela eu desistir dos meus sentimentos por ele, isso me causou uma dor danada, mas se eu vê-se ela feliz eu ficaria feliz também. No final de tudo ele foi embora e ela começou a namorar um cara. Meu melhor amigo começou a namorar uma garota nova e me abandonou totalmente. Adotei uma gatinha, mas deram veneno para ela, e a bixinha morreu, isso acabou comigo. Foram tantas perdas, tantos abandonos, tanta desistência, tantas frustrações, foram meses de terapia comigo mesma, que me fizeram chegar há uma seguinte conclusão: "QUEM SOU EU? O QUE EU DEVO FAZER? POR QUE EU TENHO QUE AGIR ASSIM? POR QUÊ? POR QUÊ? POR QUÊEEE?". E eu realmente não sei quem eu sou, mas sei o que sou! Eu sou a filha que não dá trabalho, sou a irmã que fica atrás observando os passos dela para que ela não caia, e se cair eu ver...
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Olá! Eu me chamo Estefanie, mas meus amigos me chamam de Ester. Nasci na Bahia, no ano de 2003, no dia 16 de agosto. Sou a filha mais nova de minha mãe, fiquei órfã de pai em 2019. E no momento estou cursando o último ano do ensino médio. Estudo em um internato agrícola, onde vivi maior parte das minhas esperiências na adolescência. Carrego em meu coração a seguinte pergunta: "Quem sou eu?", por muito tempo vivi na sombra da minha irmã mais velha, sempre fui uma criança muito calma, totalmente diferente da minha irmã, o que fazia com que minha mãe desse toda sua atenção para ela. Eu era eu para meu pai, mas ele se foi e levou uma parte de mim com ele. Eu tenho tantos apelidos (Esterzinha,Thel,Tefinha, bebê, Belly, Belinha), estou tão acostumada a ser chamada por esses apelidos que aprendi a odiar quando me chamam pelo meu nome "Estefanie". Eu tinha uma cadela, se chamava Lili, eu amava o jeito que ela me olhava, sentia que ela me entendia de alguma forma. Mas nos mudamos para outra cidade e minha mãe deu ela para uma família (sinto tanta falta dela). Eu e minha amiga gostavamos do mesmo menino, porém por amar tanto ela eu desistir dos meus sentimentos por ele, isso me causou uma dor danada, mas se eu vê-se ela feliz eu ficaria feliz também. No final de tudo ele foi embora e ela começou a namorar um cara. Meu melhor amigo começou a namorar uma garota nova e me abandonou totalmente. Adotei uma gatinha, mas deram veneno para ela, e a bixinha morreu, isso acabou comigo. Foram tantas perdas, tantos abandonos, tanta desistência, tantas frustrações, foram meses de terapia comigo mesma, que me fizeram chegar há uma seguinte conclusão: "QUEM SOU EU? O QUE EU DEVO FAZER? POR QUE EU TENHO QUE AGIR ASSIM? POR QUÊ? POR QUÊ? POR QUÊEEE?". E eu realmente não sei quem eu sou, mas sei o que sou! Eu sou a filha que não dá trabalho, sou a irmã que fica atrás observando os passos dela para que ela não caia, e se cair eu ver e ajudá-la a se reerguer novamente. Sou a filha única que meu pai teve e a mais aventurareira. Sou a amiga que abre mão dos próprios sentimentos para ver alguém sorrir, sou a pessoa que se sacrifica. Sou feita de memórias boas e ruins também, sou a esperança nos dias de trevas. Sou a pessoa que acha uma solução para cada problema. Sou a guria que ama abraços porque ninguém me abraçou. Sou a menina que reune a turma para comer pipoca com leite condensado. Sou a garota que fica acordada até tarde orando pelas pessoas. Sou a mulher que devolveu mil reais que foi transferido para minha conta por engano. Sou a menina ajuda, que consola, que chora, que rir, que brinca, que pula, que dança, que corre. Eu sou feita de sentimentos e emoções, sou constituída por memórias, sou feita de momentos e a história da minha vida eu ainda não posso contar, porque tenho muito há escrever.
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